COMO A VARIACAO DA MOEDA AFETA A ECONOMIA
Por: Andre e Léia • 13/11/2021 • Resenha • 833 Palavras (4 Páginas) • 144 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE APUCARANA
CONTABILIDADE SOCIAL
Acadêmicos:
ANDRE GUSTAVO SHOGIRO MAKYAMA ROCHA
APUCARANA
2021
Como as variações da disponibilidade de moeda afetam a economia de um país?
A quantidade de moeda disponível em país determina o nível dos preços em uma economia, e assim, a taxa de crescimento da quantidade de moeda determina a taxa de inflação. E dentro dessa visão, deve existir um equilíbrio entre a oferta e a demanda de moeda em uma economia em um determinado nível produtivo. Se houver uma variação nessa oferta e demanda por moeda sem mudanças na capacidade produtiva dessa economia haverá uma variação de preços.
De acordo com a teoria quantitativa da moeda, a quantidade de moeda disponível em uma economia determina o valor da moeda. Para Marshall, o valor e variação da moeda, assim como o de todas as mercadorias, seria determinado a partir das leis da oferta e da demanda, tanto no curto como no longo prazo, logo, isso afetaria a economia de uma país seja ela positivamente ou negativamente.
Partindo da hipótese em que uma economia estava com a quantidade de moeda local em equilíbrio e que o, mesmo assim, o Banco Central ofertou mais moeda e nada mais mudou nessa economia em questão.
O primeiro fato é que as pessoas teriam mais moeda em mãos imediatamente e não teriam mais incentivos para aplicar esse dinheiro. O que restaria à população seria utilizá-lo para consumir cada vez mais. No entanto, nesse caso, a produção do país teria continuado a mesma. Aconteceria que a demanda para os produtos aumentaria, mas a capacidade de produção deles continuaria a mesma. O resultado, então, seria um aumento geral dos preços, a famosa inflação. Ela, por sua vez, exigirá uma quantidade ainda maior de moeda para cada indivíduo conseguir fazer uma transação.
O resultado seria um aumento de demanda por moeda até essa economia conseguir chegar em um novo equilíbrio de oferta e demanda de moedas. Dessa forma, a quantidade de moeda disponível em uma economia, segundo a teoria quantitativa da moeda, determina o valor que essa moeda tem. Assim, o crescimento dela é a principal causa de inflação.
A oferta de moeda em uma economia é controlada pelo banco central, este, por sua vez, regula diretamente a quantidade de moeda existente, sendo o principal instrumento a política de mercado aberto (open market). O Banco Central compra e vende títulos do governo federal e indiretamente controla o volume de depósitos à vista dos bancos privados, através do compulsório. Caso precise aumentar a oferta de moeda, o Banco Central compra títulos governamentais do público para diminuir a oferta de moeda, onde vende títulos governamentais para o público.
De acordo com o economista Josué Pellegrini, analista do IFI (Instituto Fiscal Independente), colocar mais moedas no mercado Brasileiro resultaria em inflação e geraria uma sucessão de problemas: empobrecimento da população, congelamento dos investimentos, fuga de capitais do País e alta do dólar. Em entrevista ao Uol de 2018, ele afirma que a prática pode virar uma bola de neve, pois, conforme o dinheiro perde valor, o Governo se vê obrigado a imprimir mais.
Mas há economistas a favor da disponibilidade de moeda em momentos de crise, como o próprio ex-Ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Em 2020, ele declarou em entrevista ao Dinherama que o Banco Central tem condições de emitir moeda para recompor a economia após a crise do coronavírus, e que não há risco de inflação por conta do IPCA baixo.
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