Analize setor de seguros macroambiental
Por: luh14 • 11/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.079 Palavras (9 Páginas) • 278 Visualizações
RESUMO
Esse trabalho foi desenvolvido pelo grupo que escolheu o ramo de atividade da pesquisa o Setor de Seguros.
Foram feitas diversas pesquisas em fontes variadas para concluirmos esse trabalho de análise econômica nos proporcionando informações mais detalhadas que vão somar em nosso aprendizado, como demanda e oferta, custo, indicadores regionais, políticas monetárias e fiscais do Governo Federal e influências de economias internacionais tudo através das pesquisas para elaboração do trabalho.
Isso nos torna mais capacitados para esses assuntos inclusos e com perspectivas profissionais para o mercado no futuro.
1 INTRODUÇÃO
O mercado de seguros vem crescendo muito no Brasil desde 2008, a procura por seguros de diversos ramos ficou cada vez mais comum entre a população, hoje temos a disposição todo tipo de seguro possível como, por exemplo, seguros de perda ou roubo de cartão que muitas das vezes já vem incluso na aquisição de um cartão de credito ou debito.
Já foi o tempo que para se ter um seguro era preciso pertencer à classe A ou depender das agencias bancarias.
Temos hoje muitas corretoras espalhadas pelo Brasil para atender essa demanda que cresce cada vez mais, o sucesso é tão grande que em 2010 a Indústria Brasileira de Seguros movimentou quase R$ 300 bilhões em prêmios.
Hoje as corretoras de seguros se empenham em treinar e capacitar seus consultores para que eles não só vendam o seguro, mais possa passar a tranquilidade e confiança, o consumidor esta cada vez mais exigente em suas escolhas e buscam sempre melhorias em atendimento e preços, por este motivo as corretoras se empenham cada vez mais para oferecer o melhor atendimento às exigências de seus consumidores na hora de fechar um seguro.
O mercado de seguros hoje não tem um perfil único de consumidor, hoje os consumidores de seguros pode ser qualquer um que tenha um bem ou serviço a ser protegido independente de sua classe social ou renda fixa, as seguradoras estão cada vez mais presente na realidade da sociedade criando vários serviços para atender toda essa gama de consumidores.
A classe C vem crescendo muito em consumo de seguros no Brasil, segundo um levantamento da Mosaic Brasil, serviço de pesquisa da Serasa Experian, mostrou que em 2011 a classe C consumiu 41,3% do mercado de seguros para automóveis no Brasil.
Em 2008 a classe C representava apenas 29,1% temos um crescimento de 40% em três anos, de acordo com as pesquisas os Jovens tiveram uma participação considerável no crescimento.
A facilidade do mercado hoje possibilita que a classe C venha consumir muito mais, a redução dos juros e do IPI esta facilitando a aquisição de bens tais como, carros, motos e casas, onde entra a procura de seguros para proteger seu patrimônio adquirido.
Um ramo que vem crescendo consideravelmente é de seguros residenciais que garantem tranquilidade e segurança para o consumidor, segundo o Guia para corretores de seguros do Sincor SP em 2010 o segmento faturou quase R$ 1,3 bilhão, alcançando quase R$ 1,5 bilhão em 2011.
No ano de 2011 a Porto Seguro teve 27,9% de participação, logo em seguida vem a Bradesco Seguros com 19,9% e a Mapfre com 10,15.
O ramo de automóveis é o principal do mercado de seguros brasileiro, sendo também o mais tradicional das corretoras.
Em 2010, alcançou a receita de quase R$ 25,9 bilhões (considerando também o seguro obrigatório DPVAT). Em 2011 esse valor chegou a 28,1bilhões, a Porto Seguro teve 26,9% vindo em seguida a Mapfre com 15,1% e a Bradesco Seguros com 13,6% de participação em 2011 no faturamento do ramo de automóveis.
O novo mercado consumidor de seguros de auto é composto por grupos em ascensão social, e eles passam a ser o foco principal das empresas, que estão buscando melhorar a comunicação e a interação com esse grupo. Entender quem são é fundamental para o crescimento dos negócios das seguradoras.
Os grupos aspirantes sociais eram responsáveis pelo consumo de 21,05 dos seguros de auto em 2008, já em 2011 esses números cresceram para 22,55, o grupo de periferia jovem também teve um crescimento no consumo dos seguros de auto, passando de 9,1% para 9,8%, correspondendo a 20, 925 da população, a idade media dos consumidores á de 32 anos com uma renda a partir de R$ 950,00.
As classes mais altas tiveram uma participação de 15,1% em 2008 reduzindo para 7,9% em 2011, essa classe de renda mais elevada que sempre teve o foco das seguradoras, passaram a disputar a atenção das empresas com o novo mercado consumidor.
Diante dos fatos vemos que o responsável pelo crescimento do mercado de seguros no Brasil foi o aumento do poder aquisitivo das classes mais baixas, antes o publico alvo das corretoras e seguradoras eram somente as classes mais elevadas, com as facilidades do mercado e as baixas em juros as pessoas de renda mais tiveram a oportunidade de adquirir bens, e com isso a procura por proteção e bem estar aumentou fazendo com que o ramo de seguro cresça junto com a sociedade.
A INFLUÊNCIA DOS ACONTECIMENTOS DAS ECONOMIAS INTERNACIONAIS EM NOSSA ECONOMIA NO SETOR DE SEGUROS
Com a crise que abalou o mundo reduziu o crescimento esperado de muitos indicadores econômicos e financeiros, contudo o Brasil saiu-se bem comparando com a Europa. E o mercado de seguros não fugiu à regra, tendo alcançado um crescimento que nada se assemelhou a um período de crise. O mercado cresceu 13% em 2009 segundo a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Isso se deu por fatores como a não exposição das companhias aos instrumentos financeiros e ao mercado americano; A política de redução tributária que pelo corte do Imposto sobre Produtos Induzidos (IPI) em automóveis bens duráveis, impulsionou a venda de seguros de Auto, Prestamistas e Garantia Estendida; O avanço em obras de infra-estruturas abrindo oportunidades de venda de seguros como Garantia e Grandes Riscos; A melhora do poder aquisitivo de população ligado ao aumento de empregos favorecendo a venda de produtos individuais como Previdência, Auto, Vida e Saúde; O importante mercado de crédito ao consumo favorecendo a colocação de alguns seguros como Riscos Financeiros, Prestamistas e Desemprego.
Entre as maiores seguradoras do Brasil, em relação à crise econômica 52% delas sofreram baixo impacto e 38% não sofreram nenhum impacto com essas informações considera-se que o mercado de seguros no Brasil no geral não se abalou com a crise econômica internacional.
CENÁRIOS ECONÔMICOS FUTUROS NO MERCADO DE SEGUROS
As seguradoras acreditam que 84% delas sairão fortalecidas, 13% acreditam permanecerão igual e 3% se enfraquecerão.
As companhias acreditam que o investimento em títulos públicos deve aumentar seu peso relativo em relação à alocação atual.
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