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A evolução da logística no Brasil

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Por:   •  1/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.656 Palavras (11 Páginas)  •  295 Visualizações

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ETAPA 1 INTERMODAIS

É de clara percepção que a evolução no transporte tem sido constante em nosso meio. Trazendo a semelhança ao transporte de cargas (rodoviário) podemos citar veículos antes feitos somente com duas rodas, usando os animais domésticos para puxar, pois aumentava o poder de transporte da capacidade de carga transportada. Em meados do quinto milênio a.c, existia uma técnica de rolagem que os primitivos implantaram como rodas, alguns rolos de madeira, que facilitava o transportes de caças com grande peso, sabendo que a força muscular humana não era capaz de carregar. Eles pensaram nessa solução técnica juntamente com alavancas, outra invenção importante, pois ajudava auxiliando no transporte.

Também no transporte de cargas algumas soluções que o homem pré – histórico criou foram os trenós, eles eram feitos com cascas de arvores e pele de animal, a sua forma plana facilitava e permitia o arrasto dos objetos, não somente na neve, mas também sobre os capins e os charcos semi - alagados (poças de água).

Outro meio de transportar as cargas que chamam atenção, criado a cerca de 10 mil anos atrás são os travois, era composto por duas varas de grande comprimento que eram presas por travessas formando uma armação em forma de A ou H onde as cargas ou os objetos eram colocados. Essa armação era colocada no dorso dos animais, por exemplo, um cão ou um cavalo para fazer o transporte. Esse artefato foi muito utilizado pelos índios da América do Norte, para o deslocamento dos seus bens e pertences.

Com o passar do tempo, o crescimento da população, o aumento da demanda de produtos e serviços, foi necessário melhorias em todos os aspectos do transporte, foi necessário o homem intervir nesse processo de evolução, aperfeiçoando e criando inúmeros veículos, dentre eles carretas, caminhões, bi-trem, semi-reboques, treminhões com diferentes velocidades de locomoção e a capacidade de cargas a serem transportadas.

No transporte marítimo também teve um crescimento considerável comparando aos dias atuais de hoje, onde não se sabe ao certo, mas existem indícios de que há uma grande probabilidade do homem ter começado a navegar com apenas um tronco, em seguida criando também a canoa de papiro, onde ate hoje é utilizada em vários rios da África por conta da sua abundancia e pelo custo zero desse material. É claro que com a revolução industrial as invenções de maquinas a vapor e a substituição da madeira pelo aço nos proporcionam um grande crescimento e fabricações de embarcações possibilitando um numero elevado no transporte sobre as aguas barateando também todos os custos relacionados.

O transporte aéreo que iniciou sua trajetória em 1452 também teve um grande aumento e uma grande inovação tecnológica com os transportes de passageiros e também o transporte de carga, porem tem um alto custo comparado a outras formas de transportes acima mencionados, por conta de sua agilidade e rapidez nos serviços prestados.

ETAPA 2 INTERMODAIS

O transporte rodoviário de cargas representa atualmente 61,1% da matriz de transporte brasileira e a dependência sobre esse modal se dá pela escassez de opções em outros modais de transporte, grande extensão de malha rodoviária, grande quantidade de veículos usados para o transporte rodoviário, dentre eles os caminhões, cavalo mecânico, reboque e semi-reboques, nos permitindo assim a locomoção das mercadorias no nosso território nacional. Existem também algumas características predominantes que torna o modal rodoviário mais atrativo e com a primeira opção de escolha. Dentre as características que sobressai esse modal é o seu funcionamento que nos permite a rapidez quando exigido, uma grande disponibilidade de vias de acesso, a sua disponibilidade pelo embarcador, agilidade e rapidez nas entregas em pequenas e médias distâncias reduzindo o lead time, entrega de produtos na porta do consumidor ressaltando a comodidade do cliente final em receber a sua mercadoria sem ter a necessidade de ir buscar, esse modal também tem a capacidade de transportar qualquer tipo de produto, tem facilidade de substituição de veículos caso ocorra um problema técnico – mecânico ou aconteça alguma colisão durante a viagem.

A dependência desse modal trás como consequências um grande custo operacional, os congestionamentos que são justificados pela grande quantidade de veículos nas estradas, e também pela opção do transporte serem feitos durante o dia fazendo com que as principais artérias e vias de acesso fiquem comprometida com grande quantidade de veículos ocasionando também um desgaste maior das frotas, ineficiência no desempenho dos serviços a serem prestados e a poluição do meio ambiente, justificados pela grande emissão de combustíveis fósseis (diesel) trazendo sérias consequências para o ser humano. Estima – se que o custo relacionado aos congestionamentos de tráfego no ano de 2006 foi de US$ 386 milhões considerando apenas gastos com combustíveis e atrasos nas entregas. Uma solução para uma melhoria considerável referente ao fluxo viário, congestionamentos durante o dia e o desgaste das frotas de caminhões seria o transporte e a distribuição serem feitos no período noturno.

A malha rodoviária também fica comprometida pela dependência excessiva desse modal, segundo pesquisas no CNT de rodovias, 62.7% da extensão total das rodovias estão classificados com o estado de regular, ruim e péssimo, e o estado das rodovias continuam cada vez pior pelo transporte pesado nas rodovias, que poderiam ser direcionados em pequenos trechos se tivéssemos alguns outros modais como opção. Segundo dados do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) o custo médio para restauração de 1 km de estrada é de R$ 100 mil, gerando uma demanda anual de gastos de R$ 530 milhões. As más condições da malha rodoviária também nos acarreta um gasto maior no consumo de combustível que pode chegar a 50%, aumentando também o tempo do percurso, e os acidentes que ocorrem por conta da precariedade de rodovias. A solução para esse enorme gasto com restauração de rodovias e estradas seria um investimento melhor no sistema ferroviário interligando todas as regiões brasileiras, consequentemente o fluxo de trafego rodoviário pesado ira diminuir, baixando os custos com a manutenção de rodovias, baixando também altos custos de pedágios.

Outro fator que trás consequência da grande dependência desse modal é a competitividade no transporte para longas distancias e a capacidade menor de carga comparado aos outros modais de transporte. Alguns estudos feitos pela Associação Brasileira de Logística comprovam que distâncias superiores a um raio máximo de 500 km, o transporte rodoviário

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