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Curso de lógica

Por:   •  27/8/2015  •  Resenha  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  214 Visualizações

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Dicas para Estruturar Argumentos

Roteiro

1. Reconheça os enunciados e os enumere. (Notem que as disjunções – “…ou…”-  e os condicionais – “se…então…”; “…somente se…”; “…a menos que …” -  são enunciados que não podem ser desmembrados).

2. Sublinhem os indicadores de premissas e os indicadores de conclusão.

3. Reconheça a questão central em jogo. (Quem argumenta não o argumenta à toa. Há uma discordância implícita ou explícita. Assim, argumenta-se porque há um problema em jogo.)

4. Reconheça a conclusão final. Ela é a resposta à questão central formulada no passo 3.

5. Faça valer os pequenos argumentos que os indicadores de premissas e de conclusão notadamente mostram que existem. Leiam o texto e perguntem-se: assumindo determinadas premissas como verdadeiras terei a conclusão evidenciada? Se isso ocorrer, haverá um argumento. (Confiram, como exemplo, os exercícios da lista 1: I.11; II.9.)

6. Nem sempre um argumento apresenta indicadores de premissas ou de conclusões. Nesse caso, devemos usar a “noção de argumento” para procurar, com bom senso, resolver o problema de representar o argumento. Em particular, (1) devemos considerar que um argumento é uma relação de atribuição de evidências a uma conclusão. Assim, devemos ter em mente que são as premissas que funcionam como evidência: as premissas são mais evidentes do que a conclusão; assim, não podemos colocar o enunciado mais obscuro como premissa de um argumento. (2) Além disso, devemos nos perguntar: “Qual é o problema em jogo?” ou “O que está em questão?” Identificando a questão central (aquela cuja resposta dá unidade ao texto), poderemos notar que a conclusão é a sua resposta, e, com isso, a identificação do argumento e a sua representação podem ser iniciadas com mais facilidade do que antes. (Confiram, a título de exemplo, o argumento do exercício II.12 da Lista 1)

7. Considere a conclusão e pergunte-se por que, segundo o texto, ela deveria ser aceita. Em seguida, note se as razões têm natureza distintas ou não; em caso positivo, ou seja, se tiverem natureza distintas, as razões convergem para a conclusão e o argumento é chamado de convergente.

8. Na dúvida sobre qual das reconstruções possíveis devemos adotar, utilize o princípio de caridade e escolha aquela que torne o argumento mais forte.

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