ECONOMIA MONETARIA - MOEDA
Por: Carlos Moraes • 24/5/2016 • Artigo • 1.966 Palavras (8 Páginas) • 385 Visualizações
AMERICAN WORLD UNIVERSITY
ARTIGO CIENTÍFICO POR DISCIPLINA 1
GRADUAÇÃO
ECONOMIA
ECONOMIA MONETÁRIA
FORMAS TRADICIONAIS DE MOEDA
Por
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RESUMO
O presente trabalho fundamenta-se na necessidade de se conhecer a moeda como uma Instituição social relevante. Pretende-se, assim, abordar a temática do dinheiro partir de sua história, sua importância para a civilização, apresentando suas formas e sua evolução, considerando que a forma dinheiro possui elevado poder ao exercer seu papel e suas funções sociais, mediando a satisfação das necessidades humanas, individuais e sociais.
PALAVRAS CHAVES: Moeda, Meios de Troca, Meios de pagamento, Poder de Compra, Demanda.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será feita uma breve apresentação dos conceitos básicos necessários para o entendimento das teorias monetárias e as diversas formas de moeda e o que determina o seu poder de compra.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é fazer uma leitura convencional a respeito da moeda, seu uso e seu processo de criação e entrada na economia.
CONCEITO
Dinheiro é um meio de troca convencional, na forma de moedas ou cédulas, utilizado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que pode emiti-lo e fixar o seu valor.
Moedas fortes são as que têm curso internacional, como instrumento de troca e reservas de valor.
Características essenciais da moeda:
1. indestrutibilidade e inalterabilidade (que evita falsificações);
2. divisibilidade (que permite múltiplos e submúltiplos);
3. transferibilidade (ao portador);
4. facilidade de manuseio e transporte (quando pequena quantidade corresponde a grande valor).
ETIMOLOGIA
Etimologicamente, o termo se atribui ao latim moneta, "moeda", o lugar onde se cunhavam moedas em Roma, o templo Juno Moneta.
HISTÓRIA DA MOEDA
Hoje em dia, a moeda parece ser uma coisa banal. Mas sua descoberta representou um notável avanço na historia da humanidade. Antes do surgimento da moeda, todos viviam a procura de novos instrumentos de troca capazes de medir o valor dos bens.
Entre os inúmeros meios de troca já testados antes da
criação da moeda, os animais têm lugar de destaque. Na Grécia, no século VIII a.C.,
faziam-se as contas tomando o boi como parâmetro: uma mulher valia de vinte a quarenta cabeças de gado; um homem, cem.
Servindo como meio de pagamento, o sal circulava em vários países (dai vem o termo salário), como exemplo a Libéria, onde trezentos torrões compravam um escravo. Entre as versões primitivas de moeda, as conchas foram, sem duvida, as mais difundidas. Especialmente os cauris (espécie de búzio), que nos séculos XVII e XVIII virou a moeda internacional; metade do mundo entesourava e comprava cauris.
Entretanto, à medida que a civilização se desenvolveu, os metais preciosos tornaram-se meios de troca mais comum, por uma série de razões: são facilmente reconhecíveis, têm pouco peso se comparados com seu valor, são divisíveis e têm oferta limitada, isto é são escassos.
Os metais preciosos mais usados como moeda foram o ouro e a prata, cujos valores eram determinados pelo seu peso, data desta época a moeda metálica, com o formato que conhecemos hoje.
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
Os banqueiros logo perceberam que havia sempre uma quantidade razoável de ouro e de prata que não era retirada dos cofres e passaram a emitir recibos num montante superior ao estoque de metais preciosos que tinham sob sua guarda. Surgiu assim um outro tipo de moeda: a moeda escritural, permitindo que os banqueiros fizessem negócios lucrativos como empréstimos, compra de títulos, etc.
O Banco Central como autoridade monetária máxima do sistema bancário de um país, tem fixado por lei a obrigatoriedade de reter uma parte dos depósitos dos bancos, ficando como garantia ou lastro, essa porcentagem é chamada de lastro.
Com o fortalecimento dos estados nacionais e a criação de órgãos do governo para cuidar da política econômica do país, a emissão da moeda passou a ser exclusividade do governo, essa moeda recebe o nome de moeda fiduciária (fidúcia: confiança), e é a que atualmente circula nas economias modernas. No Brasil a moeda fiduciária é o real.
FUNÇÕES DA MOEDA
A primeira função da moeda é servir como meio de instrumento de troca.
A segunda função da moeda é servir como reserva de valor, ou seja, se não trocarmos imediatamente a moeda por mercadorias precisamos estar seguros de que esse dinheiro ao ser gasto no futuro, terá o mesmo valor para a troca de bens e serviços.
A terceira função da moeda é servir como unidade de conta na contabilidade nacional, refere-se a necessidade dos países registrarem suas contas relacionadas as suas atividades econômicas durante determinado período.
A ultima função da moeda é servir como padrão para pagamentos diferidos, ou seja, que se realizarão no futuro, estando associada a segunda função (reserva de valor) e a terceira função (unidade de conta) associado a pagamentos futuros.
Graças à moeda, pode o indivíduo generalizar seu poder de compra e obter da sociedade aquilo que sua moeda lhe da direito, sob a forma que melhor lhe convém. Classificando uma transação comercial em duas fases, uma de venda e outra de compra, a moeda facilita ambas as partes. Resumindo, e mais fácil ao vendedor de uma colheita achar quem lhe queira comprar parte dela do quem queira trocá-la por outros produtos.
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