DFC - DEMONSTRATIVO FLUXO DE CAIXA
Trabalho Escolar: DFC - DEMONSTRATIVO FLUXO DE CAIXA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: asper2014 • 15/11/2014 • 523 Palavras (3 Páginas) • 510 Visualizações
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório obrigatório para todas as sociedades de capital aberto ou patrimônio líquido, no exercício social anterior, superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), que evidência a variação do grupo Disponível da sociedade entre dois exercícios sócias consecutivos. O DFC passou a ser obrigatório em 2007, pela legislação societária brasileira, que vigora por força da Lei nº. 11.638/2007.
O DFC é entendido como uma demonstração mais precisa da situação financeira da empresa do que a Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos (DOAR), porque o que interessa a credores e sócios da empresa é sua capacidade de gerar caixa para o pagamento de seus compromissos e de dividendos.
A variação do disponível entre dois exercícios depende do fluxo de caixa (entradas menos saídas) de três tipos de atividades: Operacional, de financiamento e de investimento. Os fluxos de caixa das atividades operacionais são constituídos pelas entradas e saídas em dinheiros ou equivalente relacionadas às atividades de produção e vendas dos bens e serviços produzidos pela sociedade, tais como recebimento de clientes por vendas à vista e a prazo, entradas em função do desconto de duplicadas, pagamentos aos fornecedores para aquisição de materiais ou mercadorias, pagamentos de salários e encargos sociais decorrentes e pagamentos de tributos e entre outros.
Os fluxos de caixas das atividades de financiamento se referem a entradas ou saídas em função de obtenção de recursos de terceiros e a obtenção de recursos dos acionistas, e o respectivo pagamento de dividendos. Compreende, portanto, os recebimentos decorrentes de integralização de capital ou de resevas de capital, bem como os de empréstimos contraídos junto a terceiros. As atividades de financiamento se referem à origem dos recursos próprios e de terceiros que serão aplicados no ativo da sociedade. Financiamento não se refere apenas a recursos de terceiros mas também dos sócios.
Os fluxos de caixa das atividades de investimento são os decorrentes da venda e compra de ativos fixos ou realizáveis a longo prazo, tais como:
• Participações societárias temporárias;
• Debêntures ou outros títulos emitidas por outras sociedades;
• Participações societárias permanentes;
• Bens do ativo imobilizado.
Também são classificados como atividades de investimentos os empréstimos efetuados pela sociedade a acionistas ou empresas coligadas ou controladas, bem como as respectivas amortizações.
A palavra Investimento, no contexto da DFC, significa compra de ativos de longo prazo.
A DFC pode ser elaborada através de dois métodos: O direto e o indireto.
O método direto consiste em mensurar diretamente as entradas e saídas de caixa ou equivalentes – caixas disponíveis derivados das atividades operacionais, de financiamento e investimento.
O método indireto procura reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais, mostrando quanto desse lucro se converteu
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