A Década Perdida
Por: GNCE • 24/4/2017 • Monografia • 2.465 Palavras (10 Páginas) • 348 Visualizações
“A DÉCADA PERDIDA”
(1980 A 1990)
FACULDADE SANTA CECÍLIA DE PINDAMONHANGABA
PINDAMONHANGABA
2017
A DÉCADA PERDIDA (1980 - 1990)
Trabalho apresentado ao Curso de Economia Brasileira, em cumprimento à exigência parcial para Orientação Específica do Prof....
PINDAMONHANGABA – SP
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------ 4
2. A DÉCADA PERDIDA (1980 – 1990) ------------------------------------------------- 5
2.1. INFLAÇÃO E DESCONTROLE ------------------------------------------------------ 6
2.2. MOBILIZAÇÕES SOCIAIS ----------------------------------------------------------- 7
3. OS PLANOS ECONÔMICOS DA NOVA REPÚBLICA ------------------------- 7
3.1. PLANO CRUZADO --------------------------------------------------------------------- 7
3.1.1. MEDIDAS TOMADAS --------------------------------------------------------------- 7
3.1.2. CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMÍA ------------------------------------- 8
3.1.3. MOTIVO DO FRACASSO ---------------------------------------------------------- 8
3.2. PLANO CRUZADO NOVO ------------------------------------------------------------ 9
3.2.1. MEDIDAS TOMADAS ---------------------------------------------------------------- 9
3.2.2. CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMÍA -------------------------------------- 9
3.2.3. MOTIVO DO FRACASSO --------------------------------------------------------- 10
3.3. PLANO BRESSER --------------------------------------------------------------------- 10
3.3.1. MEDIDAS TOMADAS -------------------------------------------------------------- 10
3.3.2. CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMÍA ------------------------------------ 10
3.3.3. MOTIVO DO FRACASSO --------------------------------------------------------- 11
3.4. PLANO VERÃO ------------------------------------------------------------------------- 11
3.4.1. MEDIDAS TOMADAS -------------------------------------------------------------- 11
3.4.2. CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMÍA ------------------------------------ 12
3.4.3. MOTIVO DO FRACASSO --------------------------------------------------------- 12
4. OS PROJETOS SE ENFRENTAM -------------------------------------------------- 13
5. ECONOMIA ESTAGNADA ------------------------------------------------------------ 14
6. CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------- 15
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------16
INTRODUÇÃO
A década de 80, ficou conhecida dentro do âmbito econômico, como a “Década Perdida”. Houve desaceleração da economia onde, o PIB perdeu força, a inflação acelerou, houve queda da produção industrial, salários desvalorizados, um alto índice de desemprego, entre outros indicadores que tornaram o período insignificante.
No ponto de vista político, os anos 80 foi literalmente uma década ganha. Pelos inúmeros partidos populares que deram fruto as maiores mobilizações sociais da história brasileira e o fim da ditadura (1964-1985), e da publicação da nova Constituição de 1988. Mesmo passando por um período de consolidação, chegou a democracia no ano de 1988 quando governava José Sarney, quem encontrou o país com graves problemas sociais e econômicos devido a inflação e a dívida externa.
A partir desse período, o país passaria por diversos planos econômicos contínuos. Desses planos, comentaremos alguns, que ocorreram entre (1986 – 1989), os quais foram: O Plano Cruzado, o Plano Cruzado Novo, o Plano Bresser e Plano Verão.
Esses planos interferiram substancialmente na economia brasileira, e devido ao fracasso, o país chegou a uma hiperinflação, com a desvalorização da moeda em três decimais em três anos e a população passou por muitos problemas.
2. A DÉCADA PERDIDA (1980 – 1990)
Na década dos 80, se pensava buscar um maior desenvolvimento ligado à infraestrutura física do país, como o transporte, energia, comunicações, entre outros e também na infraestrutura humana, demonstrada no desenvolvimento da educação, saúde e organização social do povo. Sampaio (1988), afirma que infelizmente essa década foi negativa, tanto pela queda do PIB, como pelo marcante desconcerto social. Nesse período o desemprego aumentou. A educação pública estava em crise e houve a diminuição dos recursos para a saúde. Em câmbio, o desenvolvimento sócio político foi grande, surgiram muitas entidades e partidos, entre eles o PT, a CUT, o MST, entre outros e a nova Constituição de 1988.
O comportamento do PIB: em 1989 foi apenas 22% superior ao de 1980, crescendo a uma taxa média de 1,7% ao ano, estagnado em termos per capita, muito longe do histórico de 7%”. No âmbito econômico, os 80 marcou o fim do longo ciclo nacional-desenvolvimentista, de 1930, onde no espaço de cinco décadas, o Brasil deixou de ser uma economia agroexportadora e importadora de manufaturados para se tornar uma sociedade industrial moderna, para começar a desacelerar nos anos 1980 que marcou o fim de um tempo para o capitalismo mundial e a inviabilização do projeto desenvolvimentista nos países da periferia. As economias avançadas, entraram em declínio. Houve uma desaceleração mundial
Um dos motivos foi porque a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) aumentou preços do petróleo a nível internacional durante 6 anos consecutivos, prejudicando o Brasil que dependia da importação do produto.
2.1. INFLAÇÃO E DESCONTROLE
Aqui entram em xeque os modelos de desenvolvimento apoiados em altas doses de endividamento externo. Os créditos fartos a juros baratos no mercado internacional terminaram.
João Figueiredo (1979-85), tomou medidas drásticas com o fim de deter a apreciação da moeda nacional, incentivar as exportações e fazer frente ao aumento do déficit em conta corrente, o que levou o cruzeiro a uma desvalorização de 30% em 1979 e à acentuação da desaceleração econômica, do descontrole inflacionário e do desconserto nas contas públicas é marcante. Em 1980, a inflação marca 100% ao ano. Apesar do aumento dos preços dos importados, o balanço de pagamentos registrou enormes déficits. Em 1981, o país entrava em uma recessão que perduraria até o segundo semestre de 1982.
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