Análise das Demonstrações Contábeis
Por: marcos.cesar28 • 24/9/2024 • Trabalho acadêmico • 2.071 Palavras (9 Páginas) • 25 Visualizações
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matriz de Atividade INDIVIDUAL
Estudante: Marcos Cesar Rocha Filho |
Disciplina: Análise de Demonstrações Contábeis |
Turma: MBA_ADCMBAEAD-24_10062024_5 |
1. Introdução
Tal qual um diagnóstico médico por vezes requer a disponibilização de laudos e exames para ser realizado, a correta e aprofundada avaliação do passado, presente e das perspectivas para o futuro de uma companhia, sem dúvidas, necessita da elaboração e análise das demonstrações contábeis para a tomada de qualquer decisão.
Desta forma, através de análises detalhadas e de métricas bem definidas, este trabalho tem o objetivo de apresentar um diagnóstico da empresa XPTO, permitindo, ao final, tecer uma avaliação prévia da companhia. Deve-se ressaltar, contudo, que as análises serão feitas exclusivamente sobre os números apresentados, não levando em consideração qualquer característica macroeconômica ou sociodemográfica pertinente ao ramo em que a empresa atue.
2. Análise horizontal
A análise horizontal da empresa XPTO tomará como referência as demonstrações contábeis dos anos 20X1 e 20X2. Sendo assim, segue abaixo a análise horizontal do BP:
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Figura 1 - Análise Horizontal do BP.
Desta análise, pode-se perceber que, do ano 20X1 para o ano 20X2 houve diminuição das aplicões financeiras (23,9% para 5,5%), enquanto houve aumento da conta de estoques (18,9% para 24,5%), o que, numa análise preliminar, pode significar que a empresa optou por investir no aumento de sua produção, o que levou inclusive ao aumento da conta de fornecedores em seu passivo (de 29,1% para 34,4%), além do aumento da conta de empréstimos e financiamentos (de 0 para 7,5%).
Em seguida, segue abaixo a análise horizontal da DRE:
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Figura 2 - Análise Horizontal da DRE.
Da análise horizontal da DRE, destaca-se a diminuição da margem de lucro da companhia de um ano para o outro, indo de 5,0% para 1,5%. Percebe-se, também, que esta diminuição foi causada, principalmente, pela diminuição de receitas financeiras (de 3,5% para 0,8%), o que é coerente com a análise do BP mais acima, na qual destacou-se a diminuição das aplicações financeiras.
3. Análise vertical
A análise vertical da empresa XPTO tomará como referência as demonstrações contábeis do ano 20X2. Sendo assim, segue abaixo o detalhamento do balanço patrimonial:
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Figura 3 - Análise Vertical do BP.
Da análise acima, destaca-se que as contas mais significativas do Ativo da companhia são os valores em estoque (24,5%) e o ativo imobilizado (16,2%), enquanto as contas mais significativas do passivo da companhia referem-se aos fornecedores (34,4%) e o próprio capital social realizado (26,7%). Em uma análise preliminar, percebe-se que a empresa pode estar em um período inicial de endividamento junto a fornecedores de matérias-primas, para então converter o seu estoque realizado em contas a receber.
Com relação à DRE, segue a análise abaixo:
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Figura 4 - Análise Vertical da DRE.
Da análise acima, percebe-se que o custo dos bens vendidos representa um valor expressivo do faturamento bruta da empresa (75,3%), enquanto as despesas operacionais representam 22,0% deste mesmo faturamento. Assim, a margem de lucro deste período foi de apenas 1,5%, o que, numa análise ainda preliminar, pode levar à conclusão de que medidas poderiam ser realizadas de forma a otimizar o custo dos produtos e/ou serviços vendidos, de forma a aumentar a margem do lucro.
3. Cálculo dos índices de liquidez
Para verificar a liquidez da empresa XPTO, serão calculados quatro índices: Liquidez Imediata (LI), Liquidez Corrente (LC), Liquidez Seca (LS) e Liquidez Geral (LG). A LI se dá pela seguinte fórmula:
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Assim, tem-se que em 20X2 a empresa apresentou LI de 0,11 contra 0,03 em 20X1, significando que a empresa poderá dispor de R$ 0,11 de recursos disponíveis para pagar cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo.
Em seguida, a LC calcula-se pela seguinte fórmula:
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Desta forma, tem-se que a empresa XPTO diminiu o seu índice de 1,69, em 20X1, para 1,29, em 20X2. Embora tenha ocorrido essa diminuição, o índice demonstra que a empresa apresenta capital de giro suficiente para honrar suas dívidas circulantes.
O próximo índice, LS, será calculado pela seguinte fórmula:
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Conforme apontado na análise horizontal, a LS da empresa demonstra que, em 20X2, a dependência do estoque aumentou para o cálculo da liquidez corrente, uma vez que o índice, neste ano, foi de 0,81, contra 1,20 em 20X1.
Por fim, o índice de Liquidez Geral – LG será calculado pela seguinte fórmula:
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O cálculo deste índice para 20X2 alcançou o resultado de 1,24, enquanto em 20X2 houve ligeira diminuição para 1,09. Ou seja, para cada R$ 1,00 de dívidas totais, a empresa dispõe de R$ 1,09 de recursos de curto e longo prazo, demonstrando uma boa capacidade de solvência da companhia.
4. Cálculo da estrutura de capital
A avalição por meio dos índices de estrutura de capital visa demonstrar de forma mais abrangente a política de captação de recursos da companhia, bem como sua destinação pelo ativo. Assim, serão calculados o Endividamento Geral (EG), a Composição do Endividamento (CE), a Imbolização do Patrimônio Líquido (IPL), a Imobilização de Recursos Não Correntes (IRNC) e o Passivo Oneroso Sobre Ativo (POSA).
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