Análise do Mercado e comportamento do consumidor

Universidade Anhanguera Uniderp

MBA Gestão Estratégica de Negócios

Disciplina de Economia e Mercado

 

Aline de Andrade Heiss Romeiro

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Aimê Barbosa Martins

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Paulo Cesar Mariotto Donato

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William Buaszyk da Gama

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SUPERMERCADOS NO E-COMMERCE NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS

Análise do mercado e comportamento do consumidor

RESUMO

O conjunto de vantagens que traz, tem feito o consumidor moderno se interessar cada vez mais pelo e-commerce. Embora ainda seja pequeno em relação a outros diversos segmentos, o mercado de varejo on-line movimentou em 2008, 8,2 bilhões de reais no Brasil, representando apenas 1,7% do mercado eletrônico. Porém esse modelo de compra on-line vem sendo cada vez mais ofertadas pelas redes supermercadistas. Buscou-se analisar quais as opções e como os consumidores campo-grandenses têm se comportado frente aos novos modelos de compra on-line em supermercado na cidade de Campo Grande MS. É um estudo descritivo, cujos instrumentos de coleta de dados foram pesquisas bibliográficas e entrevistas a gerentes de supermercados. Os principais resultados obtidos foram que as empresas não inovam nesse segmento por falta de informações de como será esse mercado no futuro e também pelo medo do desconhecido.

Palavras-Chave: E-commerce; Varejo on-line; Supermercados; Comportamen to do consumidor.

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1. INTRODUÇÃO

Em 1969, surgiu a internet, através do projeto ArphaNet na guerra fria e desde então nunca deixou de evoluir. Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 1994, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia Digital Subscriber Line (DSL) foram introduzidos, permitindo-se uma conexão contínua com a Internet.

Segundo o site www.ecommercebrasil.com.br, no Brasil, o comércio eletrônico B2C surgiu em 1995, logo depois da internet comercial. Entre as empresas pioneiras nas vendas on-line, destaca-se Livraria Cultura, Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Booknet, esta última foi comprada por um grupo de investidores e mudou o nome para Submarino (empresa). Em 2006 esses dois sites Americanas.com e Submarino.com.br se fundiram, criando, segundo analistas de mercado, uma empresa com 60% do mercado on-line brasileiro.

O site ainda relata que o crescimento no número de compradores on-line sempre esteve diretamente relacionado ao aumento das velocidades de conexão. Quanto mais rápida a largura de banda, maior a probabilidade das pessoas comprarem pela Internet, uma vez que a experiência de navegação fica mais agradável, mantendo as pessoas navegando por mais tempo e por mais páginas. Além disso, as lojas virtuais podem explorar funcionalidades tais como provadores virtuais, vídeos e fotos em alta definição, para aumentar a conversão de suas vendas.

Este artigo tem como objetivo geral analisar o comportamento do consumidor de Campo Grande (MS) em fazer compras on-line em supermercados e entender o porquê das empresas locais não disponibilizarem o serviço e as que disponibilizam, não o exploram adequadamente.

Foi utilizado o método de pesquisa qualitativa e conclusiva descritiva, uma das vantagens dos métodos qualitativos de pesquisa é “permitir uma melhor compreensão dos significados, dos valores e das opiniões dos atores sociais a respeito de situações e vivências pessoais” (FRASER E GONDIM, 2004, p. 140).

 A pesquisa foi realizada nas seis principais redes de supermercados para analisar aquelas que oferecem o serviço e o modelo utilizado.

Analisou-se que, 76,58% dos campo-grandenses entrevistados relatam que seria ideal um serviço de compra on-line em supermercado nesta capital e 67,78% dos entrevistados declararam que não possuem conhecimento do oferecimento desse serviço. Segundo a pesquisa realizada por ROMEIRO, et al (2014, p. 26 – 30).

 Os instrumentos utilizados para levantamento das informações foram artigos científicos, livros, revistas e sites da internet e entrevista com gestores dos supermercados pesquisados.

1. REVISÃO DE LITERATURA    

O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares. Um exemplo desse tipo de comércio é comprar ou vender produtos em lojas virtuais. No início, o e-commerce era utilizado basicamente para vender bens tangíveis com valores modestos, como livros e CDs. Hoje, ele é utilizado para comercializar desde produtos que custam milhões, como iates, carros de luxo e mansões, e até produtos que há pouco tempo eram inimagináveis pela sua incompatibilidade com este tipo de comércio, como roupas, perfumes e alimentos, segundo o site ecommercenews.com.br.

Os negócios entre empresas designam-se por B2B ou Business to Business, por oposição aos negócios B2C ou Businnes to Consumer, que se dirigem aos consumidores. Os negócios B2B permitem centenas ou milhares de transações seja com os clientes, seja com fornecedores. Levar até o fim essas transações eletronicamente proporciona amplas vantagens competitivas sobre os métodos tradicionais. Quando devidamente implementado, o e-commerce é mais rápido, mais barato e mais conveniente do que os métodos tradicionais de transação de bens e serviços.