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CARACTERIZAÇÃO DO SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA CEARENCE: PLÁSTICOS

Por:   •  15/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.222 Palavras (17 Páginas)  •  149 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA

DISCIPLINA DE ECONOMIA DA ENGENHARIA I

ANA CAROLINA PINTO DE ALMEIDA ASAFE LIMA TEIXEIRA CARLOS NATYELL DOS SANTOS SOARES LUCILIANO MOREIRA DA COSTA CARDOSO MARIA ARLENE SOUSA GONÇALVES

CARACTERIZAÇÃO DO SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA CEARENCE:

PLÁSTICOS

FORTALEZA

2018

ANA CAROLINA PINTO DE ALMEIDA ASAFE LIMA TEIXEIRA CARLOS NATYELL DOS SANTOS SOARES LUCILIANO MOREIRA DA COSTA CARDOSO MARIA ARLENE SOUSA GONÇALVES

CARACTERIZAÇÃO DO SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA CEARENCE:

PLÁSTICOS

Seminário        apresentado        ao        Programa        de

Graduação  em  Engenharia  de  Alimentos  da

Universidade Federal do Ceará, como requisito

parcial à obtenção da aprovação da disciplina de

Economia        da        Engenharia        I.        Área        de

concentração:        Engenharia        de        Produção

Mecânica.

Prof. Dr. Abraão Freires Saraiva Junior.

FORTALEZA

2018

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        04

2        FATURAMENTO ANUAL DO SETOR        05

3        NÚMERO DE EMPRESAS E EMPREGADOS DO SETOR        08

4        CADEIA PRODUTIVA E PRINCIPAIS PRODUTOS DO SETOR        11

5        PRINCIPAIS MERCADOS CONSUMIDORES        12

6        PRINCIPAIS AGENTES PRIVADOS E PÚBLICOS        13

7        LABORATÓRIOS E CURSOS DO SETOR        14

8        SALÁRIO MÉDIO E CAPACIDADE PRODUTIVA DO SETOR        15

9        DESAFIOS E PERSPECTIVAS FUTURAS DO SETOR        16

REFERÊNCIAS        19

4

1 INTRODUÇÃO

A priori, o plástico surgiu como uma alternativa ao marfim e a madeira. Nos anos 30, os fabricantes aprenderam a fabricar poliestireno, polímeros acrílicos e poli, um marco para a indústria do plástico, pois isso fez com que muitos produtos se tornam acessíveis a qualquer pessoa. Em meados de 50, o plástico torna-se tendência na indústria de confecção, vestuário, mediante produtos de fácil lavagem e mais baratos que os tecidos naturais, passando a ser utilizado na fabricação de utensílios domésticos. Os anos 60, no setor plástico, foram ressaltados pelo ápice estético, quanto a cor, formato, acabamento, trazendo um apelo dinâmico, arrojado, futurista, alinhando o Brasil à modernidade do mundo. Alinhamento que se tornou evidente na construção de naves espaciais, devido seu baixo peso e versatilidade, fazendo do plástico, um material fundamental. (ABIPLAST, 2016, v 21, p.22,23)

A forte presença do plástico, devido a mudança de hábito da população, na década de 80, com o surgimento de super e hipermercados, aumentaram a demanda de embalagens, devido a redução da compra de alimentos frescos. Nos dias de hoje, a busca de uma indústria inovadora favorece o alcance de algumas metas do século: avanço tecnológico, proteção ao meio ambiente, prosperidade econômica e melhoria dos padrões de vida para toda a humanidade (ABIPLAST, 2016, v 21, p.24,25).

5

2 FATURAMENTO ANUAL DO SETOR

O nível de atividade do setor de plásticos brasileiro em 2016 foi similar ao observado em 2009, ano em que o Brasil enfrentou os efeitos da pior crise internacional desde 1930. O faturamento anual do setor se localiza em torno de 65,2 bilhões apresentando uma produção física de 5,8 milhões de toneladas. (ABIPLAST, 2016, v. 21, p. 35). De acordo com a TCP Latam (2017, p. 2), no ano de 2014 o faturamento brasileiro no setor era de R$ 84,7 bilhões, mediante uma taxa de crescimento da faixa de 6,9%, o Brasil poderá alcançará em 2022 a média de faturamento de 2014. Dados apontam que em 2016 o faturamento das empresas brasileiras era de 65,2 bilhões, cerca de 10,3% inferior ao faturamento de 2015, isso se deve a queda do PIB e do consumo. A TCP Latam descreve que em 2018 previa-se um aumento no faturamento (GRÀFICO 1), consumo e produção (GRÁFICO 2) na ordem de 2,2%, 2,3% e 2,2% respectivamente (TCP LATAM, 2017, p. 2 - 5).

Gráfico 1 – Faturamento do setor de plásticos em R$ bilhões

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Fonte: TCP Latam (2017).

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Gráfico 2 – Consumo e produção do setor de plásticos em milhões de toneladas

[pic 3]

Fonte: TCP Latam (2017).

O plástico produzido no Brasil, é destinado, principalmente, ao atendimento do mercado interno brasileiro. No ano de 2016, segundo a Abiplast (2016, v. 21, p. 56 - 65), a produção de plástico no Brasil (GRÁFICO 3) era da ordem de 5,82 milhões de toneladas, em bilhões, 65,7, cujo consumo aparente do setor (GRÁFICO 4) em bilhões no ano foi em torno de 71,2 bilhões, correspondente a 6,1 milhões de toneladas, onde uma parcela de 13,2% é importada e uma parcela de 5,9% é exportada gerando uma arrecadação de respectivamente 2,7 e 1,1 bilhões de dólares ao ano. Os maiores destinos de exportação do Brasil, são a Holanda e a Argentina enquanto mais de 30% do volume de plásticos importados são de origem chinesa, contudo observa-se uma queda continua da importação devido a redução do consumo de plástico mediante a crise (ABIPLAST, 2016, v. 21, p. 63 - 64). No mundo, os países que mais exportam plástico são Argentina, EUA e Paraguai exportando em toneladas respectivamente 16,9%, 11,5% e 10,3%, enquanto os maiores importadores são China, Uruguai e EUA com respectivamente 34,7%, 7,9% e 7,3% em toneladas (ABIPLAST, 2016, v. 21, p. 68 - 69).

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