COMO ESSE MODELO ECONÔMICO FOI IMPLANTADO
Por: Adja Marcela Barros • 23/9/2018 • Resenha • 2.342 Palavras (10 Páginas) • 242 Visualizações
GRUPO: LILIANE, JACK, LETÍCIA, LUIZ HENRIQUE.
Em meados do século XVII, o Brasil Alcançava resultados muitos positivos em relação a colonização agrícola o que abria possibilidades para utilização econômica de novas terras, com isso, os espanhóis seguiam concentrados na busca por metais preciosos. É possível ela afirmar que a política espanhola tinha como objetivo transformar as colônias em sistemas econômicas o mais breve possível e em produtores de um excedente liquido na forma de metais preciosos que seriam transferidos para a metrópole. Essa decisão acarretou uma série de problemas econômicos para Espanha, tais como o fato de o fluxo de metais preciosos ter alcançado enormes proporções relativas e a provocação de graves transformações estruturais em sua economia. Quais consequências esses problemas causaram à política espanhola?
Resposta Cap 3.
De fato, essa decisão acarretou vários problemas, além dos problemas já apresentados acima, graças a esse fluxo de metais, o poder econômico do Estado cresceu desmesuradamente, com o aumento no fluxo de renda gerado pelos gastos públicos e privados que eram subsidiados pelo governo, gerou uma crônica inflação que traduziu em déficit na balança comercial. A inflação foi além da Espanha, chegando em toda a Europa, provocando assim um aumento de importações e uma diminuição de exportações. Em consequência, os metais preciosos que a Espanha recebia da América sob a forma de transferências unilaterais provocavam um afluxo de importação de efeitos negativos sobre a produção interna e altamente estimulante para as demais economias europeias. Essa decadência prejudicou as colônias americanas. Além disso a Espanha poderia dominar o mercado de açúcar, mais não foi possível graças a decadência econômica da mesma.
GRUPO: ANDERSON, GUILHERME, LUIS PORANGABA, PAULO DOISBERTO, JESUS.
A princípio, a extração de metais preciosos era a atividade econômica que mais perdurava no séc. XV e XVI. Porém, com as iminentes tentativas de invasão às terras tupiniquim, Portugal se viu obrigado a povoar e a tentar desenvolver outra atividade econômica – devido à não descoberta imediata de metais preciosos – nesta região. Essa atividade econômica passou pela extração do Pau-Brasil, mas foi com o desenvolvimento da atividade agrícola, com o açúcar, que Portugal ganhou notoriedade e, segundo Celso Furtado, foi essa atividade agrícola que fez Portugal manter grande parte do território da América do Sul. Explique como esse modelo econômico foi implantado, de onde vieram os recursos, suas virtudes e benefícios para a corte portuguesa e, por último, qual foi o principal fator do êxito dessa atividade colonial-agrícola portuguesa.
COMO ESSE MODELO ECONÔMICO FOI IMPLANTADO
O início da ocupação das terras brasileiras se deu num contexto de forte pressão que Portugal estava sofrendo de outros países europeus - principalmente Holanda, França e Inglaterra -, devido ao fato de que estes outros países acreditavam que tanto Portugal quanto a Espanha só teriam direito àquelas terras que tivessem, de fato, ocupado. Os portugueses acompanhavam os movimentos de outros países nas novas terras, cuja parte que mais interessava aos europeus era justamente a costa setentrional do Brasil, tendo, inclusive, tentado praticar suborno na corte francesa para desviar as atenções do Brasil. Mas, a este ponto, já estava claro que, se Portugal quisesse manter suas terras, teria que ocupa-las permanentemente, e isso significava que Portugal teria que desviar suas atenções de empresas muito mais produtivas no Oriente. Os espanhóis colheram os primeiros frutos, sobretudo o ouro, principalmente no México e no Peru, e ficaram ali concentrados, enquanto Portugal concentrou-se no Brasil, onde aparentemente não havia fácil extração de metais preciosos, cabendo aos portugueses a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fosse a extração de metais preciosos, para, assim, cobrir os gastos de defesa dessas terras. “Das medidas políticas que então foram tomadas resultou o início da exploração agrícola das terras brasileiras”.
DE ONDE VIERAM OS RECURSOS
Quanto às técnicas de produção, Portugal já possuía equipamentos para engenhos açucareiros e já conhecia técnicas para a produção de açúcar devido às suas experiências produzindo este produto em ilhas do Atlântico. Quanto à criação de mercado, a Europa já tinha o açúcar como uma especiaria bastante apreciada e considerada de luxo. Quanto ao financiamento, os holandeses faziam parte da empresa açucareira através de seu poder financeiro: os flamengos recolhiam o produto em Lisboa, refinavam-no e faziam a distribuição por toda a Europa. Os holandeses não somente contribuíram com sua experiência comercial, mas também com parte substancial dos capitais requeridos pela empresa açucareira. “Existem indícios abundantes de que os capitalistas holandeses não se limitaram a financiar a refinação e comercialização do produto. Tudo indica que capitais flamengos participaram no financiamento das instalações produtivas no Brasil bem como no da importação de mão de obra escrava”. E, quanto à força de trabalho, devido a o fato de ser uma mão de obra barata e por ter experiência, Portugal achou no mercado africano de escravos a solução para baratear a mão de obra que seria usada na colônia.
SEUS BENEFÍCIOS PARA A CORTE PORTUGUESA
Para Portugal, o benefício inicial da implantação da empresa agrícola açucareira no Brasil, como já citado na primeira pergunta, foi a “garantia” da manutenção dessa colônia, já que as terras que antes estavam sendo ameaçadas de serem tomadas por outros países agora estavam, efetivamente, ocupadas pelos portugueses. Além disso, os altos rendimentos da economia açucareira para a metrópole também foi de enorme importância.
PRINCIPAL FATOR DE ÊXITO DESSA ATIVIDADE
O principal fator de êxito da empresa colonizadora agrícola portuguesa foi a decadência da economia espanhola, a qual se deveu, principalmente à descoberta precoce dos metais preciosos. Se a colonização espanhola tivesse evoluído, a empresa portuguesa teria de enfrentar maiores dificuldades, pois a abundancia de terras da melhor qualidade para produzir açúcar de que dispunha – terras essas mais próximas à Europa -, a mão de obra barata indígena mais “evoluída” no ponto de vista agrícola, bem como o enorme poder financeiro que tinham, tudo indica que os espanhóis podiam ter dominado o mercado de produtos tropicais – particularmente o do açúcar.
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