A Política Econômica
Por: Luiz Pessoa • 15/8/2023 • Dissertação • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 137 Visualizações
AVA 2 – Política Econômica
Aluno: Luiz Claudio de Souza Pessoa
Matrícula: 20204300378
INTRODUÇÃO
Caro (a) Estudante, a cada processo eleitoral nos deparamos com campanhas mirabolantes e promessas de um futuro melhor. Muitas vezes ouvimos propostas inovadoras que nos fazem acreditar em mudanças. As campanhas, no entanto, têm se revestido cada vez mais de jingles e menos de debates acerca dos problemas e das políticas necessárias para resolvê-los. Durante o curso fomos apresentados a diferentes correntes de economia política. Essas teorias nos fornecem as ferramentas necessárias para entender e mesmo avaliar as plataformas apresentadas por diferentes candidatos, de diferentes partidos e ideologias. Nossa proposta, portanto, é de avaliarmos com base em uma das correntes estudadas os eixos principais do debate político no país.
Desejo um excelente trabalho!
SITUAÇÃO PROBLEMA
O Brasil está inserido em séria crise política e econômica. Nosso déficit público alcançou níveis alarmantes. O desemprego aumenta e a inflação pressiona. A moeda desvalorizada ainda sinaliza para o aumento das exportações, mas a queda no preço das commodities no mercado internacional nos prejudica. Diante deste quadro, desenvolva uma crítica a proposta de um candidato fictício, que deseja se eleger pregando a ideia de que o governo deveria aumentar a contratação de funcionários e as linhas de financiamento, já que assim o fazendo estaria estimulando a demanda interna e fazendo com que o país retome seu crescimento, assim como fez Roosevelt durante a Grande Depressão nos Estados Unidos.
Procedimentos para elaboração do TD
- Instrução 1
Escolha uma das correntes teóricas estudadas e a utilize para apoiar ou criticar a plataforma do candidato. Utilize argumentos da própria teoria.
- Instrução 2
Ao desenvolver sua análise, não deixe de estabelecer comparações com o caso norte-americano suscitado pelo candidato.
- Instrução 3
Aproveite este momento para alinhavar conhecimentos e construir suas próprias ideias sobre o tema.
DESENVOLVIMENTO
Qualquer sociedade justa é baseada nas relações voluntárias entre os agentes econômicos. Quando o Estado toma para si o protagonismo do desenvolvimento através do aumento de gastos públicos, ele fere este princípio. Da mesma forma que, quando o governo efetua uma contratação, a utilidade da mão-de-obra contratada jamais poderá ser medida sob o viés da demanda, visto que será exercida de forma impositiva, impossibilitando a medição da eficiência do serviço prestado, assim como a livre concorrência, um dos alicerces do progresso econômico.
Friedman (1962, p. 11) ressalta que a grande ameaça à liberdade está constituída pela concentração do poder. Isto é exatamente o que Estado propõe a cada aumento de gastos, pois cada investimento público é financiado através de impostos, que reduzem a capacidade de investimento privado e, consequentemente, o poder de compra dos cidadãos.
É preciso reforçar a necessidade de haver maior liberdade econômica para o desenvolvimento. Os princípios em questão não são baseados apenas em teorias, mas também podem facilmente ser percebidos na prática. Ainda que, com resultados de médio a longo prazo, os gráficos abaixo demonstram a relação entre a Liberdade Econômica e o PIB per capita dos países que compõem cada região geográfica mundial. É notória a diferença de poder de compra médio por cidadão ao comparar as 5 nações com maior liberdade econômica em relação com 5 as menos livres/mais reguladas pelos governos.
[pic 1]
Figura 1 : PIB per capita (Paridade do poder de compra) Fonte: https://www.heritage.org/index/pdf/2017/book/index_2017.pdf p.11
O modelo escolhido pelo candidato em questão baseia-se nas ideias de Keynes, onde o Estado deve intervir nos momentos de crise econômica. No entanto, esses mesmos momentos de crise propiciam o surgimento de políticas populistas, financiadas ao custo do aumento de endividamento público ou impostos. É importante frisar que o aumento dos gastos públicos coloca em risco o equilíbrio fiscal que, por sua vez, é fundamental para a solidez do estado enquanto instituição responsável por manter o lastro econômico de uma sociedade.
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