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Alfred Marshall

Por:   •  29/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  636 Visualizações

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  1. Alfred Marshall nasceu na Inglaterra, era filho de um cavalheiro tirânico e muito pobre. O desejo do seu pai era que o filho seguisse carreira no clero e o fez prometer que nunca jogaria xadrez e nem estudasse matemática, pois naquele período esses aspectos eram irrelevantes para o clero. Mas o jovem rejeito uma bolsa de teologia em Oxford, o clero e o estudo de línguas mortas. Para a surpresa de seu pai ele se dedicou a matemática, a física e a economia onde deixou seu grande marco sendo o maior teórico econômico na sua geração.

Como era hipercrítico em relação aos seus escritos jogou no lixo muito do que escreveu. Porém por esse motivo de grande cautela e crítica manteve parte do seu livro guardado e demorou 15 anos para publicar seu trabalho, o resultado foi que  suas ideias no período que foram publicadas pareciam comuns. Dada a sua atuação, dizia-se que em 1888 metade dos cargos econômicos do Reino Unido eram ocupados pelos seus primeiros alunos.

Popularizou o método diagramático moderno para a economia e grande sintetizador, combinando economia clássica com o pensamento marginalista, produzindo a economia neoclássica. Nas suas análises buscava o conhecimento da interdependência  das relações causa e efeito  no âmbito econômico. Criou espaço para um reforma moderada ao abandono do laissez-faire oferta e demanda podem não agir sozinhas, sofrendo influência da sociedade, citando o exemplo a sociedade pode aumentar o total de educação superior, já que utilizada pela população em geral o preço iria reduzir .

De acordo com Marshall a demanda baseia-se na lei de utilidade marginal decrescente, ou seja, a utilidade marginal de algo para uma pessoa diminui a cada aumento no total daquilo que ela já utiliza desse item.  Com o passar do tempo, os gostos de uma pessoa pode mudar, exemplificando: quanto mais uma pessoa ouvir boas músicas, mais decididas vão se tornar suas preferências colocando essa situação como uma não exceção a lei da utilidade marginal decrescente, pois mudanças nos gostos são excluídas da análise.

Outra qualificação de Marshall sobre a lei da utilidade marginal decrescente referiu aos bens de consumo que são indivisíveis. Quando os marginalistas diziam se os sapatos são duas vezes mais úteis do que um chapéu, há disposição a pagar o dobro pelos sapatos, Marshall dizia que, se há disposição a pagar o dobro pelos sapatos, conclui-se que os sapatos têm duas vezes mais utilidade. O dinheiro dizia o idealista em questão, mede a utilidade na margem o ponto em que as decisões são tomadas.

Suas abordagens de demanda também utilizou a ideia de escolha racional do consumidor que a decisão de comprar roupas novas ou usar dinheiro para umas férias está medindo as utilidades marginais de dois tipos diferentes de gastos, ligou com sucesso essa regra equimarginal à lei contemporânea da demanda.

Afirmou que a quantidade demandada aumenta com a queda dos preços e diminui com a o aumento dos preços, que essa teoria ficou conhecida como a lei da demanda. Enfatizou o efeito substituição, o qual também ocorre o efeito da renda o consumidor experimenta um ganho no poder de compra, ou seja, o preço que um indivíduo paga por um determinado produto nunca excede e dificilmente iguala, o preço que ele estaria disposto a pagar em vez de sair sem o produto desejado.

Superior a seus antecessores ao tratar da elasticidade da demanda, o qual nos diz se em questão da se há redução do desejo sendo lenta ou rápida, a quantidade aumenta.

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