A Pecuária e o Progresso do Povoamento no Nordeste
Por: Mariana Brígida • 17/10/2017 • Trabalho acadêmico • 970 Palavras (4 Páginas) • 809 Visualizações
8 A Pecuária e o Progresso do Povoamento no Nordeste
Sua base econômica será sempre a pecuária, principalmente na Bahia e Pernambuco. No séc. XVII as vilas surgiam em volta ao rio São Francisco, as que acompanhavam seu curso no sul, a administração estava preocupada em manter a fiscalização do ouro e o desligamento com o Norte, mas há problemas na comercialização de gados com eles.
As vilas que acompanhavam o rio pelo Norte, e em fins do séc. XVII começa a ser ocupado o interior do atual Estado do Piauí. As condições naturais já são aí melhores que no setor ocupado anteriormente: pluviosidade mais elevada e melhor distribuída, cursos de água permanentes. As fazendas do Piauí eram as mais importantes de todo o Nordeste, e a maior parte do gado consumido na Bahia provém delas, embora fosse muito longe.
As fazendas também irão se localizar perto das margens do rio Itapicuru. E também no litoral do Ceará e Pernambuco, e perto dos rios que se concentram mais aglomerações. Assim a ocupação do interior nordestino mostra se irregular, com população baixa, com comercialização baixa por conta de focos de concentração muito distantes entre si. E de "cacimbas".
A pecuária e reduzida, a agricultura é de subsistência das próprias fazendas. E onde tem maior abundancia de água há processo agropecuário e são considerados Oasis ao meio o clima semi-árido nordestino.
Em meados do séc. XVIII o sertão do Nordeste alcança o apogeu do seu desenvolvimento, pois não a concorrência para abastecer o litoral nordestino, mas a carne e má qualidade devido o seu transporte. No final do século, as secas se tornam mais severas, dizimando gados, e tendo que importar carne seca do sul da colônia.
48 A Colonização do Vale Amazônico e a Colheita Florestal
A colonização portuguesa ocupa a foz do grande rio, onde a atual cidade de Belém do Pará é fundada em 1616. Ingleses e holandeses tentam em vão se estabelecer na região, pois são expulsos e portugueses se instalam sem concorrentes. A base econômica a lavoura da cana-de-açúcar. Mas a agricultura nunca progredirá aí; as condições naturais lhe são desfavoráveis. Na mata espessa e semi-aquática que borda o grande rio; em terreno baixo e submetido a um regime fluvial cuja irregularidade, com o volume enorme de águas que arrasta, assume proporções catastróficas, deslocando grandes tratos de solo que são arrancados às margens e arrastados pela correnteza. A agricultura contava com o vale amazônico tivesse outros fatores.
La encontra a base do comércio em: o cravo, a canela, a castanha, a salsaparrilha e, sobretudo o cacau. Sem contar as madeiras e produtos abundantes do reino animal: peixes, caça, a tartaruga. Os índios facilmente se conformavam em trabalhar, pois já praticavam as atividades com louvor que lhe eram propostas pelos brancos. Diferente na mineração e agricultura, que não era de seu costume praticá-los, por isso nessa parte não precisou do negro.
A infiltração pelo vale acima do rio Amazonas inicia-se francamente na segunda metade do séc. XVII. Por ordem religiosa, os missionários e jesuítas.
Os padres realizaram uma grande tarefa econômica no vale amazônico. A eles cabe a iniciativa do desbravamento de todo este território imenso, semeando suas missões num raio de milhares de quilômetros. Estas missões, no aspecto que nos interessa aqui, constituem importantes empresas comerciais. Pois reuniu os índios em aldeias, e fizeram que trabalhassem em equipe, realizando atividade de cultura de alimentos, ou caça e procura de alimentos na floresa, o que o branco nunca conseguiu fazer, pois não tinha o dom da persuasão, saldos positivos eram entregues a Ordens. (houve resistência entre portugueses e padres)
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