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A COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Por:   •  13/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.849 Palavras (8 Páginas)  •  250 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE ENSINO E TECNOLOGIA DA BAHIA[pic 1]

CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

        

ECONOMIA

João Pedro Silva Pinto Alves

KARL MARX

Vitória da Conquista – BA, 13 de julho de 2019[pic 2]

  1. Introdução

Ainda no século 19, Karl Marx afirmava que “A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes”. Frases como essas atravessaram gerações, sendo citadas até os dias de hoje. Essa característica atemporal das ideias e discurso de Marx, grande idealista do comunismo, o tonou um dos maiores pensadores da humanidade.

Na época Marx levantava discursões acerca dos elementos do capitalismo, como um sistema económico e as suas formas de desenvolvimento, analisando a mercadoria, a moeda, o capital, o trabalho, a mais-valia, a acumulação de capital e as crises. Sua visão central considerava o Homem como ser natural, social, como um ser histórico, e que a história se desenvolve através da luta de classes.

Um dos principais objetivos em sua obra era analisar as contradições internas do capitalismo.  E foi justamente por isso que, mesmo após dois séculos, o filósofo, sociólogo e jornalista continua sendo lembrado.

  1. Biografia

Marx nasceu em 5 de maio de 1818 em Tréveris, uma pequena cidade da Renânia, sob domínio da Prússia, reino da Alemanha. Marx tinha nacionalidade alemã, mas renegou sua pátria e passou a viver grande parte de sua vida em Londres, no Reino Unido.

Marx foi um dos nove filhos de um casal de rabinos de classe média. Naquela época, o povo judeu era proibido de exercer certas profissões e foi por isso que seu pai renunciou à religião judaica e converteu-se ao luteranismo para seguir atuando como advogado.

O pai foi sua maior influência familiar, e embora tenha sido politicamente conservador, estava sempre aberto às questões filosóficas e participava de círculos de intelectuais junto a um amigo, Ludwig von Westphalen, outro homem a quem Marx tinha admiração, dedicando-lhe sua tese de doutorado.

 Devido a amizade dos pais, os filhos das famílias Marx e von Westphalen conviviam muito próximos, como era o caso de Karl e Jenny, que brincavam durante a infância e se casaram em 1843.

No ensino infantil, Marx frequentou uma escola que tinha uma visão educacional próxima das ideias iluministas franceses, o que acabou chamando atenção do governo prussiano, que não via com bons olhos a liberdade e as ideias discutidos ali. Em 1835, Marx entrou pra faculdade de direito visando garantir uma melhor qualidade de vida para sua família. Estudou na Universidade de Bonn, na Alemanha, onde participou de clube de poesia para estudantes, e foi membro de uma associação recreativa de noites de boêmia, por meio da qual entrou em briga com um grupo rival.

Após essa confusão, seu pai o transferiu para a Universidade de Berlim, e apesar de tudo era um aluno dedicado, cursava muitas disciplinas das quais tinha grande interesse nas optativas de filosofia, história da arte e mitologia grega.

Em 1838, ano em que seu pai faleceu, Marx abandonou o curso de direito e ingressou no curso de filosofia. Terminando seus estudos por ter excedido o número limite de semestres e não ter requisitado um prolongamento do prazo, recebendo somente o certificado das aulas assistidas. No entanto ele já havia escrito uma tese de doutorado chamada A Diferença Entre a Filosofia da Natureza em Epicuro e Demócrito, que foi submetida a Universidade de Jena onde adquiriu o título de doutor em filosofia.

Mesmo com um título de doutor, Marx não conseguiu ingressar na carreira acadêmica e virar professor universitário passando a escrever artigos para diferentes jornais. Um deles era a Gazeta Renana, veículo em qual se tornou redator-chefe.

Em 1843, Marx se mudou com a família para Paris, e passou a escrever para o jornal Anais Franco-Alemães, veículo em prol da democracia. Segundo Angelo Sergrilo, professor da USP é nesse mesmo ano que Marx conhece a realidade operária de fato, e entra em contato com organizações de trabalhadores. Assim, suas ideias que eram muito abstratas ganham concretude.

Enquanto estava na capital da luz, Marx conheceu diversos intelectuais do período: o anarquista russo Mikhail Bakúnin, o filósofo francês Pierre-Joseph Proudhon e o alemão Friedrich Engels, com quem teria uma grande amizade e parceria.

Engels por sua vez era filho de dono de fábrica e por ter uma condição de vida melhor, ele ajudou diversas vezes Marx e sua família com recursos financeiros. Juntos, Marx nota que para libertar a humanidade da miséria, da exploração, do desemprego e das desigualdades, que segundo ele era resultado do capitalismo, seria necessária uma transformação social, que chamou de revolução comunista.

“Aí, Marx se torna mais radical e seu materialismo fica mais completo. Ele continua mantendo a dialética de Hegel, mas de forma invertida. Agora, ele acredita que a história é movida a partir da luta de classe, dos conflitos entre as forças produtivas e as relações de produção. Vê que as classes sociais têm interesses diferentes e é o embate entre elas que faz girar o mundo”, explica o historiador.[pic 3][pic 4]

Em 1848 diversas rebeliões operárias contra os governos monarquistas e às recentes transformações decorrentes da industrialização global surgem na Europa. Esses movimentos foram chamados de Primavera dos Povos. Neste mesmo ano, Marx e Engels lançaram O Manifesto do Partido Comunista, obra que pretendiam atingir os operários de todo o mundo para iniciar a revolução.  “Proletários de todos os países, uni-vos!”, escreveram os autores.

O filósofo acreditava que o capitalismo era um sistema fadado a frequentes crises, como explica em seu livro O Capital (1867) , por exemplo, a livre concorrência gerava maior competição entre os fabricantes no mercado e a tecnologia resultante das revoluções industriais exigia cada vez menos mão de obra humana. O que geraria uma crise de superprodução em que a alta oferta não encontra tamanha demanda.

Para Marx, era exatamente em uma dessas crises do capitalismo que o operariado deveria tomar posse do governo e instaurar uma ditadura inicial para reprimir a contrarrevolução da burguesia. Neste primeiro momento, dar-se-ia início ao socialismo, e cada indivíduo trabalharia de acordo com sua especialização.

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