A Teoria do Conhecimento
Por: jubileu24 • 17/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.250 Palavras (5 Páginas) • 204 Visualizações
FAYOL, M. Aquisição da escrita. Trad. Marcos Bagno. 1. ed. São Paulo: Parábola, 201
Fichamento
p.14 “ Em geral, a compreensão constitui o objetivo da atividade de leitura, qualquer que seja a motivação posterior; distrair-se, informar-se etc. No entanto, ela não é específica da leitura: a compreensão se exerce antes da aprendizagem da leitura e fora dela, no decorrer de outras atividades(filme, história em quadrinhos.)”
A leitura é a base para o mundo contemporâneo, pois propicia enxergá-lo melhor, compreender a sociedade e a sua participação nela, refletir sobre si mesmo e sobre a vida, além de garantir acesso ao conhecimento sistematizado, sendo, portanto, formadora de cidadão crítico, sujeito de sua história. No entanto, a escola, a quem cabe ensinar a ler, não tem formado leitores.
p. 20 “ Na escrita, a situação é quase sempre monológica, mesmo nas situações atuais de correio eletrônico nem que o ritmo das trocas se aproxima às vezes do que prevalece na oralidade.”
p 20 “Em contraste, na produção verbal escrita, o autor da mensagem geralmente não dispõe de informações de retorno da parte do destinatário.”
p 36. “As crianças descobrem sozinhas e facilmente a relação entre certas formas escritas recorrentes e os referentes: a publicidade as ajuda a estabelecer esse vínculo.”
p 42 “As crianças sabem muito cedo escrever seu nome de família e seu primeiro nome, tanto mais que são estimuladas a isso pela escola e pelos pais. Para tanto, utilizam certas letras e as dispõem segundo uma ordem precisa.”
“Interessante esses dois últimos parágrafos, pois percebe se que quando uma criança está sendo alfabetizada e vê em algum lugar, por exemplo, propaganda, jornal, revistas entre outros, a mesma consegue reconhecer certas letras principalmente as letras de seu próprio nome.”
FAYOL, M. Aquisição da escrita. Trad. Marcos Bagno. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2014
p 45 “Se o reconhecimento das letras e a associação destas com seu nome e seus sons demandam tempo e requerem uma aprendizagem, a situação da produção das letras é ainda mais delicada. Ela necessita de um desenvolvimento complexo que engloba três dimensões: a motricidade( e principalmente os movimentos finos dos dedos e da mão), a percepção e a cognição.”
p 47 “A leitura de livros de histórias tem, quase sempre, uma função lúdica para as crianças, mesmo que remeta a objetivos pedagógicos para os (as) docentes. Ela se confunde ás vezes com a narração, embora essas duas atividades sejam muito diferentes.”.
p 54 “O custo em atenção e em memória dos processamentos associados à mediação fonológica, tanto na percepção como na produção, é tão elevado que a compreensão ou produção de escritos ficam em níveis muito inferiores ao que as crianças realizam na sala. Contudo, na leitura, as crianças manifestam muito depressa um conjunto de comportamentos que sugerem que elas elaboram um léxico ortográfico.”
p 57 “Outras pesquisas mostraram que a escrita dos novos itens acarreta uma melhor aprendizagem de sua ortografia do que simples decifração.”
p 62 “A oração é considerada como uma unidade de processamento na percepção e na compreensão. Diversos argumentos empíricos sustentam essa concepção. Principalmente os testes de memória ou de julgamento de presença de uma palavra após a leitura ou a audição de uma oração demonstram que, durante o processamento desta, a forma literal (= as palavras precisas e sua ordem) permanece na memória.”
p 70 “Os desempenhos das crianças que aprendem sistemas ortográficos pouco consistentes mostram que a prática da decifração não basta para garantir a aprendizagem
FAYOL, M. Aquisição da escrita. Trad. Marcos Bagno. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2014
das formas escritas das palavras. Outros conhecimentos e procedimentos devem intervir: levar em conta probabilidades de ocorrência das letras nesta ou naquela posição; perceber a forma total das palavras ao mesmo tempo que de suas letras constitutivas (Bastien, 1995).”
p 73 “Na ausência de interações, a compreensão e a produção se tornam atividades privadas, inacessíveis à percepção direta.”
p 73/74 “A leitura e a escrita mobilizam a modalidade visual. Ambas são relativamente lentas e trabalhosas e impõem, ao menos inicialmente, condições de exercício muito dispendiosas.”
Em alguns casos é necessário um esforço maior por parte do professor do que do aluno, esse precisa ser prático, porém com paciência e habilidades que ajude a criança em desenvolvimento da aprendizagem
p 82 “Dois procedimentos e suas variantes – releituras e modulações da velocidade de processamento – podem ser espontaneamente ativados pelas crianças. Também ocorre que não sejam ativados, não regularmente ou não de maneira inoportuna. Nesse caso, devem ser objeto de uma instrução estratégica associando o procedimento, suas condições de mobilização: as crianças observam como
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