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A Economia Brasileira

Por:   •  25/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  110 Visualizações

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Respostas:

  1. O processo de substituição de importação (PSI) é uma política desenvolvimentista voltada para a industrialização da economia interna, a fim de reduzir a importação de bens industrializados e de formar e incentivar os investidores internos a desenvolverem as indústrias de bens de maior valor agregado. No Brasil teve início na década de 30 e durou até o final da década de 70.

Além de aumentar a produção interna, o PSI admite que a liderança do crescimento econômico fique no setor industrial, tornando este o maior responsável pela determinação dos níveis de renda e de emprego.

A relação entre o PSI e o estrangulamento externo é de certa forma relativa, uma vez que era necessário a importação de bens de capital e matérias primas fundamentais, e também regular já que a tendência era se repetir sistematicamente ao longo do processo. Porém é importante compreender, além disso, que conforme determinado setor aumentava, gerava-se estrangulamento em outros, e essa demanda era atendida através de importações.

  1. Qual foi a intenção do Governo com a política cambial na década de 30 e quais foram as consequências disso?

 

A política cambial da década de 30 foi uma medida de desvalorização cambial protecionista com tentativa de proteger o produtor cafeeiro, porém algumas graves consequências vieram por conta dessa medida.

A desvalorização cambial teve como proposito manter o lucro do café mesmo que a compra no exterior tivesse caído, com isso o produtor exportaria menos e teria o mesmo valor em dinheiro nacional, mantendo a renda do cafeicultor sustentava, também, o nível de emprego evitando que as quedas no mercado internacional afetassem a geração de emprego na economia brasileira.

Porém, é importante analisar, também, o ônus da desvalorização cambial. A queda de preços do café no exterior mostrava excesso de oferta, o que camuflada pela desvalorização veio a gerar a superprodução de café. Outro ponto importante para analisarmos é que no Brasil da década de 30 as importações eram a base do consumo e a política de desvalorização teve efeito inflacionário sobre produtos importados, fazendo assim com que as perdas fossem para todos e não apenas para o setor cafeeiro, como teria sido.

  1. Analisando as tabelas 1 e 2 pode-se perceber os efeitos dos investimentos massivos realizados em setores industriais considerados chave para o desenvolvimento econômico durante o período de governo JK. Pode-se inferir através dos dados que houve crescimento econômico, pautado pela maior participação da indústria no produto total brasileiro. A substituição de importações foi assim, uma política voltada para o desenvolvimento da indústria de base, principalmente nos setores de transportes, energia e construção, os quais são responsáveis pelas maiores taxas de transbordamento. O investimento público nesses setores, garante as condições estruturais para investimentos em cadeia nas indústrias de bens de alto valor agregado, como o setor automobilístico. Dessa forma, incentivando a produção interna, o governo JK promovia a indústria interna brasileira, além de impor barreiras à importação desses bens para que o mercado interno fosse aquecido e sustentasse a demanda por esses produtos. Contudo, sabe-se que uma falha nesse período foi a não promoção do diversificação das exportações, de forma que as crises internacionais afetassem fortemente o crescimento e desenvolvimento atingido nesse período.

Além disso, deve-se notar que o Brasil contava e ainda conta com uma necessidade alta de importação de bens de capital como os maquinários.

        

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