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Entrega com entrega

Tese: Entrega com entrega. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/10/2014  •  Tese  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  310 Visualizações

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Drop Shipping

Também chamado de drop ship direto do transportador –, esse modelo de logística nasceu nos Estados Unidos há cerca de uma década, praticamente junto com o e-commerce. As empresas sempre perceberam as dificuldades de estocagem de produtos, mesmo que se estabelecesse o sistema de produção apenas em função de ordens especificas que o comprador calculava o tempo entre solicitação, produção e entrega de acordo com suas necessidades. O trabalho de estoquista era entediante, e pequenos erros desses funcionários podiam acarretar grandes prejuízos e até mesmo perda de clientes ou de contratos importantes. Com as sucessivas crises econômicas, o fabricante devia enfrentar o dilema de manter enormes armazéns próximos a rodovias, portanto em terrenos caros, ou situá-los em zonas distantes, aumentando o custo dos transportes.

Algumas grandes empresas, como a americana Federal Mogul , cresceram, justamente, em função de sua capacidade de gerenciar a logística das distâncias e do tempo de transporte para atender clientes em um país de dimensões continentais como os Estados Unidos. Devido à falta de armazéns próprios, as empresas alugavam espaços em armazéns construídos especialmente para tal fim, mas os custos obviamente comportam o lucro dos proprietários dos armazéns. Armazéns públicos, normalmente ao redor dos portos e aeroportos, têm preços altos e servem apenas para períodos de embarque e desembarque. Há cerca de vinte anos surgia, nos Estados Unidos, um sistema de correios americano – United States Postal Services –, que permitia o cálculo de tarifas, agendar retiradas e entregas, processar pagamentos e acompanhar as diversas fases da entrega, do fabricante ao consumidor.

O uso da Internet e o surgimento do e-commerce aperfeiçoaram o sistema de compra-venda e vêm aumentando o número de negócios on-line. Existem plataformas “carrinho de compras” como a Magento e a Shopify que operam a um custo que parte de 20 dólares mensais. O sistema drop shipping consiste, basicamente, em enviar a mercadoria diretamente do fabricante ao comprador, reduzindo gastos com armazenamentos, inventário, logística de entrega. No caso de produtos de grandes dimensões, as vantagens do sistema são mais do que claras, inclusive em termos de diminuir o manuseio dos produtos, assim contribuindo para a sua maior integridade. Os especialistas em logística, contudo, alertam sobre problemas potenciais com o sistema, sobretudo em relação aos custos de devoluções no caso de produtos entregues com defeito de fabricação ou de transporte.

Da indústria I

Uma questão de geografia

As grandes empresas organizaram-se com seus distribuidores, que, na realidade exercem praticamente a mesma função, com pouco armazenamento, respondendo por uma área territorial especifica e mantendo contato permanente entre fabricante e cliente. O perfeito entrosamento entre fabricante-distribuidor- clientes evita acúmulo de estoque de um lado e espera de outro. O crescimento da empresa pode se dar em termos de produção, sem necessidade de ampliação de espaços de armazenamento, já que os produtos são despachados à medida que são produzidos. Menos espaço, entregas organizada, operação flexível, logística enxuta a cadeia representado menor uso de tempo e maior economia de recursos.

Drop shipping como negócio

O e-commerce, contudo, viu para o drop shipping um uso suplementar: o de intermediário entre fabricante e consumidor, fora da estrutura de estruturas de distribuidores oficiais do fabricante. O sistema passou a ser o motor de “lojas virtuais” que tanto podem ser vinculadas ao fabricante como podem pertencer a empresários autônomos, que vendem toda sorte de manuais ensinando como se tornar um “vendedor drop shipping”.Na prática, qualquer pequeno empreendedor pode estabelecer-se como intermediário de vendas, oferecendo mercadorias em seu site e comprando-as e despachando-as ao cliente apenas depois de recebido o pagamento. Ao invés de ter uma loja física, com um determinado estoque de produtos, a loja virtual os apresenta no mostruário de seu site.

O lucro do vendedor será, quase sempre, a diferença entre a compra no atacado e a venda no varejo, embora certos esquemas lucrem bem mais do que isso, sobretudo com mercadorias importadas. Também chamados de “sites de vendas”, o mecanismo que permite compra on-line para pagamento em moeda nacional e recebimento de produtos fabricados em qualquer parte do mundo, deve ser usado com cuidado. O cliente deve ser de manuseio e postagem. Compras mais consistente devem passar pelos canais normais de importação. O sistema começa a ganhar força entre nós, já sendo perfeitamente comum em empresas como Casas

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