FICHAMENTO PETER EVANS
Por: Jeferson Kappes • 17/4/2017 • Projeto de pesquisa • 2.546 Palavras (11 Páginas) • 371 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (UFFS).
FICHAMENTO PETER EVANS
NOME: Jeferson Kappes
MATRÍCULA:122741002
CURSO: Ciências Sociais PERÍODO: Noturno
FASE: 4°
Chapecó, 24 de julho2014.
TEXTO:
A forte ideia de intervenção Estatal desencadeado nos anos 50 à 60 tinha esperando de retomar assuntos relacionados ao desenvolvimento do Estado, como aceleração do processo de industrialização, fortalecer as infraestruturas e modernizar o setor da agricultura, nesse cenário o Estado seria o principal agente transformador.
Mas não demora muito para o Estado ser compreendido como um problema, gastava mais do arredava, constantes crises fiscais que assolavam a forma administrativa existente, a elevação das taxas de juros eram sempre preocupantes. Novamente o Estado passa a ser visto como um entrave para o desenvolvimento, se antes as apostas eram na intervenção do Estado na economia, agora já não mais existe essa ideia, passou-se a um pensamento de ajustes estruturais.
No final dos anos 80 a perspectiva de reconstrução do Estado era maior e chamava mais atenção, principalmente nas reformas administrativas e burocráticas, buscava-se obter uma eficácia, o autor menciona a autonomia inserida do Estado, onde se começa a introduzir uma constante relação entre setor público e privado, esse casamento entre setores distintos buscava estimular os investimentos e com as reformas do Estado ressaltavam a capacidade do mesmo em gerar desenvolvimento.
Existem dois pontos chaves encontrados no texto como a crítica a perspectiva neo-utilitarista que concentram seus esforços em deslegitimar tudo que é proveniente do Estado, como ao comportamento do controle burocrático, a ideia era que esses fossem substituído por mecanismos de mercado. O outro tema principal que aparece no texto são os três tipos de Estado: Predatório, desenvolvimentista e intermediário. A crítica realizada ao comportamento público é voltada a renda, mas o autor afirma que não podemos se deter apenas nisso, diz que é preciso investir nas redes de apoio, ressalta que é necessário uma complementariedade entre a burocracia e a iniciativa privada, os membros do setor da burocracia precisam ser coerentes para isso o autor menciona Max Weber e sua contribuição no estudo relacionado a meritocracia, onde os integrantes são testados de modo a comprovar suas qualidades, depois precisam garantir os privilégios desses indivíduos, como planos de carreira e estabilidade, tudo isso para sustentar a base burocrática com intenção de consagrar a objetividade e eficiência nos serviços prestados. O primeiro tipo de Estado que é o predatório, seria um Estado “clepto”, com vinculo de parentesco, comandado por uma minoria; o segundo tipo de Estado é dotado de meritocracia, indivíduos com especialidades, burocracia formal e redes informais que servem dar coerência e complementação; o terceiro tipo de Estado é o caso dos intermediários, existem Países que servem como exemplo, seriam eles: Brasil e Índia, aparece com mais ênfase a redução da autonomia do Estado, problemas dos cargos de confiança (quando existe muita rotatividade).
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