As origens do capitalismo no Brasil
Tese: As origens do capitalismo no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: romanfono • 28/11/2014 • Tese • 1.099 Palavras (5 Páginas) • 452 Visualizações
O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. É dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo.
As origens do capitalismo no Brasil remonta uma história de longa duração em que nos deparamos com as mais diversas experiências políticas, sociais e econômicas.
O período colonial torna-se essencial fenômeno decorrente da crescente mercantilização que
marcou o período de crise do feudalismo, e de sua transição para o capitalismo
Com a colonização, exploração de madeira /ouro e capitanias hereditárias, nascem os primeiros burgueses brasileiros.
No Brasil, a produção escravista foi estruturada num capitalismo de extração colonial, com olhos para o mercado externo e grandes lucros.
A nova escravidão (capitalista) na América marcaria o desenvolvimento histórico-social do Brasil, onde famílias rurais dominavam o poder político com lucros para a burguesia.
Os primeiros colonizadores, além do capital, trouxeram sua cultura. Mesmo na mistura de raças a colônia manteve cultura européia. Comprovando na escravatura, uma forma de subordinação aos costumes da Europa e do capitalismo. O conservadorismo político-econômico da sociedade brasileira na mentalidade de sua burguesia baseava-se no latifúndio e trabalho escravos.
Com a descoberta do ouro no Brasil, e o desenvolvimento de cidades, surge à camada média urbana. De economia colonial a renda da colônia com a nova burguesia do ouro, a agro-exportadora.
Em 1808, o Brasil negocia diretamente com outros países, instalam-se fábricas e manufaturas, proibidas desde 1785. Inicia as bases para Independência política do Brasil com a crise mercantilista imposta pelo exclusivismo colonial português.
O desejo de independência foi gerado por dois fatores: O Brasil sustentar a economia portuguesa e inexistência de confronto entre culturas. A burguesia brasileira queria participar das decisões imperial portuguesa.
Com a Revolução liberal do porto, desencadeia-se processo de independência para a burguesia, desejando uma monarquia constituída de Brasil e Portugal num único rei, seria a saída, A escravatura era obstáculo para a ideologia do liberalismo.
Na burguesia agrária, a sociedade civil era compostas de donos de escravos e quem detinha terra e capitais. Liberalismo significava livre comércio. Segundo império reacende a promessa de um salvador da pátria. Um imperador nascido no Brasil assemelhado ao modelo alemão no sentido inverso. Na Alemanha o bismarckismo garantia da indústria, no Brasil, o segundo império mantinha o escravagismo de produção.
A partir de 1830 o Brasil se moderniza com o café, novas estradas e mecanização na produção. A economia cafeicultora é deslocada para o sul do país, perda de prestígio dos barões do café do nordeste.
Com Prudente de Morais a burguesia agrária se mantém na autocracia e colonialismo do Estado.
A indústria no Brasil passa tomar certa importância no final do século XIX. A República Velha defendia uma industrialização forte e independente, que na prática endividou o país por falta de planejamento e de uma economia interna consolidada.
Essa importância foi prometida nos tempos da República Velha, após a I Guerra Mundial. Somente ultrapassou a produção agrícola a partir do governo de Getúlio Vargas, na década de 30.
Na época, a produção brasileira estava concentrada nos setores têxtil e de alimentos em substituição aos artigos de importação que sofreram escassez no período da I Guerra. As indústrias concentravam-se em São Paulo, Rio de Janeiro, e isoladamente no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.
A Revolução de 30 marca a revolução burguesa no Brasil, o poder dos latifundiários, passa para os setores modernizados e industriais. Esta desponta como um marco no desenvolvimento do capitalismo no Brasil. A nova burguesia se transforma em burguesia industrial. O eixo do poder rural desloca-se para o eixo urbano. O Golpe de Estado pela facção modernizadora da burguesia nacional, surge como solução bonapartista,
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