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A Economia Brasileira

Por:   •  27/8/2023  •  Resenha  •  1.987 Palavras (8 Páginas)  •  74 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense – UFF

Curso: Administração Pública

Polo: Nova Iguaçu

Aluno: Alexandre Vilar de Araujo

Matrícula: 19213110225

Avaliação a Distância parte A

Texto 1: A historiografia da industrialização brasileira de Alexandre Macchione Saes

A industrialização brasileira tomou seu primeiro passo quando da chegada da família Real portuguesa ao Brasil em 1808, naquela ocasião D. João VI revogou decisão tomada em 1785 que proibia manufaturas no país, com isso foi-se encaminhando o país para uma possível industrialização futura. Porém foi só no meado do século XIX que a industrialização se iniciou de verdade.

Na transição do século XIX para o XX a cidade com maior potencial mercantil do país era o Rio de Janeiro e São Paulo ocupava posição estratégica na produção agrária, especialmente na produção de café.

A industrialização começou a ocorrer, oficialmente, a partir de 1930 quando Getúlio Vargas lançou seu plano de governo nesse sentido e aproveitou para isso as condições favoráveis no mercado exterior.

Entre os anos de 1940 e 50 a indústria de base foi muito valorizada no Brasil, até então o país não possuía uma base industrial tão robusta que comportasse um crescimento industrial tão relevante.

Já a partir de 1970 surgiram novas abordagens para a industrialização nacional, havia uma preocupação, pois o limite de desenvolvimento da indústria pensada como um projeto político já tinha chegado a seu fim, e frente ao capitalismo brasileiro o governo e a indústria necessitavam de uma nova abordagem. Fernando Henrique Cardoso foi o pioneiro, em 1960, ao lançar o livro “Condições sociais da industrialização” debruçava-se em explicar as oscilações da balança comercial não somente pela ótica econômica, mas também levando em conta os fatores do desenvolvimento do capitalismo no país bem como a economia mercantil e a divisão do trabalho.

Já para Sérgio Silva a origem da industrialização do país vinha do desiquilíbrio externo de outros países que provocava nos países subdesenvolvidos consequências de busca por mudanças na acumulação, como a elevação de produção, para que os países subdesenvolvidos pudessem preencher a lacuna que os outros países deixaram deveria ser competitivo e ter mercadorias para suprir essa lacuna de oferta.

Texto 2: ESTADO E ECONOMIA NO BRASIL: 1930-1964. FUNDAMENTOS DA CONSTRUÇÃO DE UM CAPITALISMO URBANO-INDUSTRIAL PERIFÉRICO

Os fatos ocorridos no período dos anos de 1930 a 1960 foram decisivos para determinar a estrutura socioeconômica de nosso país. Os anos de 1930 foi uma década de reestruturação da infraestrutura fabril de base, aproveitou-se as crises internacionais, como a recessão de 1929 que abalou o mundo financeiro, para que houvesse um crescimento interno forte, deixando assim o país um pouco mais independentes dos insumos externos. O governo centralizador de Vargas importante para a tomada de decisões que valorizaram a produção doméstica.

Ainda durante o ano de 1930 ocorreu uma revolução que contrapunha o poder das Oligarquias rurais cafeeiras, que até então dominavam o cenário político e econômico do país, essa herança da Velha República foi sendo substituída pela dominância do pensamento de expansão industrial. Junto a isso foram criadas políticas de proteção aduaneira e cambial além de uma legislação social que visava sanar os conflitos entre as classes urbanas de donos de fábricas e operários, com isso foram surgindo os primeiros direitos trabalhistas.

Nos anos durante a Segunda Guerra Mundial que durou de 1939 a 1945 os países envolvidos diretamente no conflito não puderam suprir as necessidades de seus compradores, entre eles o Brasil. Diante do quadro o país se viu obrigado a aumentar sua produção interna e também vislumbrou a oportunidade de expandir suas exportações, nesse período o café brasileiro se valorizou quase que 100 por cento. Não somente o café, mas também produtos têxteis, minerais e manufaturados tiveram suas exportações ampliadas em larga escala.

No pós-guerra observou-se grande investimento do governo na indústria de base. Esses investimentos foram realizados à base de emissões monetárias e isso agravou muito a situação inflacionária do país.

Em outubro de 1945 Getúlio Vargas foi deposto pelos militares e o General Eurico Gaspar Dutra ganhou a eleição pelo PSD.

Os dez primeiros anos após a guerra foram de incremento de indústrias leves de consumo, além do início da indústria de bens e consumo como as de: eletrodomésticos.  

Texto 3: Brasil (1955-2005): 25 anos de catching up, 25 anos de falling behind.

A evolução do capitalismo pode ser dividida em cinco revoluções tecnológicas, quais sejam: a revolução da máquina a vapor, da eletricidade, da tecnologia da informação, da internet e da inteligência artificial. Cada revolução dessas traz consigo uma vontade de reorganizar a estrutura produtiva anterior.

Cada nova revolução tecnológica traz um novo paradigma tecnoeconômico, o que encadeia grande aumento na produtividade, abrindo novas oportunidades para conhecimentos novos de como se pode realizar coisas antigas de forma mais eficiente e assim possibilitar novos caminhos econômicos para as nações.

De acordo com a doutrina neoshumpeteriana os países que ingressam como precursores nas novas revoluções serão mais bem-sucedidos no futuro do que os que deixam essa oportunidade de modificação e aperfeiçoamento passar.

Entre os anos de 1950 a 1980 a maior contribuição para o PIB mundial era da América Latina, o que mostra que esses países em desenvolvimento aproveitaram a lacuna de desenvolvimento deixada no mercado pelos países desenvolvidos, principalmente àqueles que tiveram participação direta na Segunda Guerra Mundial, que por causa disso tiveram que deixar alguns setores de suas economias exclusivos na produção de itens bélicos deixando lacunas que seriam preenchidas por aqueles que melhor se qualificassem industrialmente. Nesse quadro foi o Brasil que naquela época participou com 75% do ganho de PIB da América Latina.

Porém após passados esses anos o Brasil não se manteve na vanguarda desses números, pelo contrário. O país perdeu espaço para os países e regiões asiáticas, que detinham praticamente todo o ganho de PIB entre os países em desenvolvimento.

No período de Instalação de uma nova revolução existe grande oferta de novas tecnologias e a produtividade alcança grandes patamares, isso ocasiona uma supervalorização dos papéis das empresas de tecnologias e um ganho de capital que futuramente irá se transformar em uma bolha financeira que não se sustenta e ocasiona colapso mercadológico acabando por deixar um capital ocioso que não irá produzir conforme a demanda necessita.

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