A Primeira AED – Teoria Econômica
Por: Rodrigo Jesuino • 29/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 133 Visualizações
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Primeira AED – Teoria Econômica
O termo economia ou ciência econômica, vem do grego e significa regras da casa ou administração doméstico. Partindo-se disso, podemos dividir o termo economia em 10 princípios fundamentais, sendo eles:
- As pessoas enfrentam tradeoffs – Este princípio se baseia na ideia de que ao escolher algo, o indivíduo renuncia à outra coisa, ou seja, não existe algo de graça, por exemplo, ter mais dinheiro para comprar coisas requer trabalhar mais por mais horas, que resulta em menos tempo para o lazer. Existindo uma dicotomia entre eficiência e igualdade, onde deve-se decidir o qual será escolhido, uma vez que para atingir o máximo de eficiência, será gerado uma desigualdade entre a sociedade.
- O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la – Tal princípio, baseia-se no ideal de que se deve comparar os custos em benefício das alternativas, existindo assim um custo de oportunidade, que é aquilo que deve ser dispensado em prol do seu objetivo, sendo ele de alta relevância para a tomada de decisões. Um exemplo é o cinema, onde não existe apenas o preço do ingresso, mas o valor do tempo gasto vendo o filme.
- As pessoas racionais pensam na margem – Para explicar este princípio, deve-se estabelecer inicialmente quem são as pessoas racionais citadas. As pessoas racionais seriam aquelas que de forma sistemática e objetivamente fazem o máximo possível para alcançar seus objetivos, tomando decisões de grande importância, analisando custos e benefícios de mudanças marginais, ajustando a melhora de um plano já elaborado. Um exemplo seria de um gestor que visando aprimorar sua produção, compara o custo que possuirá para obter a receita extra.
- As pessoas reagem a incentivos – As pessoas respondem por incentivos, ou seja, algo que pode induzir a pessoa a agir, um exemplo seria a ideia de uma punição ou recompensa. Continua-se na ideia de quem as pessoas citadas são aquelas consideradas racionais. Um exemplo de incentivo seria um aluno que ao ouvir do professor que um trabalho pode render uma nota extra, se dedica e faz o trabalho visando a nota, ou seja a recompensa por seu estudo.
- O comércio pode ser bom para todos – O indivíduo em vez de focar em ser bom em tudo, ele se especializa na produção de um bem ou serviço, podendo fazer assim uma troca por outros bens. Alguns países acabam por se beneficiar do comércio e da especialização, uma vez que, são capazes de obter melhores preços no exterior para bens que produzem e conseguem comprar outros bens em preços menores do que seria gasto para produzir internamente.
- Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica – O mercado, baseia-se num grupo de compradores e vendedores, que não obrigatoriamente estão em um único local. A organização das atividades econômicas é dada a partir da determinação de alguns fatores sendo eles: quais bens produzir, como produzi-los, quanto de cada bem a produzir e quem irá recebê-los. Em uma economia de mercado, os recursos são alocados por meio de decisões descentralizadas de muitas empresas e famílias quando estas interagem no mercado, como citada na famosa frase do economista Adam Smith, cada uma dessas famílias e empresas agem como se fossem levadas por uma mão invisível para promover o bem-estar econômico geral. A “Mão Invisível” funciona em meio ao sistema de preço, onde a interação entre os vendedores e compradores acaba por determinar os preços, sendo cada preço um reflexo do valor dos bens aos compradores e o custo de produção. Tais preços guiam famílias e empresas auto interessadas a tomarem decisões que, em muitos casos, maximizam o bem-estar econômico da sociedade.
- Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados – O Governos possui várias funções importantes, dentre elas é de fazer vigoras os direitos de propriedade, uma vez que o risco da perda de sua propriedade é eminente as pessoas se tornam menos inclinadas a trabalhar, produzir ou investir, podendo geral uma falência de mercado. Uma falência de mercados é quando o mesmo deixa de alocar os recursos da sociedade de forma eficiente, tendo como um dos tipos de causas as externalidades, que é quando a produção ou consumo de um bem afeta os espectadores, por exemplo a degradação do meio ambiente, o poder de mercado, quando um único comprador ou vendedor possui influencia substancial no preço de mercado, por exemplo um monopólio. A eficiência do mercado pode ser promovida também através de políticas públicas. O Governo possui poder também de alterar o resultado do mercado com finalidade de promover igualdade, uma vez que as distribuições do bem-estar econômico de um mercado não forem desejadas, as políticas de impostos podem mudar a forma de como a economia se divide.
- O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços – Os países possuem uma grande variação no quesito renda, sendo em média a renda dos países ricos dez vezes maior do que dos países pobres, por exemplo o padrão de vida do EUA hoje é cerca de oito vezes maior do que era cem anos atrás. A produtividade é o determinador mais importante do padrão de vida, sendo ela a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de trabalho, além disso, ela depende dos equipamentos, das tecnologias e das habilidades dos trabalhadores.
- Os preços sobem quando o governo emite moeda demais – A chamada inflação consiste no aumento do nível geral dos preços, sendo a longo prazo causada pelo crescimento excessivo na quantidade de moeda, que faz com que o poder de compra reduza, ou seja, quanto mais rápido o governo cria moeda, maior é a taxa de inflação.
- A sociedade enfrenta um trade off de curto prazo entre inflação e desemprego – No curto prazo, cerca de 1 a 2 anos, muitas políticas econômicas empurram a inflação e o desemprego em direções opostas, existindo fatores os quais podem fazer esse trade off ser mais ou menos favorável, mas o trade off sempre estará presente.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia.São Paulo. Cengage Lerning. 6ª Ed. 2013.
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