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Analise do pensamento econômico

Por:   •  25/5/2015  •  Dissertação  •  24.625 Palavras (99 Páginas)  •  181 Visualizações

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1 – MERCANTILISMO

INTRODUÇÃO

        Economia é uma ciência que estuda a atividade produtiva. Focaliza estritamente os problemas referentes ao uso mais eficiente de recursos materiais escassos para a produção de bens; estuda as variações e combinações na alocação dos fatores de produção (terra, capital, trabalho, tecnologia e capacidade administrativa), na distribuição de renda, na oferta e procura e nos preços das mercadorias e serviços, para atender as necessidades e desejos dos agentes econômicos.

⇒ Teoria da Demanda de Consumo

        – Fatores Subjetivos

        - refletem preferências psicológicas, que podem alterar a demanda de consumo, tanto positivo como negativamente:

        - através do marketing visual do produto

        - expectativa do nível de preço

        - classe média = vontade de ascensão social, obter status perante a sociedade

        - influenciadas pela propaganda

        – Fatores Objetivos

 Distribuição de renda

        - influenciada pela disparidade de renda

        Política fiscal do governo

- relacionados diretamente aos tributos diretos e indiretos

 Taxas de juros e crédito aos consumidores

- quanto maior o custo do dinheiro, menor a tendência a consumir, seja pela redução do prazo de financiamento ou custo final do produto a ser adquirido

- custo do dinheiro = taxas de juros + correção monetária + taxas adicionais cobradas pelos estabelecimentos de crédito

- uma política restritiva de crédito, acarreta reduções substanciais no consumo

Inflação

- perda constante e crescente do poder aquisitivo

- quanto maior o índice inflacionário, maior a tendência ao consumo

⇒ Teoria da Oferta de bens para consumo

– Bens de consumo não duráveis

= População e suas características

- taxa de crescimento populacional

        - Brasil 1970 = 53% da população com menos de 19 anos

        - Brasil 1990 = porcentagem maior de mulheres do que de homens

= Tendência de consumo per capta do produto

        - Tendência a saturação e início de declínio no ciclo de vida do produto

= Nível de renda

         Distribuição de renda concentrada, diminui o potencial de mercado.        

= Preço do bem e dos sucedâneos

        - item alimentação pesa no orçamento familiar

        - substituição de um produto por outro

– Bens de consumo duráveis

        - Demanda de expansão e de reposição

= O número de famílias

        - considera o número médio de pessoas por famílias

- taxa líquida de formação de novas famílias

= Renda disponível

- normalmente aliado ao preço relativamente alto por unidade, o que traz prestígio

= Condições de crédito

                - custo do financiamento (taxas de juros e prazo) como limitador da demanda

= Preço dos produtos e dos sucedâneos

                - preço elevado restringe o consumidor

                - sucedâneos oferece praticamente o mesmo produto com algumas alterações

⇒ Tipos de mercado

- Concorrência perfeita

- Monopólio

- Oligopólio

1.1 – Definições de capitalismo

Sistema econômico e social predominante na maioria dos países industrializados ou em industrialização. Neles, a economia se baseia na separação entre trabalhadores juridicamente livres, que dispõem apenas da força de trabalho e a vendem em troca de salário, e capitalistas, que são proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias e serviços dirigidos ao mercado visando à obtenção de lucro.

A maioria das pessoas, em cada sociedade, trabalha exaustivamente para produzir o necessário para sustentar e perpetuar o modo de produção, bem como o excedente social, enquanto uma pequena minoria se apropria deste excedente e o controla. O excedente social é definido como aquela parte da produção material da sociedade que sobra, após serem deduzidos os custos materiais para a produção.

O capitalismo é caracterizado por quatro conjuntos de esquemas institucionais e comportamentais:

a) produção de mercadorias, orientadas pelo mercado: O valor dos produtos do trabalho humano é dado por duas razões: Primeiro tais produtos tem características físicas particulares, em virtude das quais se tornam utilizáveis e satisfazem as necessidades humanas. Quando uma mercadoria é avaliada por seu uso na satisfação de nossas necessidades, diz-se que tem valor de uso. Na medida em que os produtos têm valor, porque podem ser trocados por moeda, diz-se que eles têm valor de troca. Para a produção de mercadorias exista, é preciso que a sociedade tenha mercado muito desenvolvido, no qual os produtos possam ser livremente comprados ou vendidos em troca de moeda.

b) propriedade privada dos meios de produção: A sociedade dá a certas pessoas o direito de determinar como matérias-primas, ferramentas, maquinaria e edifícios destinados à produção podem ser usados. Tal direito necessariamente implica que outros indivíduos sejam excluídos do grupo daqueles que têm algo a dizer sobre como estes meios de produção podem ser usados. A propriedade se concentra nas mãos de um pequeno segmento da sociedade – os capitalistas.

c) um grande segmento da população que não pode existir, a não ser que venda sua força de trabalho no mercado: As mercadorias que os trabalhadores produzem não lhes pertencem, mas, sim, aos capitalistas proprietários dos meios de produção. O trabalhador típico entra no mercado possuindo ou controlando somente uma coisa, sua capacidade de trabalho, isto é, sua força de trabalho que tem que vender a um capitalista e em troca recebe um salário.

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