ECONOMIA POLÍTICA ESCOLA MERCANTILISTA
Por: JUNIOR CEZAR • 16/3/2019 • Resenha • 1.311 Palavras (6 Páginas) • 283 Visualizações
Acadêmico: JUNIOR CEZAR ARRUDA
Professor: JOSÉ ROBERTO GOMES ALBÉFARO
Disciplina: ECONOMIA POLÍTICA
ESCOLA MERCANTILISTA
Com a estagnação da comunidade feudal, surge o mercantilismo entre a Idade Média e o período do triunfo do laissez-faire, o domínio da navegação contribuiu significativamente por volta de 1500 a 1776, mas o crescimento do comercio não ficou restrito a relações externas dos países destacando também em suas relações internas.
"Respiravam" o ouro e prata, definindo poder e riqueza de um pais, ampliando assim o uso da moeda. O mercador representava um elo forte entre produtor e mercador, no entanto, eram vistos como negociantes desprezíveis por algumas classes que não se conformavam em ter pessoas que ganhasse dinheiro apenas comprando coisas baratas dos produtores e vendendo em valor superior aos consumidores.
Do anseio nacionalista surge os estados nacionais, logo os mais poderosos conquistavam colônias colocando em ênfase a expansão econômica e militar, sendo assim os mercadores conquista sua importância e dignidade. Podemos destacar como principais dogmas da escola mercantilista formada basicamente pelo conjunto de doutrinas. A febre do ouro e prata que definia a riqueza do pais no montante dos metais preciosos, o objetivo era exportar em maior quantidade, ganhando valor superior de moedas e importando o mínimo possível. O nacionalismo estabelecia que cada indivíduo deveria promover a exportação e através de seus vizinhos adquirir riquezas.
As proibições contra o movimento de saída de matérias-primas ajudavam a manter baixos os preços de exportações de produtos acabados. Colonização e monopolização do comercio colonial ou bilateralidade. Um grande controle do comercio gerando monopólio, o governo como ferramenta reguladora desses privilégios, tendo como maiores beneficiários os capitalistas mercadores, os reis e os funcionários do governo, surgiu aí um grande esquema de enriquecimento dos mais influentes. O resultado disso e o aumento da coleta de ouro e prata resultando em maior ganho econômico em guerras.
Vale destacar a importante contribuição que mercadores deram a economia, mostrando a importância do comercio internacional, a noção econômica de contabilidade conhecida hoje de balança de pagamento entre nação e o resto do mundo, além do mais os mercadores não enriqueciam somente a si mesmos, mas o rei e ao reino.
Ainda vivenciamos algumas doutrinas do mercantilismo, por exemplo as ideias e politicas presentes nos séculos XX e XXI apresenta semelhanças nas ideias de 200 a 300 anos atrás, vale destacar a Grande Depressão mundial da década de 1930, que a nação de forma exagerada subiu suas tarifas com objetivo de desvalorizar suas moedas enfraquecendo suas importações. Porém, não contavam com possibilidade de os parceiros comerciais resistirem a essas medidas. O montante disso foi perda dos ganhos com especialização e o comercio internacional e o colapso do sistema monetário internacional.
Ao longo do tempo surge estudiosos/comentaristas apresentando várias ideias acerca do mercantilismo. Gerard Malynes, percebeu que o comercio havia sido considerado desprezível pela aristocracia. No entanto Malynes defendeu fielmente os mercadores. Ele também promoveu a ideia de que a regulamentação de bens pelo governo era necessária para promover exportações de qualidade. A ideia de que um pais com grande quantidade de dinheiro estimularia o comércio elevaria os preços foi desenvolvida por Malynes.
Charles Davenant também conhecido como mercantilista esclarecido. Ele afirma que se um reino utiliza sua própria matéria prima ele terá valor inteiro de um produto exportado. Davenant deixou claro sua preferência por guerras internas do que disputas externas, citando a economia como motivo subjacente. Ele considerava os mercadores indignos de confiança e clamava domínio do governo. Deixava claro que a riqueza de um pais baseava na sua produção e não ouro e prata, sendo a favor do excedente de comercio.
Jean Baptiste Colbert (1619-1683) simboliza o coração e a alma do mercantilismo, Ele foi ministro da Fazenda na Franca de 1661 a 1683, no reinado de Luis XIV. Veio de uma família de mercadores de bens secos), chegou a uma posição de grande poder, na maioria das vezes por meios inescrupulosos. Ele era a favor da expansão das exportações, da redução de importações e de leis que impedissem a saída de ouro e prata do pais.
Sir William Petty (1623-1687) Petty em suas relações mercantilistas era favorável ao comercio exterior mais livre, ele acreditava que isso impediria o contrabando que estava ocorrendo. Ele queria que a importação fosse taxada de modo a ficar mais caro que as mesmas coisas cultivadas ou produzidas internamente, assim como outros mercantilistas, Petty se mostrava a favor da grande população, porem baseava sua no conceito de retornos maiores para o governo, reduzindo custos de governar uma grande população.
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