ANÁLISE DOS PENSAMENTOS DA NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Por: anajaargolo • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.795 Palavras (8 Páginas) • 353 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO A PARTIR DA CONSTATAÇÃO DE SITUAÇÕES SOCIAIS DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL FAVORENCENDO O BEM ESTAR HUMANO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES...............................................................................5
1.1. ANÁLISE DOS PENSAMENTOS DA NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL SEGUNDO O AUTOR DO PLT................................................................5
2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PARA O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL................................................................................................................................6
2.1. ETAPAS DE UM PLANEJAMENTO..............................................................................6
3. ELABORAÇÃO DE UMPLANEJAMENTO ENTENDENDO SEUS PASSOS E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA..........................................................................................................9
3.2 A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO.................................................................................10
4. PROPOSTAS DE AÇÃO PARA SANAR PROBLEMAS APRESENTADOS PELO DIAGNÓSTICO...................................................................................................................11
PLANO SETORIAL DE CURTO PRAZO..............................................................................12
CONCLUSÃO.....................................................................................................................13
BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por escopo a elaboração de um planejamento participativo a partir da constatação de condições sociais, de intervenção profissional que favoreça o bem- estar social, mas para chegar a este objetivo traçamos uma meta de acordo com que nos foi proposto pela ATPS de “Planejamento e Gestão”, fizemos mapeamento escrito de todas as etapas para no final do trabalho desenvolver um planejamento usando como tema “A SITUAÇÃO DO IDOSO NO BRASIL: UMA BREVE CONSIDERAÇÃO”.
De acordo com o autor do PLT no qual nos pautamos e tivemos a satisfação de prefaciar – A Prática de Planejamento Participativo de Danilo Gandin é continuação de outro livro intitulado Planejamento como Prática Educativa publicada em 1983. Por esse motivo achamos pertinente colocar na introdução deste trabalho nossa conclusão sobre o porquê do PlanejamentoEducacional.
Por ser o autor voltado para a área educacional iremos relatar em primeiro momento o seu pensamento sobre o planejamento. Em seguida tentaremos mostrarmos como este planejamento é importante para o trabalho do Assistente Social, o que é um planejamento, suas etapas, montagem de um plano setorial de curto prazo, um planejamento usando o tema acima descrito.
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1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1.1. ANÁLISE DOS PENSAMENTOS DA NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL SEGUNDO O AUTOR DO PLT
Segundo o autor Danilo Gandin quando se pensa na relação da escola e sociedade há diversos pensamentos, de acordo com a necessidade de planejamento para a área educacional na qual ele mesmo se propôs a elabora um roteiro de planejamento para os diretores de escola e dirigentes de outras instituições.
Suas interpretações são:
1. Uma interpretação ingênua relata que quando bem conduzida à educação a um bom andamento social, bons cidadãos, boas pessoas produzindo assim uma boa sociedade, mas como não temos uma boa educação não temos uma boa sociedade. Esta interpretação esta ligada as pessoas conservadoras e professores que buscam seu trabalho na integração de jovens aos valores sociais.
Escola - Sociedade
Boa Sociedade
2. Em vez de escola- sociedade ligada à harmonia e o consenso, nesta interpretação o critério usado é o desenvolvimento (mais ousada e claramente expressa), nesta interpretação alinham-se os economistas e pessoas interessadas em crescimento econômico e professores menos idealistas.
Escola - Harmonia
Desenvolvimento
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3. Éoposta no que diz respeito ao entendimento sobre a relação escola – sociedade, nesta interpretação relata que a escola é simplesmente uma função da sociedade. Por que cada sociedade tem hierarquia de valores, tem seu projeto pedagógico global e sua própria prática educativa.
2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PARA O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL
O planejamento e de suma importância para o desenvolvimento do trabalho do profissional de serviço social, e para que isso ocorra deve-se contar com uma equipe que tenha uma ideologia de transformação da realidade, ou seja, dever político de mudanças das estruturas sociais e realizar intervenções com qualidade, já que esta profissão atua diretamente na realidade social da população nas mais variadas expressões da questão social e buscar a justiça social.
1.2. ETAPAS DE UM PLANEJAMENTO
Antes de relatarmos as etapas de um planejamento iremos discorrer sobre o que é um planejamento.
