FORMAÇÃO ECONOMICA
Por: kellyventura28 • 13/3/2018 • Tese • 3.591 Palavras (15 Páginas) • 167 Visualizações
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1° Avaliação Parcial
Formação Econômica Geral
Alunos:
Alice Gomes Carvalho – Matrícula: 371149
Roberto Vieira da Silva – Matrícula: 374098
Fortaleza (Ce)
Junho – 2016
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Resolução de questões apresentadas ao professor Ireleno Porto Benevides da disciplina de Formação Econômica Geral, turno noite, do curso de Ciências Econômicas.
Fortaleza (Ce)
Junho – 2016
1-
a) Com a ajuda da industrialização, o capitalismo teve um grande crescimento dando origem assim as relações entre o capital e o trabalho. Nessa relação o pobre servia para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, enquanto, toda a produção pertencia aos patrões. Sendo assim, as desigualdades se originaram dessa relação contraditória, onde uma classe produz e a outra domina.
Tendo o capitalismo se tornado um sistema econômico mundial, foi inevitável que esta desigualdade avassaladora tenha se instalado em escala planetária.
b) As condições de pobreza e desigualdade social entre os homens, ocasiona uma uniformidade entre distintas localidades. É exatamente sobre essa desigualdade em escala mundial que Caetano se refere, apresentando semelhanças entre o mundo todo.
2-
Entendendo que a palavra formação refere-se a constituição de determinadas teorias a longo prazo, que a palavra economia pode se referir a economia de diversas regiões e a palavra geral não define a especificidade, julgo o termo “ Formação Econômica Geral” ser amplo demais, partindo do ponto que na história nada é geral. Já o termo “ Formação Econômica do Capitalismo que se globalizou” faz sentido pois abordará uma economia que se generalizou.
3-
Para o estudo de um sistema econômico, o tempo e o espaço são variáveis básicas. Nas temáticas estudadas fica subtendido a apresentação da constituição de um fato (composição e forma), da evolução (comportamento a longo prazo), bem como, da historicidade existindo a determinação de tempo e lugar como forma de contextualizar o assunto em questão.
4-
Enquanto a história econômica explica a constituição e se dá de maneira diferente para cada caso, a teoria econômica apresenta fatos que podem sim ser semelhantes em histórias distintas por descrever as etapas para a construção da história. Em outras palavras, a teoria refere-se aos estágios, as fases que dão forma a história.
5-
A primeira forma de produção industrial é caracterizada pelo artesanato, apresentando uma produção independente, sendo o artesão o responsável por todas as etapas de produção, tais como instalações, ferramentas e matéria-prima.
Já a manufatura ocorria a partir do fornecimento de matéria-prima e demais ferramentas ao camponês que em troca de um salário retornava o produto acabado. Com a mão de obra mais barata e a necessidade de trabalho para a família do trabalhador rural que não tinha atividade durante a inatividade do campo, este acabava sendo um mercado vantajoso deixando a desejar em relação a falta de padronização e controle de qualidade. Após a revolução industrial, a utilização de máquinas no processo produtivo deu lugar a maquinofatura. Ao contrário do que ocorria no artesanato, onde eram produzidas peças únicas, em baixa escala e por um alto valor, nessa fase a produção aumentou em larga escala, com ritmo de produção acelerado, redução na utilização de mão de obra e gerência direta do empresário.
6-
“Assim vista, a História é a ciência das transformações das sociedades humanas no tempo – e portanto uma das ciências socias.” (Ciro Flamarion S. Cardoso, Uma introdução à Historia, página 118)
“O que distingue o historiador dos outros cientistas socias é sua preocupação primordial com o tempo, com a duração, com a mudança e com as resistências a mudança, com as transformações e as permanências ou sobrevivências.” (Ciro Flamarion S. Cardoso, Uma introdução à Historia, página 118)
“Seja como for, mesmo quando analisa processos estritamente atuais, o historiador o faz com a preocupação de situá-los numa perspectiva de temporalidade, e em especial no quadro da longa duração, o que lhes permite atingir um conhecimento diferente em muitos aspectos dos que habitualmente achamos em obras de Sociologia, Ciência Política, etc. “ (Ciro Flamarion S. Cardoso, Uma introdução à Historia, página 118)
“... A história se coloca hoje em dia cada vez mais próxima às outras áreas do conhecimento que estudam o homem (a sociologia, a antropologia, a economia, a geografia, a psicologia, a demografia, etc), procurando explicar a dimensão que o homem teve e tem em sociedade.” (Vavy Pacheco Borges, O que é História, páginas 46 e 47)
“A história procura especificamente ver as transformações pelas quais passaram as sociedades humanas. “ (Vavy Pacheco Borges, O que é História, página 47)
“...Nada permanece igual e é através do tempo que se percebem as mudanças... Eis por que se diz que o tempo é a dimensão de análise da história.” (Vavy Pacheco Borges, O que é História, página 47)
7-
Partindo do ponto que a visão eurocêntrica é a idéia que coloca a Europa como o centro do mundo, crendo ser a principal civilização e que sua cultura, povo e língua são superiores às demais existentes, podemos concluir que esta é uma posição equivocada uma vez que a universalização de valores não é correta pois provavelmente não caberá em todas sociedade.
8-
“ É assim que, para Jean Chesneaux, em livro polêmico, seria necessário inverter a relação passado-presente, no sentido de uma História que se pusesse a serviços direto e único da Revolução...”
“O historiador brasileiro tem um compromisso ineludível com a sociedade na qual vive e age. O seu papel é o de pôr as suas capacidades profissionais a serviço das tarefas sociais que se impõem à coletividade da qual forma parte...”
Concordamos que o conhecimento histórico deve ter um papel social, proporcionando um conhecimento global do desenvolvimento do individuo, grupos e do mundo como todo. Ressaltamos ainda, que para entender a história presente convém que o faça a partir dos acontecimentos ocorridos no passado.
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