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A Escola Mercantilista

Por:   •  26/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  514 Visualizações

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BRUE, I., S; GRANT, R. R. A escola mercantilista In: História do Pensamento Econômico. 8 ed.  – São Paulo: Ed Cengage Leaming, 2016, p. 13-34.

Resumo

Escola Mercantilista aborda inicialmente da doutrina econômica a qual era conhecida como mercantilismo dentre o período da idade média e do triunfo do laisssez-faire. O cenário histórico da escola aponta que autonomia dos povos feudais vagarosamente deu início ao sistema de capitalismo comercial. Com o ouro no hemisfério ocidental, o comercio cresceu e fomentou a teorização dos metais precisos. Mesmo a produção sendo pequena a interação do mercado com o produtor e o consumidor era cada vez maior. O mercantilismo apresenta diversas características, dentre elas os principais dogmas, ou seja, os principais princípios da escola que são: O ouro e prata sendo a forma mais desejável de riqueza e também visto por alguns mercantilistas como o único molde de riqueza que valia ser almejado. O segundo é nacionalismo, onde os países não podem fazer importações conjuntamente maiores do que exporta. Desse modo buscava-se uma balança comercial favorável. Isto é, existia uma quantidade certa de recursos econômico no mundo e um país só poderia aumentar seus recursos somente a custo do outro país. É importante ressaltar que o nacionalismo acarretou de forma natural ao militarismo. O terceiro trata da importação isenta de taxas de matérias primas, no que compete a ênfase nas exportações uma obstinação com relação às importações. Diante disso havia proibições oponentes de saída de matérias primas, dessa forma ajudava a manter os preços baixos de exportações de produtos acabados. Outro dogma trazido é a colonização e monopolização do comercio colonial, onde eram mantidas as colônias constantemente dependentes e submissas ao país colonizador pelos que eram a favor da colonização, no caso os capitalistas mercadores. Enfim os demais princípios são: Oposição e pedágio, fonte de controle central e importância de uma população numerosa e trabalhadora. A escola mercantilista visou beneficiar de modo especial os mais poderosos que eram os capitalistas mercadores, os reis e também os funcionários do governo. Pode ser observado na França um teor feudal mais intenso, sendo que os interesses monopolistas radicais obtinham um resultado maior em obter a interferência do governo ao seu favor. É importante ressaltar que as regulamentações mercantilistas também foram dadas ao grupo de funcionários do governo, dentre esse grupo estavam os inspetores, juízes e oficiais de justiça. Ou seja, o governo francês arrecadava uma receita considerável a qual era proveniente de multas e concessões e também de privilégios de monopólios vendidos para lucros empresariais. E desse modo os funcionários mantinham uma porcentagem dessas multas. O acumulo de ouro e prata mesmo sendo exagerado tinha sentido no período de transição entre a economia dominante independentemente da Idade Média e também a economia do dinheiro e do crédito dos tempos modernos. Diante disso o comercio crescia de forma rápida exigindo que houvesse mais dinheiro em circulação, sendo que os bancos eram insuficientemente desenvolvidos para produzir. Os mercantilistas também tinham conhecimento de que a entrada dos metais preciosos tornava mais fácil a cobrança de impostos, pois os preços elevariam se a quantidade de dinheiro subisse à medida que o comercio aumentasse. E também não era só o volume de mercadoria que estava aumentando, as famílias soberanas estavam sendo levadas para a economia de mercado. Também é importante ressaltar que os mercantilistas contribuíram de forma permanente para a economia ao destacar a importância do comércio internacional. Mas mesmo com essas contribuições, foram poucas as contribuições dos mercantilistas para a teoria econômica que conhecemos hoje. Pois os mesmos não compreendiam que o que tornava mais rico um país não é o fato de empobrecer os países vizinhos, mas sim encontrando uma quantidade maior de recursos naturais, e diante dessas descobertas poderia ser produzir mais bens de capital empregando a mão de obra de maneira mais conveniente. Mas apesar dessas contribuições diretas houve também contribuições indiretamente para economia, como por exemplo, influencia permanente a atitude em relação ao mercador. Portanto havia classificação de pessoas. Quem era envolvido nos negócios era classificado como desprezível, ou seja, de segunda categoria. Outro fator que contribuiu de forma indireta foi impacto indireto na economia por parte do mercantilismo o que promoveu o nacionalismo. E o último fator foi à ajuda por parte dos ancestrais da corporação moderna para transformar a organização econômica da Europa, desse modo foram introduzidos novos produtos o que providenciou o escoamento para bens manufaturados e também incentivos para o crescimento do investimento do capital. O capitulo dois aborda sobre alguns mercantilistas, como por exemplo, Thomas Mun, o qual tinha como visão que a riqueza de um país era o seu ouro e, portanto, as exportações traziam essa riqueza, mas em contra partida causam a perda desse ouro.  Desse modo deveria reprimir as importações.  Ele também acreditava que a resposta não estaria nem na produção e muito menos no acumulo de bens de capital e sim em um excesso de exportações. O mesmo também se expôs a favor do comercio multilateral, em vez do comercio bilateral. Diante disso ele incluiu no balanço de pagamento o valor do frete para envio de bens, seguro e também despesas dos viajantes entre outras coisas. O segundo mercantilista citado é Gerand Malynes o qual estimulou que a regulamentação de bens pelo governo era importante para assegurar as exportações de alta qualidade. Afirmando que, por exemplo, a roupa que é feita corretamente é mais vendável no exterior, pelo fato de haver muitas falsificações, sendo assim o haveria aumento do comercio para bem geral do reino.  Malynes também desenvolveu a noção mercantilista a qual trazia que, mais dinheiro em um país aumentaria os preços o que fomentaria o comercio. Charlie Davenant também é considerado um mercantilista o mesmo é visto como crítico por misturar o novo com o velho. Ele afirmava que o reino poderia ganhar todo o auxílio ou o lucro integral de um produto exportado se o mesmo fosse produzido de matérias primas domesticas. Também era a favor de guerras entre o mesmo país. Pois assim as guerras causariam mais perdas ao reino do que ganho causado pela exportação, o que afetaria a economia. O quinto mercantilista apresentado é Jean Baptiste Colbert o qual era visto como o coração e a alma do mercantilismo, ele acreditava que a força do estado necessita de suas finanças e as mesmas estão ligadas a cobrança de impostos. Cobert era a favor da expansão das exportações, da redenção de importações e também de leis que impedissem a saída de ouro e prata do país. Para ele a agricultura iniciou a guerra por terra, mas eram importantes para o enriquecimento, as colônias seriam ótimas para mercados. Também era a favor da população grande, trabalhadora, mas que fosse mal paga e que crianças deveriam trabalhar o mesmo também buscou cancelar 17 feriados santos. E por último é apresentado o mercantilista Sir Willian Petty, economista cientista e filosofo. O qual apresentou a utilização dos métodos quantitativos que denominou de aritmética política como um meio de análise de riqueza do país. Perante isso ganhou uma grande fortuna com sua visão mercantilista, as quais interviam a economia clássica, sendo favorável. Petty tinha algumas ideias, como por exemplo, defendia um comercio exterior mais livre, o mesmo acreditava que o estado deveria empregar pessoas desempregadas. Desse modo ele foi um prenunciador dos economistas contemporâneos. Expondo assim várias outras ideias, como inclusão da nação de velocidade, divisão do trabalho e a teoria do valor do trabalho.

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