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A Crise Econômica Na Zona Do Euro.

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Por:   •  4/12/2013  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  510 Visualizações

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A situação econômica nos últimos tempos tem sido fonte de grande preocupação em todo o planeta, atualmente o impacto de proporção mundial da mais, nova crise do capitalismo que a vem a devastar o continente europeu. Essa crise na Europa é causada pela dificuldade de alguns países europeus, em pagar suas dividas (Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha), os países não vem conseguindo gerar crescimento econômico suficiente, para honrar os compromissos firmados junto aos seus credores ao longo das ultimas décadas.

A economia mundial tem experimentado um crescimento lento, desde a crise financeira dos EUA entre 2008 e 2009, a crise americana expôs as politicas fiscais insustentáveis dos países na Europa e no mundo. Quando o crescimento econômico diminui, assim como as receitas fiscais, torna os elevados déficits (saldo negativo entre a receita e a despesa). Em alguns países, as dividas privadas decorrentes da bolha de especulação imobiliária, foram transferidas para a divida pública como resultado dos resgates do sistema bancário e respostas governamentais à desaceleração das economias.

Na Grécia, os insustentáveis compromissos salariais do setor público e de pensões impulsionaram o aumento da dívida externa, para além das medidas politicas e programas de resgate implementados para combater a crise da dívida pública europeia, o Banco Central Europeu (BCE), também contribui com a redução das taxas de juro e proporcionando créditos baratos superiores a um trilhão de euros, para manter os fluxos monetários entre os bancos europeus.

A origem da crise da dívida pública começou no final da década de 2000, onde a falência do Banco Lehman Brothers em 2008 mergulhou o sistema financeiro global numa crise, os governos de alguns estados do EUA lançaram uma operação para salvar os bancos envolvendo somas enormes de fundos públicos a 20% do PIB mundial. Isto conseguiu travar o agravamento da situação e o consequente colapso dos mercados financeiros, mas não impediu o alastramento da crise à restante economia.

Estima-se que a Alemanha tenha obtido mais de nove bilhões de euros com a crise, com a fuga dos investidores para os títulos de dívida do governo federal alemão, mais seguro apesar da sua taxa de juro próxima de zero. A Suíça e Dinamarca também beneficiaram de taxas de juros mais baixas, mas a crise também prejudicou as suas exportações devido à substancial entrada de capital estrangeiro e a consequente valorização do franco suíço (Moeda utilizada na Suíça).

Os políticos europeus enfrentam uma escolha difícil: manter a união monetária em conjunto, com todos os desafios que isso implica, ou permitir que a Grécia e possivelmente Espanha ou a Itália saiam, um caminho que fatalmente levaria ao caos do mercado financeiro. Como resultado, a chance de um novo choque econômico para a região e para a economia mundial como um todo, ainda é uma possibilidade significativa e provavelmente vai continuar assim por vários anos.

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