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A Análise das Demonstrações Contábeis

Por:   •  11/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  64 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Análise das Demonstrações Contábeis

Módulo:

Aluno: Rogério Tamião Fernandes

Turma: 0223-2

Tarefa: Análise dos demonstrativos da Magazine Luiza (exercícios 2019 e 2020)

Introdução

Esta atividade visa efetuar uma análise completa dos principais demonstrativos contábeis financeiros (balanço patrimonial e demonstrações de resultados DRE) da empresa Magazine Luiza nos exercícios de 2019 e 2020.

As principais análises serão vertical e horizontal com o intuito de avaliar os maiores grupos e suas variações para compreender as principais estratégias da companhia em termos de suas origens e destinos com capital próprio e terceiros.

Nesta análise também avaliaremos os processos de sinergia e eficiência da companhia dentro dos períodos e se a gestão está evoluindo positivamente na geração de caixa frente aos acionistas.

Além disso avaliaremos os principais indicadores de liquidez, estrutura de capital, lucratividade e rentabilidade da companhia.

Análise horizontal e vertical

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Cálculo dos índices de liquidez

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Cálculo da estrutura de capital

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Cálculo da lucratividade

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Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa

Analisando o Balanço da Magazine Luiza observa-se que nos exercícios de 2019 e 2020 a empresa aplica mais Liquidez (65% - 2019 e 66% -2020), do que na Rentabilidade (34% -2019 e 33%- 2020). As aplicações na liquidez aumentaram mais de 600% e na rentabilidade 6% entre os exercícios.

As aplicações mais relevantes do grupo do Ativo Circulante - Liquidez  correspondem a Caixa e Equivalentes de caixa (5,7%) e foi a que mais variou em relação ao exercício anterior (608%), Aplicações Financeiras (5,5%) foi a que mais recuou em relação ao exercício anterior (-72%), Contas a receber de clientes (15,7%)e teve uma variação (25%) em relação ao exercício anterior e Estoques (24,5%) com uma variação de (55%) em relação ao exercício anterior.


Na análise da rentabilidade, no grupo do Realizável a Longo Prazo, no qual encontramos aplicações que serão transformadas em dinheiro em um prazo superior a 12 meses, a aplicação mais relevante foi no realizável a longo prazo (7,1%), e nas aplicações de caráter permanente (sem intenção de vendas), as mais relevantes estão relacionadas ao grupo do imobilizado (16,2%),  a empresa aumentou as aplicações de rentabilidade em um percentual de 6,3% em relação ao ano de 2019.


Em relação as origens de recursos, a empresa utiliza mais recursos de terceiros (67%), do que origem de recursos Próprios (32%), essas origens sofreram variações entre os exercícios (46%), as origens de recursos com terceiros aumentaram 49% e capital próprio reduziu (3%).

Direcionando a nossa análise para as origens de recursos com terceiros, um média de (51%) serão exigidos em curto prazo e (15%) em Longo prazo.

As origens de terceiros de curto prazo, mais relevantes estão relacionadas a conta de fornecedor (17%)r, origem de recursos operacional), e Empréstimos e Financiamentos (uma média de 4%), origem financeira, as origens sofreram variações entre exercícios.

As origens de terceiros de Longo prazo mais relevante está relacionada a arrendamento mercantil (9,7%), a mesma aumentou (13%) entre os exercícios.

As origens de capital próprio mais relevante estão relacionadas ao Capital Social (26%) e Reservas de Lucro (7%), no qual aumentou 11% em relação ao exercício de 2017.

Em 2019 o percentual deixado aplicado em recursos imediatos, em relação as dívidas de curto prazo são de 3%, já em 2020 foi de 11% um aumento em relação ao ano anterior
A empresa apresenta mais bens e direitos a serem administrados e transformados em dinheiro do que dívidas a serem exigidas. Com um percentual de 169% de liquidez corrente em 2019 e 129% em 2020, mesmo reduzindo o valor do ativo circulante no ano atual, ela apresenta uma boa estrutura de bens e direitos.


A dependência na venda de estoque para o pagamento das dívidas é baixa, o percentual de liquidez seca em 2019 é de 120% e em 2020 80%, houve uma redução expressiva de um ano para o outro, mesmo não sendo preocupante em relação as dívidas é bom adicionar um sinal de alerta para este indicador.

A empresa possui capital suficiente para arcar com todas as suas obrigações em 2019 com um percentual de 124% e em 2020 109%.

A principal origem de recursos utilizados pela empresa para investir no ativo é capital de terceiros sendo 59% de endividamento geral em 2019 e 67% em 2020 sendo que no último ano a dependência de capital próprio diminui bem.

Em ambos os anos as origens de terceiros serão mais exigidas em curto prazo com destaque para o aumento do curto prazo em 2020 sendo 77% no indicador de composição do endividamento.

A empresa possui capital próprio suficiente para suprir a necessidade de aplicação na rentabilidade sendo 66% em 2019 e 81% em 2020 de imobilização do capital próprio
O percentual do ativo comprometido com recursos que geral juros em 2019 foi de 10% e 2020 14%. Nota-se um movimento grande de empréstimos a curto prazo no último ano que não existia no ano anterior.

Os percentuais de imobilização dos recursos não correntes são 44% em 2019 e 55% em 2020, nota-se que no último ano as aplicações de caráter permanente aumentaram bastante.

Em 2019 o lucro líquido representou um retorno de 12% sobre o capital investido gerando um payback de 8 anos, já em 2020 os números pioraram muito e o retorno foi de 5% com um payback de 19 anos.

Em 2019 o lucro líquido representou um retorno de 4,95% sobre o capital investido gerando um payback de 20 anos, já em 2020 os números pioraram muito e o retorno foi de 1,76% com um payback de 57 anos.

Nos analisados em relação a Margem Bruta, o custo está consumindo cerca de 72% - 2019 e 75% em 2020 da Receita Líquida, sobrando uma margem de aproximadamente 24% para suprir as necessidades de investimento no operacional (Administrativo e Comercial), observa-se uma redução da margem bruta de 3% em 2020, isso significa que poderia ter sobrado mais recursos se a empresa tivesse mantido a margem de 27% do ano anterior.

Como as vendas aumentaram 41%, a margem bruta em relação ao seu valor monetários apresentou uma evolução de 28% entre os exercícios.

A empresa está gerando resultado operacional nos exercício em questão, em torno de (5% em 2019 e 1,5% em 2020), redução esta impactada principalmente pelos resultados de equivalência operacional (-54%)e as despesas operacionais que aumentaram 95% em relação ao último ano.

A empresa reduziu seus resultados antes do resultado financeiro em 45%, valor impacto principalmente pela redução de outras receitas operacionais em -76% e a equivalência operacional -54%. Mesmo com o aumento expressivo nas vendas em 2020 a empresa não foi eficiente e aumentou todos as suas despesas também.


Mesmo apresentando margem líquida positiva a empresa merece um ponto de atenção pela piora significativa dos números no período atual, necessitando de uma maior atenção para a efetividade dos processos e entendimento do porque as margens pioraram.

Referências bibliográficas

LIMEIRA, A. et al. Gestão Contábil Financeira. Série Gestão Empresarial – FGV Managemente. 2ª Ed. 2015

        

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