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Controle interno

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Por:   •  19/11/2014  •  Tese  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  686 Visualizações

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Controle Interno

O controle interno deve ser uma ferramenta eficaz quanto ao controle de desperdícios e fraudes dentro de uma empresa, pois a partir dele faremos as segregações de funções, estabelecendo padrões em documentos e procedimentos.

Conceito de Controle Interno

Muitos ainda confundem controle interno com a auditoria interna. Na verdade, os dois conceitos são bem diferentes: o controle interno cria as normas e os procedimentos necessários para o bom funcionamento da empresa, já a auditoria funciona como uma fiscalização dentro da empresa, cujo objetivo é verificar se o controle interno está sendo eficaz. Outra diferença é que o controle interno funciona todos os dias, ditando as normas, tomando as decisões, enquanto a auditoria trabalha somente quando se julga necessária uma conferência nos setores, para averiguar se funcionamento esta dentro das normas. Segundo a definição feita por [4] PELEIAS “controle interno é um conjunto de normas, procedimentos, instrumentos e ações adotadas de forma sistemática pelas empresas, que devem estar em constante evolução, assegurando o atingimento de resultados conforme objetivos pré-estabelecidos, protegendo o patrimônio e garantindo transparência às operações”. Esse conjunto deve garantir a eficiência operacional e permitir a melhoria dos processos empresariais e seus resultados. Para que colabore com a permanente adaptação das empresas ao ambiente, não deve ser inibidor da criatividade e da inovação.

Objetivo do Controle Interno

O objetivo do controle interno é padronizar procedimentos com o intuito de evitar desperdícios e fraudes, aumentando, assim, as possibilidades de lucro e crescimento da empresa.

Importância do controle interno

Um controle interno eficaz, além de constituir-se em poderoso instrumento gerencial e dar transparência a toda e qualquer atividade administrativa, conforme Ribeiro (1997, p. 134): Possibilita a responsabilização individual e facilita a operacionalização das atividades. Também resulta na prevalência do interesse público sobre os interesses particulares, na profissionalização e na melhoria da capacitação técnica dos servidores, dificultando a implantação e expansão das práticas clientelistas. Conforme Crepaldi (2009), o controle interno representa em uma organização os procedimentos, métodos ou rotinas, cujos objetivos são proteger os ativos, produzir os dados contábeis confiáveis e ajudar na condução ordenada dos negócios da empresa. O controle dos primeiros objetivos representam controles contábeis e os do ultimo, controles administrativos. Assim a contribuição do controle interno se torna evidente perante a organização a partir do instante em que se torna impossível perceber uma empresa que não disponha de controles que possam assegurar a continuidade do fluxo das atividades e informações proposto. Nesse contexto, percebe-se que o controle interno contábil se encarrega dos princípios que tratam do patrimônio e dos registros da organização. Já o controle interno administrativo trata dos interesses direcionados para a realização das atividades da empresa.

Tipos de controle interno

Os mecanismos de controle interno se dividem em contábeis e administrativos, sendo eles, conforme Attie (2010):

● Controles contábeis: compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos diretamente relacionados, principalmente com a salvaguarda do patrimônio e a fidedignidade dos registros contábeis. Geralmente incluem aos seguintes controles, sistemas de autorização e aprovação; separação das funções de escrituração e elaboração dos relatórios contábeis daquelas ligadas às operações ou custodia dos valores; e controles físicos sobre esses valores;

● Controles administrativos: compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que dizem respeito à eficiência operacional e à decisão política traçada pela administração. Normalmente, se relacionam de forma indireta aos registros financeiros. Com frequência abrangem analises estratégicas, estudos de tempos e movimentos, relatórios de desempenho, programas de treinamento e controles de qualidade.

Segundo o IBRACON (1996), os controles internos contábeis devem atender a cinco requisitos básicos. A totalidade, onde todas as transações devem ser registradas nos livros contábeis no período em ocorreram; validade, todas as transações registradas representam eventos econômicos realmente ocorridos e são executadas de acordo com os procedimentos determinados, obedecendo à legislação vigente; exatidão, as transações são registradas no montante correto, adequadamente classificada e em tempo hábil; manutenção, os registros contábeis são adequadamente controlados e utilizados de forma que eles continuem a refletir as operações da entidade, e; segurança física, os acessos aos ativos e aos documentos que controlam o registro de suas movimentações são apropriadamente restritos ao pessoal autorizado.

Os controles internos administrativos, por sua vez, devem atender aos seguintes fatores: estrutura organizacional, identificando as áreas responsáveis na hierarquia organizacional e a descrição de suas funções; racionalização de processos, simplificar os processos e operações, permitindo à administração concentrar seus esforços nos aspectos realmente pertinentes à sua gestão; integração dos processos de planejamento e orçamentos que pressupõe duas facetas, de um lado, uma função de planejamento, capaz de conciliar os interesses das áreas com objetivos e as metas da organização como um todo, de outro lado, a integração dos processos de planejamento e do plano orçamentário.

Limitações do Controle Interno

A seguir, algumas limitações dos sistemas de controle interno:

• o fato de a administração exigir que os controles sejam eficientes em relação a seu custo;

• a maioria dos controles destina-se às transações conhecidas e rotineiras e não às eventuais;

• o potencial humano para cometer erros seja por distração, incompetência técnica, má-fé ou erro de julgamento;

• a possibilidade de burlar os controles por meio de conluio, de terceiros ou de membros da administração;

• a possibilidade de funcionários responsáveis por determinadas transações ou controles abusarem de sua autoridade (ignorando os controles);

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