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A CRISE DA BOLHA IMOBILIÁRIA

Por:   •  26/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  474 Visualizações

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ETEC DE MAIRINQUE

DEBORA CRISTINA VIOTO RODRIGUES

FABÍOLA ALVES DE ALMEIDA

JÉSSICA SANCHES BARBOSA PEREIRA

MAYARA BERTANHA FREITAS

THAYNÁ SANTOS DE SANTANA

A CRISE DA BOLHA IMOBILIÁRIA

MAIRINQUE

2017


SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO3

  1. O QUE FOI A CRISE DA BOLHA IMOBILIÁRIA3
  2. O IMPACTO NA ECONOMIA BRASILEIRA4
  3. A ECONOMIA NOS E.U.A APÓS A CRISE5

    REFERÊNCIAS6

INTRODUÇÃO

"Real state bublle" - Crise da bolha imobiliária Americana. Enquanto os EUA enfrentava sua pior crise imobiliária em 2008, nós aqui no Brasil passávamos pela "Marolinha" do nosso então presidente Lula. (Cito apenas para situá-los da época em que ocorreu a bolha). De um modo geral podemos dizer que as financeiras Americanas confiaram de modo excessivo em clientes que não possuíam um bom histórico de pagamento de suas dívidas. Aprovavam o financiamento apenas com o RG em mãos, não sendo nada burocráticos para conceder o empréstimo. Por conta disso, os EUA por pouco não enfrentou uma crise semelhante a "Grande Depressão" de 1929, onde ocorreu a quebra dos maiores bancos Americanos.

Falaremos com maiores detalhes o que causou a crise e suas consequências, e como isso afetou o mundo todo inclusive o Brasil.

1. O QUE FOI A CRISE DA BOLHA IMOBILIÁRIA

           No ano 2000, houve uma mudança de dólares do mercado de ações para o de habitação. Na intenção de aumentar ainda mais a bolha , havia muito dinheiro barato disponível para novos empréstimos. Assim que as pessoas notaram o aumento e valorização dos imóveis, elas começaram a comprar casas e apartamentos. Para esses financiamentos, não era necessário nenhum tipo de aprovação ou entrada, eram ofertas ilimitadas de dinheiro, dessa forma a economia fluiu. Para cada empréstimo realizado, os bancos securitizavam esse empréstimo e passavam o risco para uma segunda pessoa. Em determinadas áreas do estado, como Califórnia e Flórida, os preços começaram a subir em torno de 20% ao ano, em Las Vegas chegou a 40%. De 2003 a 2007, os empréstimos subprime aumentaram de 292% de 332 bilhões para 1.3 trilhão.  Porém, já em 2006 o mercado imobiliário americano atingiu o pico e começou a surgir os primeiros problemas, foi quando alguns empréstimos subprime começaram a deixar de serem pagos.

Em agosto de 2007 os imóveis começaram a desvalorizar muito e tornaram-se difíceis de vender, a opção momentânea era o refinanciamento. Só que todos tiveram essa mesma ideia, e como havia muitas casas no mercado para serem negociadas, as taxas se elevaram muito e o investimento em imóveis se transformou em um desastre.

Sendo assim, a inadimplência dos milhões atingiu fortemente os bancos norte americanos, que perderam muitos bilhões de dólares, a bolsa de valores de Nova York despencou, investidores tiveram grandes prejuízos e retiraram os investimentos, o que levou a um problema generalizado e à consequente falha da economia mundial, deu-se fim a era do crédito fácil e o estouro da crise.

2.O IMPACTO NA ECONOMIA BRASILEIRA

O Brasil não foi afetado diretamente, o governo buscou se cercar de ações para evitar que os bancos brasileiros entrassem nessa quebradeira, mas a incerteza na economia mundial fez com que os bancos nacionais começassem a mudar sua postura quanto à liberação de crédito, diminuindo seus prazos de amortização e elevando as taxas de juros. Isso na verdade ajudou aos bancos aumentarem suas receitas, melhorando suas rentabilidades

O então Presidente Lula e sua equipe econômica apostaram no mercado interno para manter o crescimento do país. Para estimular o consumo e fazer a economia girar, o governo baixou os juros, diminuiu a alíquota de impostos para produtos da linha branca, materiais de construção e automóveis e liberou bilhões de reais em depósitos compulsórios para os bancos, com o intuito de estimular o setor financeiro a emprestar mais. “O Brasil se apoiou na expansão do consumo interno e conseguiu se consolidar como um mercado forte. Não houve por aqui nenhum impacto muito terrível, como o aumento do desemprego que se viu na Europa e nos Estados Unidos.

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