Utopias Medievais
Por: RAYOFSUN • 18/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 373 Visualizações
Universidade Presbiteriana Mackenzie [pic 1]
José Pedro Ioiro de Moraes – 2H – TIA: 31642926
UTOPIAS MEDIEVAIS
Ciências sociais
Campinas, 22 de novembro de 2016
Índice
1. Introdução P. 3
2. Referencial teórico P. 4
2.1 Robin Hood P. 4
3. Referências P. 5
1. Introdução
Utopia tem como significado mais comum a ideia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível tanto no futuro, quanto no presente, porém em um paralelo. Pode também ser utilizado para definir um sonho ainda não realizado. Uma fantasia, uma esperança muito forte. Utopia é um projeto humanista de transformação social e representa aspectos capitais do humanismo renascentista.
A palavra foi criada a partir dos radicais gregos ou, "não" e, "lugar", portanto, o "não-lugar" ou "lugar que não existe".
Quais as utopias que acompanharam o homem medieval?
- Alternativa/ heresia
- Paz/ o claustro
- Simplicidade/ o bucolismo
- Igualdade jurídica/ Robin Hood
- Autonomia / Guilherme Tell
A preocupação do homem medieval com a constante ameaça da fome. A falta de uma agricultura planejada, as dificuldades de transporte entre uma região e outra, agravadas pela existência dos pedágios que o sistema feudal impunha, além do desconhecimento de métodos de conservação dos alimentos causavam periódica mente longos períodos de carestia, que atingiam principalmente as camadas mais pobres, mas não deixavam de afetar também os indivíduos da s outras classes sociais.
E a fome, quase constante, era ainda o menor dos males se comparado a carestia e a peste, "daí a busca de soluções simb6licas e imaginarias". Mitos e lendas populares medievais são manifestações da presença constante da utopia da abundância, que está também relacionada a ideia primordial do Paraiso Terrestre cristão, no qual o homem, sem trabalho e sem sofrimento, teria lido tudo a sua disposição e comida em abundância. Na citação de um dos contos de Boccaccio podemos visualizar um lugar onde "as vinhas eram atadas com salsichas", um pato podia ser comprado com um dinheiro, "se via uma montanha de queijo parmesão ralado" e corria um rio de vinho "do melhor que se bebeu".
Inversão total, portanto, da realidade do homem medieval. A segunda grande utopia liga-se a outro grave problema vivido pelo homem na Idade Média: a justiça.
Como afirma o autor, "os elementos socialmente mais humildes (...) ficavam inevitavelmente a mercê de nobres, clérigos e funcionários reais ou feudais, muitas vezes donos de grande autonomia e de grande cupidez”.
Mais complexa, pois, que a primeira, a utopia do Milênio envolve a crença de "uma fase de paz, abundancia e justiça” que aconteceria na terra trazendo felicidade ao homem antes do fim do mundo e da possível bem-aventurança da salvação celeste pós-juízo Final. o autor busca as origens dessa crença e suas diversas versões medievais envolvendo a vinda do Anticristo e as especulações sobre os sinais indica livros do fim do mundo, além de levantar a questão das inúmeras profecias/heresias nas quais o elemento subjacente é a expectativa desse momento de paz e justiça.
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