A ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO GESTOR ESCOLAR

A ESCOLA PARTICIPATIVA E O TRABALHO DO GESTOR ESCOLAR.

A GESTÃO DEMOCRÁTICA TORNANDO UMA ESCOLA PARTICIPATIVA, A EDUCAÇÃO COERENTE E O CIDADÃO MAIS CRÍTICO E AUTÔNOMO.

Quando nos referimos à educação estamos nos referindo também ao ser humano que é o produto dessa educação, na qual a principal função é fazer com que ele seja preparado para viver em sociedade. Sendo assim, cabe à escola cumprir seu papel que esteja voltado para o convívio em grupo, para a humanização das pessoas para que cada indivíduo possa ser participativo e atuante em seu cotidiano. Por isso que o gestor escolar deve contribuir na relação aluno-família-comunidade-professor-escola com muito engajamento, mas ao mesmo tempo com certa sensibilidade para alcançar com êxito os resultados esperados na busca de uma educação mais humanizada e de qualidade.

Para Luck (1996, p.37), “o entendimento do conceito de gestão participativa já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, o trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre o seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva”. Então a prática educativa não se limita apenas aos gestores ou professores, mas sim num processo que envolve todas as partes interessadas como alunos, pais, professores, gestores e porque não os funcionários, uma vez que a escola não se limita apenas aos ensinamentos teóricos, mas sim se compromete com a busca e a formação integral como valores e atitudes de cada indivíduo. Por isso que a participação familiar e da comunidade é imprescindível para que este tipo de trabalho seja realizado pela escola, pois “gestão democrática favorece a participação da comunidade e esta não deve se restringir à eleição de diretores, mas ao acompanhamento efetivo de todas as ações pedagógicas” (PARO Vitor, 2006 apud PASQUINI, Adriana Salvaterra; SOUZA, Márcia Maria Previato de, 2012, p. 26). E assim, favorecer a participação de professores, pais, alunos e até funcionários favorecendo e promovendo uma mudança significativa na educação e na estrutura escolar.

Mas para que escola se torne participativa cabe ao gestor escolar ser o mediador, criando, permitindo, tolerando e abrindo novos espaços para que o cotidiano escolar se transforme não esquecendo claro da sua principal função que é coordenar, organizar e gerenciar todas as atividades que envolvem a escola, mas sendo auxiliado pelos especialistas e pelos técnicos-administrativos para agir dentro dos regulamentos na qual são submetidos obedecendo assim às determinações dos órgãos superiores.

Assim, uma escola participativa depende muito de uma gestão democrática, e para que isso se torne realidade deverá a comunidade escolar aceitar e encarar o desafio de exercer a democracia, na qual é um direito e um dever de todo cidadão, tornando-se assim autônomo e preparado para exercer sua cidadania rompendo a visão ingênua que muitas vezes neutraliza a educação.

REFERENCIAS

LUCK, Heloísa. A escola participativa: o trabalho de gestor