INFLAÇÃO NO BRASIL

INFLAÇÃO NO BRASIL

Atualmente, falar em inflação mexe muito no emocional das pessoas. Quando se fala neste nome muitos pensam que toda a economia está bagunçada e que o governo não está sabendo levar o pais economicamente. Tais afirmações tem sim sua verdade, porém a inflação é muito mais complexa do que simplesmente fatores políticos e interesses econômicos.

A palavra inflação é utilizada para definir quando ocorre o aumento dos preços o mercado, sendo que alguns economistas preferem falar que a inflação significa aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária tendo por causa o aumento nos preços do mercado. Uma das causas da inflação frente aos outros países é a desvalorização da moeda local frente as demais causando assim a diminuição de investidores, a desvalorização das ações brasileiras e outros fatores do gênero.

Num âmbito geral da historia a inflação teve seu ponto de expressão na época da idade média, mais precisamente no século XIII quando a Europa vivia um período de estabilidade no que se refere as preços dos produtos. Nesta época a Europa era rica em minérios e o setor da agricultura estava apresentando bons resultados, com indicies de produção bem elevados. Porém, como já sabemos, a época da idade média não era igualitária, e a parte da população onde estavam os artesãos e os camponeses sofria com a distribuição que a igreja da época fazia. O ápice deste período foi quando Eduardo III morreu e a inflação passou de 7% passando para 104% nos anos de 1350 e disparando para 300% durante a epidemia bubônica, onde houve escassez de alimentos e de mão-de-obra.

O Brasil, no que tange a inflação teve sua historia e seu ponto expressivo de inicio, embora, como toda a historia, a inflação sempre existiu, porém passou a ter expressão a partir de um determinado período. Alguns historiadores afirmam que o Brasil sempre foi um país sem muita expressão no cenário mundial até a eclosão da crise de 1929, onde passou a adotar um comportamento um tanto que diferente até o período. Com a crise em voga e toda a situação desconfortante que ela causava, o Brasil passou a ter um ritmo de crescimento associado aos fatores pertinentes da época que o fez emergir como uma economia moderna e com respaldos na economia internacional.

Diante do ótimo momento iniciado pelo país, o setor rural e o setor urbano passaram a ter uma relação mais próxima e a migração dos setor rural para o setor urbano passou a fazer parte de um grande salto que o pais fez para tornar-se uma economia primário-exportadora. Nesta época, três fatores foram determinantes para este salto: primeiro; um processo de industrialização, segundo; modernização industrial e, terceiro; a transformação na estrutura de exportação vindo a responder por ¾ do total das vendas externas.

Nesta época e nas décadas seguintes a ela, tanto a produção agrícola como a industrial cresceu e, junto a esta, cresceu a população também . E, neste ponto de vista, não podemos pensar que o país cresceu, e que aumentaram a população e que o país está muito bem colocado no mercado mundial, pois junto a todo este crescimento as mudanças vieram e, também, as turbulências e a parte amarga onde balançou o país.

Juntamente com todos os fatores acima expostos, surgiram os desiquilíbrios,