Crise economica 2008

Crise econômica 2008

Houve um crescimento da economia que antecedeu ambas as crises, com o aumento das linhas de crédito e redução das taxas de juros para que a população pudesse voltar a consumir em grande escala. Com isso, a população enxergou uma oportunidade de investimento que lhes renderiam bastante retorno.

Na crise de 1929 através do mercado de ações, cujo valor vinha subindo continuamente, mas com a crise econômica muitos acionistas passaram a vender suas ações na Bolsa de Valores, o que gerou um aumento na oferta de ações e redução na procura por falta de compradores, o que gerou uma queda vertiginosa no valor das ações.

Já na crise de 2008, os imóveis viraram fonte de investimento, as pessoas compravam barato para revender mais caro no futuro e lucrar com a diferença. Grandes empresas hipotecárias começaram a emprestar dinheiro à chamada subprime, e neste caso os juros pelo risco é maior, o que garante maiores lucros para a empresa que empresta o dinheiro. As financiadoras passaram então a vender suas carteiras de crédito para bancos, desta forma elas recebiam antecipadamente o valor das operações e os investidores recebiam o valor emprestado e mais o juro. Este retorno mais elevado atraiu os gestores de fundos e bancos. Após o Fed aumentar os juros, o consumo diminuiu e a população começou a comprar menos imóveis, o que fez o preço dos mesmos começar a cair.

Em ambos os cenários, após a crise econômica, houve aumento na oferta e diminuição na demanda, o que reduziu drasticamente os valores das ações (na crise de 1929) e hipotecas (na crise de 2008). Ocasionando a diminuição da produção e demissões em massa, aumento da inadimplência e dos juros praticados pelo mercado.

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