O planejamento é um processo que exige uma sequencia temporal de fatos que se estabeleçam ao longo da história, segundo Barbosa (1980,p.11) pode-se considerar o planejamento um processo de reflexão “como uma disciplina que instrumenta transformação da realidade social”.
Para se chega a um planejamento é preciso seguir um roteiro operacional sintético e claro com etapas e partes bem discriminadas, as etapas imprescindíveis na elaboração do conjunto 7
de planos para um processo de planejamento são as seguintes:
A- PREPARAÇÃO
Esta etapa e totalmente necessária e o objetivo da preparação é promover e analisa os pontos básicos (científico e participativo) facilitando as etapasseguintes.
Sugere-se que nesta etapa ocorra um aprofundamento com os participantes:
a-) Os níveis do planejamento
b-) O planejamento como transformação da realidade
c-) Esquema de um processo de planejamento
B- ELABORAÇÃO DO PLANO GLOBAL DE MÉDIO PRAZO
I- Elaborar um marco referencial
1- Começar simples elaborando entregando as questões aos participantes (individualmente) e pedir para trazerem uma elaboração do marco referencial
2- Recolher as respostas pessoais e o resultado deve ser multiplicado com cópias para cada participante
3- Organizar um plenário onde os textos são lidos sem ser comentados ou debatidos, a equipe deve antes de ler explicar como realizou o trabalho.
4- Avaliação dos textos organiza-se pequenos grupos estes avaliam o que está bom e o que não está bom, em um determinado texto escolhido para servir a instituição como marco referencial.
5- Em um plenário e apresentado oralmente sua avaliação levando em conta as observações e opinião global. Lembrar que não é bom debater, porque o debate provoca concepção individual e não do grupo.
6- Volta-se a redigir
7- Retornam ao plenário
8- Defini-se se esta encerrada ou não a elaboração do marco referencial
II- Elaborar Diagnóstico
Ter a redação final do marco referencial para iniciar o diagnóstico, ter em mente o significado do que é diagnóstico lembrando que não é uma descrição da realidade, mas um
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juízo sobre a instituição que é resultado da comparação de sua realidade presente com a desejada.
1- Prepara perguntas para o diagnóstico
2- Distribuir as perguntas aos participantes
3- Entre os participantes formar duplas para debates (reunir, esclarecer, acrescentar, precisar).
4- Depois de formadas duplas, buscar outras duplasformando quartetos.
5- Os quartetos se reúnem a outros tendo grupos de oito formando assim um diagnóstico global da instituição.
Formando esquema:
Marco referencial, realidade da instituição, juízo sobre realidade concreto.
III- Elaboração de programa
1- Tarefa preliminar e necessária, porque é eficaz para a definição das necessidades, verdadeira clareza do diagnóstico.
2- Realiza-se o plenário para conhecimento dos resultados pela leitura.
3- Pedir às pessoas que proponham suas ideias para políticas, objetivos gerais e determinações gerais e relatem em papeis.
4- Recolhimento dos papéis com as ideias, separando por políticas, objetivos gerais e determinações gerais e solicitar que os grupos preparem estratégias para essas ideias desenvolvidas.
5- É apresentado um plenário pelos grupos e não se debatem as ideias, mas os participantes tomam suas posições.
6- Avaliação, onde os grupos avaliam o que não escreveu, distribui para cada grupo cujo trabalho está sendo analisado.
7- Apresentar em plenário a avaliação de cada grupo.
8- Elaboração de uma segunda versão
9- Apresentação dos trabalhos
10- Avaliação por cochicho
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11- Apresentar em plenário esta avaliação acima
12- Redação final
IV- Revisão Geral
Depois de preparado os textos, deve-se fazer uma revisão geral em grupos, com possíveis acertos necessários no texto.
C-) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE CURTO PRAZO:
A elaboração deste plano assume uma ideia administrativa porque o rumo e as decisões sobre o que fazer já foram tomado, decidido, restando para este operacionalizar este rumo, e atribuir-lhe recursos e determinando responsabilidades.
D-) ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SETORES:
Não há necessidade de um roteiro, porque as observações anterioresserão suficientes para a tarefa nos setores.
