Escolas Mercantilistas, Fisiocratas e Clássica.
Por: liliaqueiroz22 • 4/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.525 Palavras (7 Páginas) • 1.430 Visualizações
1.NTRODUÇÃO
ESCOLA MERCANTILISTA
O Mercantilismo está ligado a economia, ou mais especificamente aos mecanismos de geração de riquezas criado pelos estados nacionais e Europeus nos séculos 15 e 18
Mercantilismo conjunto de políticas econômicas colocadas em prática pelos Estados Europeus na época do absolutismo.
O principal objetivo do mercantilismo era o fortalecimento e enriquecimento dos Estados Europeus.
O seu contexto histórico era a expansão marítima e comercial a partir do Século XV.
2. CARCTERISTICAS FUNDAMENTAIS
O Mercantilismo é caracterizado por uma rigorosa intervenção do Estado na economia, não existe liberdade para o exercício da atividade econômica, tudo é controlado pelo Estado.
O Mercantilismo cria monopólio comerciais ou seja, as atividades econômicas mais lucrativas sõ uma exclusividade do Rei, somente o Rei tem o direito de explorar as atividades econômicas de maior interesse, esses monopólios eram concedido por regime de exclusividade para comerciantes ou companhia de comércio que recebiam o direito de explorar determinadas atividades econômicas em troca de um imposto pago ao Rei.
No mercantilismo ocorreu o incentivo ao comércio e a produção de manufaturas, com o objetivo de fortalecer o Estado. O crescimento do comércio era o caminho para enriquecer o Estado. Quanto mais rico fosse um Estado Nacional mais forte seria o seu Exercito e maior seriam suas possibilidades de expandir os territórios sobre seu domínio.
Não existia um padrão na política mercantilista, ou seja cada pais adotou a prática mercantilista que melhor se adequava suas necessidades e interesses, e por isso que Portugal, Espanha, França e Inglaterra criam cada um a sua forma de desenvolver a sua política mercantilista.
2.1 PRINCIPAIS PRÁTICAS MERCANTILISTAS
Essas práticas foram adotadas pelo Estados Nacionais e Modernos. O metalismo conhecido também como Bulionismo.
Metalismo era uma prática mercantilista que defendia o principio de que o poder e a riqueza de um estado consistiam na quantidade de metais preciosos que ele consiga acumular, principalmente ouro e prata. Os principais Estados abolicionistas que desenvolveram esta prática mercantilista foram Espanha e Portugal. Os espanhóis foram os responsáveis por toneladas de prata nas colônias na América. Os Portugueses fizeram as mesmas coisas retirando toneladas de ouro em sua colônia americana que mais tarde deu origem ao Brasil.
Industrialização: o governo estimulava o desenvolvimento de indústrias em seus territórios. Como o produto industrializado era mais caro do que matérias-primas ou gêneros agrícolas, exportar manufaturados era certeza de bons lucros.
Protecionismo Alfandegário : os reis criavam impostos e taxas para evitar ao máximo a entrada de produtos vindos do exterior. Era uma forma de estimular a indústria nacional e também evitar a saída de moedas para outros países.
Pacto Colonial : as colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial;
Balança Comercial Favorável: o esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira.
3. ESCOLA FISIOCRATA
Os fisiocratas surgiram na França em 1753 quando Quesnay publicou sobre economia na Grande Encyplopédie. E terminou em 1776 quando Turgot perdeu seu alto posto e Smith publivou seu Wealth of nations.
A fisiocracia surgiu em reação ao mercantilismo e as características feudais no antigo regime na França. Com os fisiocratas termina a época dos percursos e inicia-se a época dos fundadores da ciência econômica. Assim, os fisiocratas foram não só uma escola de ação. Assim, os fisiocratas foram não só uma escola de pensamento econômico, como uma escola de ação política. A ideologia fisiocrata inspirou algumas páginas da Enciclopédia, de Diderot, e alguns aspectos da Revolução Francesa de 1789.
Com os fisiocratas, é iniciado o desenvolvimento das explicações para os fenômenos econômicos. Para eles, somente a terra e tudo que viesse da natureza era considerado fator econômico produtivo.
Pode-se dizer que a fisiocracia foi uma doutrina organicista e naturalista, que recebeu influência do racionalismo do século XVIII. Em Quesnay, se formula os princípios da filosofia social utilitarista (hedonismo), que se destaca com o quadro econômico, uma representação simplificada do fluxo de despesas e dos bens entre as diferentes classes sociais. A fisiocracia como teoria científico-econômica teve vida bastante curta, de pouco mais de trinta anos, e foi uma ciência econômica exclusivamente francesa, pois todos os seus simpatizantes eram franceses. Entre os fisiocratas de destaque, pode-se citar Cantillon, Turgot, o marquês e o conde de Mirabeau, Nemours e Nicolas Baudeau.
3.1 CARACTERISTICAS DO PENSAMENTO FISIOCRATAS
Dentre as principais características do pensamento fisiocrático, é importante mencionar:
• Ordem natural - conceito introduzido pelos fisiocratas, em que a economia funcionava por uma ordem natural inerente e pré-existente. De acordo com essa premissa, as atividades humanas deveriam ser mantidas em harmonia com as leis naturais.
• "Laissez faire, laissez passer" (deixe fazer, deixe passar) - expressão creditada a Vincent de Gournay e que é o resumo de um conceito caro aos fisiocratas, que determinava que os governos não deveriam interferir nas atividades humanas, sendo que estas estariam em conformidade com as leis naturais.
• Ênfase na agricultura - era consenso entre os fisiocratas que a indústria, comércio e manufatura estavam subordinadas à agricultura, e, em menor proporção à mineração, por serem estas as fontes de riqueza, enquanto que os demais setores não detinham o fator produção, sendo, na concepção fisiocrata, meros transformadores.
• Reforma tributária - sendo a agricultura a atividade nuclear no desenvolvimento do modelo fisiocrata, os seguidores de tal doutrina econômica acreditavam que países como a França (a esmagadora maioria dos fisiocratas era de intelectuais franceses) deveriam unificar a série de impostos existentes, transformando-o
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