Economia no Setor publico
Por: Dematte • 20/9/2018 • Resenha • 2.515 Palavras (11 Páginas) • 351 Visualizações
Economia no Setor publico:
AULA 03 -> AS FUNÇÕES CLÁSSICAS DO ESTADO NA ECONOMIA.
6. Para que serve o estado?
- Para que a sociedade se organize com um mínimo de eficiência e organização econômica, são necessários recursos que requerem financiamento para o cumprimento dos contratos, garantia dos direitos de propriedade e garantia do cumprimento das leis;
- Os custos tem que ser arcados com todos, já que os benefícios são para todos da sociedade;
- Os objetivos da Economia no setor publico, seria simplesmente a determinação de como esse financiamento pode ocorrer a um custo mínimo.
8. Funções alocativa, distributiva, estabilizadora e reguladora do estado:
8.1 Função Alocativa:
- Quando o mercado não consegue suprir bens e serviços de forma aceitável, o governo de exercer a função alocativa, fornecendo esses bens e serviços em quantidades adequadas;
- O governo não só provê bens públicos, mas também realiza obras que trarão benefícios a população (hospitais, escolas...).
8.2 Função Distributiva ou Redistributiva:
- A renda dos indivíduos depende da sua produtividade e da relação deles com outros fatores de produção;
- No funcionamento do sistema de mercado, quanto mais os indivíduos forem produtivos, receberão um retorno financeiro bem maior;
- A redistribuição de renda pode ser feita de varias maneiras: combinando impostos sobre produtos adquiridos por pessoas ricas com subsídios e isenções (desinteresse) para produtos comprados por consumidores de baixa renda.
8.3 Função Estabilizadora:
- Pode ocorrer que o mercado não consiga manter níveis ideais de produção. Nesse caso o Estado deve atuar visando estabilizar tanto a produção como o crescimento dos preços;
- A função estabilizadora do governo diz respeito à promoção de crescimento e desenvolvimento da economia, combinada com a manutenção de níveis aceitáveis de desemprego e de inflação.
8.4 Função reguladora:
- O retorno à iniciativa privada de vastas parcelas da economia brasileira, obrigou a ampliação de outra função no Estado, a Função Reguladora;
- A nova realidade resultante das privatizações obrigou o Estado brasileiro a institucionalizar a mediação com a iniciativa privada por meio de autoridades reguladoras independentes.
AULA 04 -> INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA DAS FALHAS DE MERCADO.
9. Definição de Falhas de Mercado:
- As falhas de mercado são situações que impedem que economia fique em um estado de bem-estar através do livre mercado (sem interferência do governo);
- Mesmo quando o mercado está em equilíbrio, não há total garantia de que ele esteja sendo eficiente em termos de bem-estar.
- É necessário uma intervenção sistemática do Estado para se prevenir e corrigir possíveis abusos, como o aparecimento de monopólios e outras falhas, tais como externalidades.
10. As principais Ocorrências de Falhas de Mercado:
Temos casos a falhas de mercados, como: Monopólio natural; Externalidades; Mercados incompletos; Informação incompleta; Bens públicos.
10.1 Monopólio Natural:
- Um monopólio natural ocorre no caso em que uma empresa que pode arcar com toda produção para o mercado com um custo inferior ao que existiria caso houvesse outras empresas;
- Se uma empresa possui monopólio natural, é mais pratico deixar que ela sirva o mercado sozinha do que deixar outras entrarem para competir. Um bom exemplo no Brasil, é o monopólio que a Petrobrás exerce, em menor ou maior grau, na exploração, produção, refino e transporte de petróleo.
10.2 Externalidades:
- Um bom exemplo de externalidade é o da industria, que polui um rio e ao mesmo tempo gera empregos;
- A poluição acaba sendo uma externalidade negativa, por causar danos ao meio ambiente;
- E a geração de empregos sendo uma externalidade positiva, por aumentar o bem-estar geral;
- O governo deverá agir no sentido de inibir atividades que causa externalidades negativas e incentivar que haja positivas.
10.3 Mercados Incompletos:
- Ocorrem quando os custos de produção de um bem ou serviço são abaixo dos preços que os consumidores estejam dispostos a pagar (portanto haveria lucro para os produtores), os bens e serviços não são ofertados pelos produtores;
- Os produtores, mesmo sabendo que teriam lucro, não conseguem empréstimos para financiar suas operações, portanto, a oferta de bens e serviços se torna restrita, gerando a falha de mercado conhecida como mercado incompleto.
10.4 Falta de Informação:
- A Falta de Informação ocorre quando fabricantes, vendedores ou outros tipos de fornecedores dispõem de mais informações do que os consumidores ou vice-versa, permitindo que o agente tenha vantagens dessa maior quantidade de informações.
10.5 Bens Publico:
- São os bens ou serviços para os quais o sistema de preços de mercado não induz a quantidade ótima de produção ou consumo para a economia como um todo.
11. As Externalidades:
- Ocorre quando as ações de um agente afetam diretamente as possibilidades de escolha ou o bem-estar de outro agente.
AULA 05 -> INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA SOB O PRISMA DA TEORIA DE BENS PUBLICOS.
12. Princípios da Teoria dos Bens Publicos – Rivalidade e Exclusão:
Há dois aspectos que são utilizados para distinguir bens públicos de bens privados: Não exclusão e Não rivalidade.
Não exclusão: - Um bem não é possível de exclusão, se ele for ofertado, ou for excessivamente caro, é impossível impedir alguém de consumi-lo.
- O sistema de mercado baseia-se em um “sistema de catraca”, ou seja, na troca de propriedade. (ex: ônibus, estádios, cinemas, teatros, mercados, lojas...)
Não rivalidade: - Um bem é não rival quando o seu consumo por parte de um agente não reduz a quantidade para de um outro agente. (É como no caso de “lugares marcados”)
- O princípio da rivalidade ocorre quando um bem, ao ser consumido por um individuo, diminui a disponibilidade para outras pessoas. (ex: uniforme escolar, ingressos para algum espetáculo...)
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