Fichamento do Texto de José Graziano da Silva “Do complexo rural aos CAI's”
Por: Zegston • 13/9/2022 • Trabalho acadêmico • 649 Palavras (3 Páginas) • 181 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Departamento de Economia – DECON
Disciplina: Economia Agrícola Turma de Ensino Remoto: 2020.1
Discente: Gabriel Sousa Freire de Melo
Fichamento do texto de José Graziano da Silva “Do complexo rural aos CAI's”
“O tema central desde capitulo é o processo histórico de passagem da agricultura brasileira do chamado “complexo rural” para uma dinâmica comandada pelos “complexos agroindustriais” pág.1
Ocorre uma substituição das atividades, ditas como naturais, pela introdução da indústria, onde aumenta a intensificação da divisão do trabalho, e passa a ocorrer com maior frequência a relação de troca intersetoriais, assim como também a especialização também será atenuada. O foco desse processo é o desenvolvimento de um mercado interno. Para Lenin, a divisão do trabalho gera o processo de criação do mercado interno, dessa forma a agricultura entrará em ramificações de produções onde o mercado criará mecanismos para suprir tais avanços dados pela divisão do trabalho. Então não necessita haver um mercado inicial para o desenvolvimento de um mercado interno, o capitalismo vai cria-los e expandi-los, até chegar onde mais interessa a produção capitalista, a produção de bens intermediários, expandindo mais a produção, isso unindo a produção agrícola da indústria.
A quebra da relação homem-natureza é gerada pela industrialização no momento desta separação de cidade-campo, dada pela destruição de vários elementos da produção manufatureira agrícola, e sendo postos meios de controle dos elementos naturais que compõe essa produção, são reproduções cada vez mais artificiais, e nesse meio o autor denomina de industrialização da agricultura, seria uma produção controlada e sobre mais certezas. A modernização é existente na própria industrialização da agricultura no momento que a mesma altera a base técnica-produtiva, existe um controle maior do capital nesta fase, onde consegue lutar-se contra as causas naturais com tecnologia, que torna ainda mais interessante a aproximação da agricultura com a indústria.
“A produção agropecuária deixa, assim, de ser uma esperança ao sabor das forças da Natureza para se converter numa certeza sob o comando do capital” pág. 4
O complexo rural dependia do comercio exterior, além dos bens de consumo produzia manufaturas, equipamentos simples para produção, transportes e habitação, com um mercado interno quase inexistente, as mercadorias só possuíam valor de uso. O complexo cafeeiro significou o desenvolvimento de um mercado interno e a criação de um mercado de trabalho, instala-se um setor de industrial nacional produtor de bens de capital e insumos básicos, quando nasce o D1 agrícola brasileiro.
“... O novo centro de dinâmica da economia – a indústria e a vida urbana – impõe suas demandas ao setor agrícola e passa a condicionar suas transformações, que vão conduzindo ao domínio dos complexos agroindustriais.” pag. 5
“... A agricultura brasileira hoje é uma estrutura complexa, heterogênea e multideterminada. Só se pode entendê-la a partir de seus variados segmentos constitutivos, com suas dinâmicas especificas e interligadas aos setores industriais fornecedores de insumos e processadores de produtos agrícolas” pág. 5
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