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ATPS: O processo empreendedor

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Por:   •  3/4/2014  •  Seminário  •  1.726 Palavras (7 Páginas)  •  448 Visualizações

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ATPS EMPREENDEDORISMO

INTRODUÇÃO

O conceito tem sido muito difundido no Brasil, nos últimos anos, intensificando-se no final da década de 1990. Existem vários fatores que talvez expliquem esse repentino interesse pelo assunto.

No caso brasileiro a preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade de diminuição de altas taxas de mortalidade desses empreendimentos são, sem duvida, motivo para a popularidade do termo empreendedorismo.

Uma das conseqüências imediatas foi o aumento do índice de desemprego, principalmente nas grandes cidades, onde a concentração de empresas é maior. Sem alternativas, os ex-funcionários dessas empresas começaram a criar novos negócios. Agora são patrões e não mais empregados.

Nessa época, muitos tentaram se tornar novos jovens milionários, independentes, donos do próprio nariz.

Esse conjunto de fatores somados despertou discussões a respeito do tema empreendedorismo no país.

Dados do SEBRAE mostram ainda que no período de 1990 a 1999 foram constituídas no Brasil 4,9 milhões de empresas, dentre as quais 2,7 milhões são microempresas. O conjunto de micro e pequenas empresas alcançava 99,2% do total. Apenas 0,3% das empresas do país é de grande porte (empregando mais de 500 pessoas na indústria ou mais de 100 pessoas nos setores do comércio e serviços).

Entendendo melhor como ocorre o processo empreendedor, seus autores críticos de sucesso e o perfil de empreendedores de sucesso, espera-se que essa estatística, ainda preocupante, seja gradativamente alterada, por meio da adoção de técnicas e métodos comprovadamente eficientes e desatinados a auxiliar o desenvolvimento a maturação das pequenas empresas brasileiras.

O PROCESSO EMPREENDEDOR

A REVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO

O mundo tem passado por várias transformações em curtos períodos de tempo, principalmente no século XX, quando foi criada a maioria das informações das invenções que revolucionaram os estilos de vida das pessoas. Por trás dessas invenções, existem pessoas ou equipes de pessoas que com características especiais que são visionárias, questionam, arriscam, querem algo diferente, fazem acontecer e empreendem. Os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser mais uma na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas , referenciadas e imitadas, querem deixar um legado.

O papel empreendedor foi sempre fundamental na sociedade. A economia e os meios de produção e serviços também se sofisticaram, de forma que hoje existe necessidade de se formalizar conhecimentos, que eram apenas obtidos empiricamente no passado.

Por isso, o momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza para a sociedade.

Por esse motivo, a capacitação dos candidatos a empreendedor está sendo prioridade em muitos países, inclusive no Brasil.

O fato é que o empreendedorismo finalmente começa a ser tratado no Brasil com o grau de importância que lhe é devido, seguindo o exemplo do que ocorreram em países desenvolvidos, como os EUA, onde os empreendedores são os grandes propulsores da economia.

Em todo o mundo, o interesse pelo empreendedorismo se estende além das ações dos governos nacionais, atraindo também a atenção de muitas organizações multinacionais.

Além de centenas de iniciativas dos governos locais e de organizações privadas para encorajar e apoiar o empreendedorismo nos EUA, o governo americano gasta centenas de milhões de dólares anualmente em programas de apoio ao empreendedorismo. Por causa do sucesso relativo desses programas, os mesmos são vistos como modelos por outros países que visam aumentar o nível de sua atividade empresarial.

A conjunção de um intenso dinamismo empresarial e rápido crescimento econômico, somados aos baixos índices de desemprego e às baixas taxas de inflação ocorridas apontam para uma única conclusão: o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando emprego e prosperidade.

Todos estes fatores levaram a um grupo de pesquisadores a organizar, o projeto GEM - GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, com o objetivo de sem medir a atividade empreendedora dos países e se observar seu relacionamento com o crescimento econômico.

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

O movimento empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como SEBRAE e SOFTEX foram criadas. O SEBRAE é órgão brasileiro que busca dar todo o suporte de que se precisa para iniciar sua empresa, bem como consultorias para resolver pequenos problemas pontuais de seu negócio. A SOFTEX é uma entidade que foi criada com o intuito de levar as empresas de software do país ao mercado externo, por meio de várias ações que proporcionavam ao empresário de informática a capacitação em gestão tecnologia.

Passados 15 anos, pode-se dizer que o Brasil entra nesse novo milênio com todo o potencial para desenvolver um dos maiores programas de ensino do empreendedorismo de todo o mundo, comparável apenas aos EUA. Ações históricas e algumas mais recentes desenvolvidas começam a apontar para essa direção através da criação de novos programas tais como: SOFTEX e Genesis, O programa Brasil empreendedor do governo federal, EMPRETEC, Jovem Empreendedor do SEBRAE entre outros.

A criação de empresas por si só não leva ao desenvolvimento econômico, a não ser que esses negócios estejam focando oportunidades no mercado. Existem duas definições de empreendedorismo:

Empreendedor Visionário sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa a geração de lucros, empregos e riqueza. Está totalmente ligado ao desenvolvimento econômico.

Empreendedorismo de necessidade: o candidato a empreendedor se aventura na necessidade empreendedora mais por falta de opção, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho. Nesse caso, esses negócios costumam ser criados informalmente, não são planejados de forma adequada e muitos fracassam bastante rápido, não gerando desenvolvimento econômico e agravando as estatísticas de criação e mortalidade dos negócios.

Esse tipo de empreendedorismo

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