A Economia Brasileira
Por: Guilherme Parisotto • 28/11/2017 • Resenha • 1.856 Palavras (8 Páginas) • 318 Visualizações
Disciplina: Economia Empresarial – Profa. Marina Andreolli
Resenha - Aula 01
Nome: José Guilherme Parisotto
Texto: Capítulo 2: Políticas Econômicas – Carlos Ilton Cleto, Lucas Dezordi
O capitulo em questão se destina a conhecer a visão macroeconômica da economia, como se
comportam os agregados econômicos e a variáveis econômicas como juros, moeda, câmbio,
desemprego, renda em relação a políticas econômicas que um país pode adotar para
transformar sua realidade e afetar a vida de todos.
Dessa forma, os autores começam explicando o que são políticas econômicas, são “as ações
tomadas pelo governo, que, utilizando instrumentos econômicos, buscam atingir determinados
objetivos macroeconômicos”, assim, o governo, por ser um agente de grande peso na economia
pode afetar certas variáveis para obter resultados positivos.
O setor público, por sua vez, usa essas políticas para cumpri suas funções essenciais que os
autores caracterizaram em quatro áreas de grande abrangência:
- Reguladora: “o estado deve regular as atividades econômicas mediante leis e disposições
administrativas”, criando um ambiente institucional propício para o aumento da confiança dos
agentes econômicos. No início do governo Lula em 2002, a ideologia do Partido dos
Trabalhadores (PT), era muito subversiva em relação aos ideais de economias de mercados
civilizados, havia um certo receio dos agentes econômicos: quebra de contratos, calote da dívida
entre outros, sendo necessário ao presidente elaborar uma “carta aos brasileiros”, dizendo que
iria se comprometer a dar continuidade ao governo anterior.
- Provedora de bens e serviços: “o governo também deve prover ou felicitar o acesso a bens e
serviços essenciais”, que fogem do interesse do setor privado.
- Redistributiva: “políticas econômicas devem atingir e vir a beneficiar os mais necessitados da
sociedade”. Um exemplo disso, foi a grande obsessão do governo lula em 2002 pelas reformas
sociais ocorridas em seu mandato, com programas de transferências de renda, como o bolsa
família, que atingiu mais de 50 milhões de pessoas no pais, reduzindo a pobreza no pais em
cerca de 70%, isso só foi possível devido ao bom desempenho da economia, trazendo maiores
arrecadações de impostos ao governo.
- Estabilizadora: formuladores de políticas econômicas devem estar preocupados em
estabilizar/controlar os grandes agregados macroeconômicos, tais como, taxa de inflação, taxa
de desemprego e nível de produção, com o intuito de beneficiar a população. No governo FHC,
em 1994, foi realizado o Plano Real para a estabilização da economia, com intuito de reduzir a
inflação e alinhar os preços relativos do mercado, em seguida no governo Lula (2002), houve
uma continuidade dessa austeridade, com a lei de responsabilidade fiscal, estabelecendo
também metas de inflação, controlando o desemprego e o déficit em conta corrente, com
regime cambial flutuante (o tripé macroeconômico), fornecendo mais confiança a economia
brasileira.
Assim, as políticas que o governo pode-se utilizar para estabilizar e controlar os grandes
agregados econômicos, cumprindo suas funções essências, são: divididos em três grandes
grupos: política monetária, fiscal e cambial.
Política Monetária
Segundo os autores, a política monetária “tem como objetivo controlar a oferta de moeda na
economia. Determinar a quantidade de moeda (dinheiro) na economia é função do Conselho
Monetário Nacional (CMN), com participação do Banco Central do Brasil (BACEN) ”, que atua de
forma independente do governo central.
A política monetária atua no controle da oferta de moeda (liquidez) para determinar a taxa de
juros de referência do mercado, o “preço do dinheiro”. Nesse sentido, o BACEN eleva a taxa de
juros retirando dinheiro da economia (diminuindo a oferta monetária), e reduz de forma inversa.
Além disso, ao controlar a moeda, a política monetária está controlando os meios de
pagamentos, visto que aquela representa de uma economia, de forma mais liquida, o papel
moeda e os depósitos à vista no banco comerciais, visando estabilizar o nível de preços geral da
economia. “Os governos que necessitam diminuir a taxa de inflação reduzem a oferta de moeda
e aumenta a taxa de juros”, como por exemplo ocorreu no governo Dilma, na tentativa de
controlar a inflação.
O BACEN pode alterar os meios de pagamento utilizando quatro instrumentos:
a) Operação de mercado aberto: “são caracterizados pela compra e venda de títulos
públicos do Banco Central, sendo de emissão própria ou do Tesouro Nacional”. Na
compra de títulos públicos do mercado, o BACEN aumenta a oferta de moeda, retirando
um ativo (título) que não é
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