3. ELABORAÇÃO DE UM PLANEJAMENTO ENTENDENDO SEUS PASSOS E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA
Este roteiro elaborado para um planejamento é útil se o pensamento não fica aprisionado, o grupo não deve seguir mecanicamente um roteiro sem dar atenção às circunstâncias, a novos problemas que surgem, e formalizar o trabalho deixado sem vida.
É certo que certas repetições no processo são necessárias na prática, mais usando são listados numa sequencia de roteiros da impressão de que a prática será uma mesmice. Lembra sempre de fazer deste processo uma valorização das pessoas, e por este motivo ter valor de riqueza, de alegria e de realização.
3.1. MARCO REFERÊNCIAL
Lembrar que é parte fundamental do planejamento e possui três enfoques e muito sem tem errado por falta desta distinção, os enfoques são:
a-) Marco Situacional: mostra a realidade de uma instituição
b-) Marco Doutrinal: refere-se a uma escolha (opção) que tem fundamentação
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explicita em elementos teóricos
c-) Marco Operativo: a instituição firma o ideal de sua prática
3.2 A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é um juízo sobre a realidade a luz do marco operativo e do marco doutrinal respondendo a seguinte pergunta: Até que ponto nossa prática realiza o que estabelecemos em nosso marco operativo? Está pergunta deve ser respondida em cada uma das áreas temáticas do marco operativo para que o diagnóstico cubra inteiramente os seus diversos aspectos.
Neste quadro que entra a programação que dito de outra forma e a proposta de ação para sanar (satisfazer as necessidades apresentadas pelo diagnóstico).
Assim segue o modelo centrado nas necessidades que se apresenta acima:4. ELABORAÇÃO DE PLANO SETORIAL DE CURTO PRAZO SOBRE O TEMA: “A SITUAÇÃO DO IDOSO NO BRASIL”
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1- DIAGNÒSTICO
Uma das situações que o idoso sofre no Brasil e que é motivo de discussão é a sua relação família e convívio em sociedade.
Sabemos que a sociedade passa por grandes modificações tecnológicas e de
estruturas familiares, fazendo o idoso passar por adaptação e enfrentar vários problemas sociais, Portanto é difícil aceitação dos familiares do envelhecimento do idoso porque o
idoso perde a posição de comano e tomar suas próprias decisões do longo da sua vida acontecendo assim
uma reversão de tomada de papéis.
a-) Família em desarmonia:
- O idoso torna-se isolado socialmente e com medo de errar e depois ser punidos.
b-) A família com excesso de zelo:
- O idoso se torna totalmente dependente sobrecarregando a própria família
4- PROPOSTAS DE AÇÃO PARA SANAR PROBLEMAS APRESENTADOS PELO DIAGNÓSTICO
- Fazer com que o idoso esteja em convívio familiar e em sociedade desenvolvendo ideias, troca de experiência, conhecimento, troca de afetos.
- Promover encontro com os grupos de terceira idade, onde se estimula o pensar, dar, fazer, reformular e até aprender.
As atividades em grupo são importantes para melhora da sua qualidade de vida, mas para que isso ocorra e tenha melhor desenvolvimento, o idoso precisa ter vontade própria de participar do grupo.
“Devemos encorajar e apoiar os nossos idosos, não basta ter vida longa, mais sim uma boa qualidade de vida durante seu viver”.
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PLANO SETORIAL DE CURTO PRAZO
Situação do idoso no Brasil
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CONCLUSÃO:
Efetuado o trabalho a que nos propusemos, chegamos as seguintes conclusões sobre planejamento participativo:
Quando pensamos num planejamento surge em nossos pensamentos à questão de transformação, de mudança e inovação, de práticas que já estão definidas, mesmo quando não se saiba bem como o trabalho desta equipe, instituições estão se desenvolvendo ao longo do seu dia-dia. Relembrando que o planejamento é um instrumento de intervenção na realidade e caminhos para que todos os atores sociais apresentem demandas e soluções para as necessidades que afetam a sociedade.
E para o assistente social que trabalha com a questão social tem seu papel no planejamento, planejar, executar e estimular ações de qualidade de enfrentamento da questão social, o planejamento é um instrumento, basta termos iniciativa e persistência.
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14 BIBLIOGRAFIA:
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