AD MACROCONOMIA
Por: UPASARACURUNA • 5/3/2017 • Trabalho acadêmico • 947 Palavras (4 Páginas) • 259 Visualizações
Curso: Administração Pública
Disciplina: Ciência e Política
Aluno: Thiago Vasconcellos Castro da Silva
Matrícula: 16213110116
Polo: Campo Grande/RJ
No decorrer da história foram dadas duas classificações para os tipos de poder, definidos essencialmente de duas formas, sendo a primeira de acordo com os meios pelos quais o poder é exercido e a segunda, de acordo com os fins que necessitam do exercício deste poder. De acordo com o livro de Ciência Política, de Ricardo Corrêa Coelho, vemos que Aristóteles formulou a tipologia clássica das formas de poder, tendo como base o interesse em favor do qual o poder é exercido.
A tipologia clássica das formas de poder concebida por Aristóteles é dividida em três, sendo estas o poder paterno, poder despótico e poder político. O poder paterno é aquele exercido pelo pai sobre o interesse do filho. O poder despótico, onde este é exercido pelo senhor sobre o seu escravo, tendo o interesse do senhor como fim a ser alcançado. Por último temos o poder político, que é o exercido pelos governantes sobre os governados, almejando alcançar o interesse de ambos, mas Aristóteles tinha consciência de que nem todos os governantes agiam dessa forma e muitas vezes estes exerciam o poder em seu benefício próprio. Das três formas de poder que formam a tipologia clássica, o poder político é considerado a forma mais complexa de se exercer poder, devido a necessidade dos dois agentes envolvidos, governantes e governados, onde é preciso se adequar o uso do poder para o interesse do sujeito detentor do poder e do objeto que é governado.
Sendo consciente da deficiência que era apresentada no uso do poder político, Aristóteles formulou mais uma tipologia, a das formas de governo, tendo o mesmo critério de classificação da tipologia das formas de poder, que é a finalidade do exercício do poder dos governantes para com os seus governados. Na tipologia das formas de governo, Aristóteles acrescenta uma variável à tipologia das formas de poder – o número de governantes – mas esta permanece fragmentada em três categorias: O governo de um só, o governo de poucos e o governo de muitos.
No governo de um só, temos a monarquia que seria a boa forma de governo, com o poder exercido por um na intenção do bem de todos e a tirania, que é a forma degenerada do governo de um só, onde o poder é exercido por um só, o tirano, em seu benefício próprio.
No governo de poucos, temos a aristocracia, que é a boa forma de governo tendo os melhores na utilização do poder para o benefício de todos. Há também a forma degenerada do governo de poucos, estamos falando da oligarquia, que é quando o poder concentra-se nas mãos de poucos, os mais ricos, e estes fazem uso do poder em seu benefício, esquecendo-se dos mais pobres.
No governo de muitos, temos a politeia, que é o governo da pólis, - cidade-Estado. A forma degenerada desse governo é a democracia, que é quando o poder é exercido pela maioria em seu próprio interesse, não se importando com o interesse da minoria.
Além da tipologia clássica das formas de poder concebida por Aristóteles, Norberto Bobbio, baseado em Weber, formulou a tipologia moderna das formas de poder, definida a partir dos meios pelos quais o poder é exercido. Esta foi definida em três tipos, poder econômico, poder ideológico e poder político.
O poder econômico, é o que se vale da posse de certos bens, necessários e considerados como tais: numa situação de escassez, para induzir aqueles que não os possuem a manter certo comportamento, consistente e, sobretudo na realização de certo tipo de trabalho. Estes são os donos dos meios de produção, que têm a posse da terra e das indústrias e têm a empresa em seu nome, em oposição, está o trabalhador que nada tem a não ser a sua força de trabalho, mão de obra, única força que tem para em troca receber um salário.
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