A Teoria keynesiana
Por: Ariz-Pedro • 18/6/2019 • Trabalho acadêmico • 3.923 Palavras (16 Páginas) • 225 Visualizações
1.Introdução
É do conhecimento de todos que a contabilidade é uma ciência de natureza económica cujo objectivo é a realidade económica, passada, presente e futura (património), de qualquer entidade pública ou privada, analisada em termos quantitativos e por métodos específicos com o fim de obter informações económico-financeiras indispensáveis a gestão dessa entidade, nomeadamente o conhecimento da situação patrimonial e dos resultados obtidos e ao planeamento e controlo da sua actividade.
Assim sendo, para o controlo dessa actividade é necessário que o comerciante, contabilista ou a pessoa indicada para o acto registe diariamente todas as variações ocorridas no património da empresa ou entidade. Tais registos são feitos em livros designados: Livros Contabilísticos/Comerciais Obrigatórios e Facultativos.
Pretende-se com o presente trabalho transmitir aos demais, informações sobre os Livros Comerciais/Contabilísticos Obrigatórios e Facultativos no que concerne a evolução histórica, sua definição, seu objectivo, os interessados pelos registos que o livro contém e a forma como são neles escriturados os registos.
Para um seguimento mais claro dos aspectos acima expostos, este trabalho encontra-se dividido em três partes: uma primeira onde se aborda de forma isolada a evolução histórica, a definição, objectivo e os interessados dos e pelos livros contabilísticos; segunda, a parte onde são abordados de forma detalhada os tipos de livros contabilísticos obrigatórios e facultativos; e a ultima, terceira onde são feitas as conclusões referentes ao trabalho.
1.1Objectivos
1.1.1Geral
- Dar a informar sobre os livros contabilísticos obrigatórios e facultativos utilizados para a escrituração dos factos patrimoniais de uma empresa ou entidade utilizados em Moçambique.
1.1.2Específicos
- Dar a conhecer os métodos ou regras de escrituração de forma detalhada dos registos nos livros obrigatórios e facultativos;
- Examinar os componentes dos livros contabilísticos;
- Trazer a finalidade dos livros contabilísticos.
1.2Metodologia
No que tange aos procedimentos técnicos para materialização do presente trabalho recorreu-se a (Gil, 1991).
Pesquisa bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado constituído principalmente de livros, artigos periódicos e actualmente com material disponibilizado na internet;
Método de observação indirecta: consiste em pesquisas bibliográficas e revisão de alguns documentos onde foram extraídas informações pertinentes para a realização desta actividade.
1.3Evolução histórica
Com uso da sua arte o homem primitivo evidenciava a sua riqueza patrimonial, em inscrições em paredes de grutas (pinturas) e também em pedaços de ossos. O desenho do animal ou coisa representava a natureza da utilidade; os riscos que se seguiam ao desenho denunciavam a quantidade existente.
Antes da revolução industrial os registos contabilísticos eram feitos em peças de argila.
O débito e o crédito eram antigamente tratados por “meu” e “seu” respectivamente.
Com a invenção da escrita, desenvolver-se-ia o sistema de registos e, vários estudiosos da questão acreditam que foi a escrita contabilística que deu origem a escrita comum e não o inverso.
Actualmente os registos são feitos em livros modernos tais como o diário, o razão, inventário e balanço, balancete, diário de caixa, livro de demonstração de resultados e tantos outros.
2.0LIVROS CONTABILÍSTICOS/COMERCIAIS
2.1Definição
São livros onde são registados todos os factos contabilísticos de carácter económico e financeiro que ocorrem numa empresa durante o ano. (BORGES et, al 2010)
2.1.1Objectivo dos livros contabilísticos
Dar a conhecer com clareza, facilidade e precisão os acontecimentos diários da sua actividade comercial e sua situação económica e financeira aos interessados.
Desses interessados destacam-se:
- O comerciante;
- O governo;
- A directoria da empresa;
- Os sócios.
O comerciante
Os livros contabilísticos ao comerciante possibilitam a análise periódica da sua situação económica e financeira, evidenciando não só erros cometidos que deverão ser ultrapassados no futuro, mas também, os benefícios obtidos com sua gestão.
O governo
Precisa recolher tributos e a principal forma de exercer a sua actividade fiscalizadora é atrás dos livros comerciais
A directoria da empresa
A escrituração do empresário representa fotografia da sua actividade. É como ele pode medir o seu desempenho e estipular as metas para os períodos seguintes.
Os sócios
Estes também exercem uma actividade fiscalizadora nas entidades pois, objectivam o retorno do capital investido nelas.
Os livros contabilísticos poderão ser escriturados na forma e por todos meios apropriados desde que sejam utilizados procedimentos que dêem suficiente autenticidade a escrituração contabilística e sejam adoptadas medidas que permitam o controlo contabilístico.
Os livros comerciais deverão ser cuidadosamente conservados e a sua escrituração não poderá ser efectuada com intervalos em branco, entre linhas, rasuras, ou transportes para as margens.
Em caso de erro ou omissão de qualquer registo, devera ser efectuado o devido estorno contabilístico.
Segundo artigo 480 do código comercial a escrituração dos livros contabilísticos é efectuada pelo empresário ou por qualquer pessoa por ele devidamente autorizada.
2.2Livros obrigatórios
Segundo o código comercial em vigor são obrigatórios aqueles livros que a lei enumera como indispensáveis a qualquer comerciante. São eles: o diário, o razão, o inventário e balanço.
2.2.1Diário
Este serve para os comerciantes registarem dia-a-dia por ordem de datas e assentos separados os factos patrimoniais. (BORGES et, al 2010)
Os registos são feitos em ordem cronológica respeitando a natureza de suas ocorrências desde o primeiro ate ao último dia de cada exercício contabilístico.
2.2.2Estorno no diário
Aquando do registo dos factos patrimoniais é natural que ocorram erros, porem, estes não podem ser ignorados e para o bem da entidade há necessidade de corrigi-los.
O estorno é um lançamento destinado a anular ou rectificar outro, ou a preencher uma lacuna.
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