A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA

1. Sobre a Teoria Quantitativa da Moeda:

1. Qual é o papel da política monetária segunda essa teoria?

Resposta:

A quantidade de moeda em uma economia determina o nível de preços, e para uma determinada renda real o nível de renda nominal. Ou seja, a estabilidade monetária é necessária para a estabilidade de preços. A Política Monetária é importante pois a quantidade de moeda determina o nível de demanda agregada (Y) que por sua vez, determina o nível de preços. A TQM busca deixar claro sua relação com MV = PT.

1. Explique a versão de Cambrigde.

Resposta:

A abordagem de Cambridge sobre a TQM é formalmente equivalente a abordagem clássica. A diferença é que a versão de Cambridge percebia a Teoria Quantidade da Moeda como uma teoria da demanda por moeda. A versão de Cambridge adota a TQM como: Md = K . Py onde:

Md → demanda por moeda

K → proporção da renda nominal (é equivalente a 1/v)

P → nível de preços

y → nível de renda real

1. Explique a versão monetarista (de Friedman)

Resposta:

A versão monetarista da TQM aborda V como um termo constante. Isso representa que somente mudanças em M (quantidade de moeda) poderão afetar PT.

Friedman enfatiza a TQM como uma teoria sobre a demanda por moeda e que pode ser também transformada em uma teoria da renda nominal, para isso tem-se que: M . 1/K = Py (posição fraca). Sendo:

M → quantidade de moeda

1/K → V (velociedade da moeda) constante ou Py = 1/K . M (versão forte)

1. Explique o papel da política econômica no curto e no longo prazo segundo a escola clássica e a escola monetarista.

Os monetaristas acreditam que ações de política monetária antecipadas ou não, afetam o produto e o emprego no curto prazo. Ainda assim, as mesmas conclusões de políticos econômicos não intervencionistas são as mesmas que os economistas clássicos e

novos-clássicos. Como os economistas clássicos, os monetaristas julgam que no setor privado é estável se deixado livre das ações políticas governamentais desestabilizadoras. Para a política monetária econômica, afetará variáveis nominais (preço, taxa de juros) no longo prazo. Já no curto prazo, para os monetaristas essas alterações serão sentidas nas variáveis reais (produto e emprego). Na escola clássica, no curto prazo tende ao desequilíbrio devido a rigidez dos salários e preços, contudo no longo prazo a economia tende ao equilíbrio.