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CONJUNTURA ECONOMICA BRASILEIRA:  EMPREGO E RENDA RIO DE JANEIRO

Por:   •  13/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.740 Palavras (7 Páginas)  •  127 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO

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ECONOMIA

ALUNOS:

LETÍCIA MAIA, IHAGO MARQUES

E VITÓRIA BARROSO.

TRABALHO AV2:

A CONJUNTURA ECONOMICA BRASILEIRA: 

EMPREGO E RENDA

RIO DE JANEIRO

2020

CONJUTURA ECONOMICA ANTERIOR

Através do contexto econômico do Brasil, vemos que o emprego e a renda gerada é a principal questão social a ser analisada, pois podemos observar sinais que são apresentadas conforme a geração de renda, com o intuito também de gerar soluções para atender a população carente, mecanismos que podem atender às demandas de qualificações que viabilizem a inserção no trabalho formal, podemos ressaltar uma reestruturação produtiva que resultou em novo modelo de produção, um âmbito da inserção no mercado de trabalho, onde alteraram-se os regimes e contratos de trabalho, com a substituição em grande montante do emprego formal pelo emprego em tempo parcial, temporário, subcontratado e terceirizado. Estudos comprovam que o Brasil devido a sua vasta demanda territorial sofre com uma ação de migração, já que a grande parte das vagas de emprego localizam-se nas grandes capitais, isto significa um aumento de procura e vagas insuficientes para atender toda a demanda, já nas áreas rurais sofremos com a empregabilidade de forma informal ou ilegal, pessoas sujeitadas a grandes cargas horárias ou até mesmo a exploração, pois com a necessidade, cidadãos acabam aceitando receberem valores abaixo do devido, contudo, temos dado passos positivos em relação a busca da melhoria trabalhista, através dos dados abaixo, iremos observar tais progressos alcançados:

“O governo Lula, no Plano Plurianual (PPA) 2004-2007, situa, como centro do mesmo, a estratégia de desenvolvimento com inclusão social e a desconcentração de renda com crescimento do produto e do emprego. Entre seus objetivos, está o crescimento com geração de trabalho, emprego e renda. No âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para enfrentar o desemprego, o referido plano pretende fortalecer o Sistema Público de Emprego, na ótica do desenvolvimento sustentável, com geração de mais e melhores empregos, trabalho e renda, com o fortalecimento do trabalho estável, políticas ativas de emprego e economia solidária e um sistema democrático de relações de trabalho. ”

Entretanto, antes de falarmos dos direitos alcançados do governo Lula, podemos ressaltar alguns pontos importantes do presidente Fernando Henrique Cardoso, tal como o marco histórico no que se refere ao processo econômico, no início dos anos 90 foi implantada uma nova política monetária, o Plano Real juntamente com uma nova visão política, e com essa tomada de decisão iniciava um novo passo em busca do desenvolvimento, pois o foco não era mais econômico e sim social, tinha como objetivo equilibrar as variáveis macroeconômicas, tais quais: taxas de desemprego, inflação, juros, produção, etc. Esse comportamento perpetuou durante quase todo o mandato do governo (1994-2001).
De acordo com essas ações de Fernando Henrique e Lula, começaram serem notadas no segundo mandato do governo Lula, em que as taxas juros sofre uma redução e a inflação passa ser controlada, os níveis de desemprego cai e a produção aumenta.

Dando continuidade a todo contexto de informações já relatadas acima, entramos agora no governo do atual presidente, Jair Bolsonaro fez muitas promessas em sua campanha para à presidência, mas o que temos visto segundo pesquisas é que seu governo tem buscado formas de omitir informações, tais como a grande massa de desempregados, e o alto índice inflacionário, pois matérias informam que a taxa de emprego cresceu, porém outras informam que a demanda de desempregados continua sendo muito maior do que nos governos anteriores, em uma era de tantas “fake news”, buscamos entender o regresso do setor de emprego, mas para isso, podemos fazer um estudo através do gráfico a seguir:

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De acordo com o gráfico, quando comparado com a Era Lula, Bolsonaro perde.
Em setembro de 2008, foram atingidos 282 mil empregos com carteira assinada. A taxa de desemprego naquele ano 
foi de 6,8% apenas em um mundo em crise econômica.

Analisando todo o histórico econômico do Brasil, destaca-se uma estabilização econômica, redução dos níveis de pobreza, desigualdade social e a manutenção do crescimento econômico. Um avanço no mercado de trabalho que ganhou uma progressão nos últimos anos, tanto para a mão de obra formal quanto para o surgimento de novas profissões devido a demanda da sociedade.

CONJUNTURA ECONOMICA ATUAL

A crise atual gerada pela pandemia do coronavírus tem instabilizado não só o Brasil, mas todas as economias mundiais. Apesar de ser comparada com a crise financeira de 2008, onde o setor industrial foi o mais fortemente afetado enquanto o setor de serviços se manteve relativamente preservado, a situação atual não pode ser comparada a nenhuma outra antes vista.

Isso porque com o agravamento da pandemia os governos tiveram que adotar políticas de distanciamento social como forma de conter a disseminação do vírus. Consequentemente essa decisão impactou severamente o setor de serviços (transporte, turismo, entretenimento e lazer, por exemplo) além de mexer nos índices de emprego e renda.

Vale destacar que o setor de serviços é o mais importante para a produção do PIB, principalmente no Brasil, onde cerca de 70% dos empregos gerados vem desse setor, ou seja, é o que mais emprega. Portanto, o impacto econômico no mesmo e no mercado de trabalho está sendo grande e ambos terão um lento processo de recuperação.

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a taxa de desocupação do trimestre dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2020 foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres, totalizando a taxa de 12,2% para este período. Isto é, uma média de 1,218 milhões de pessoas a mais desempregadas.  

Ademais a taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade ficou em 27,1% apresentando elevação significativa em relação à taxa média total e ao trimestre móvel anterior de 11,6%, o que confirma a visão de que não haveria retomada econômica e que, certamente, a dura desocupação característica do atual ciclo econômico que o país vive junto às políticas adotadas, se manteria.

Conforme a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), no último trimestre de 2019 a população desocupada era de 11,632 milhões, hoje está em 12,850 milhões para mais. Pode-se observar uma alta de 10,5% nesse período.

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