Inflação no Brasil
Resenha: Inflação no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodrigothyaraju • 20/5/2013 • Resenha • 712 Palavras (3 Páginas) • 565 Visualizações
Inflação no Brasil
A inflação durante muito tempo foi um problema para o Brasil, em particular a partir da década de 1950, e só passou a ser controlada com a implantação do Plano Real em 1994. De 1950 á 1960 a principal fonte de inflação era o déficit do Tesouro. Isso aconteceu por causa do Déficit Público, provocado pela necessidade do governo suprir a infraestrutura adequada, de transportes, energia, saneamento entre outros, para promover o desenvolvimento econômico do país.
As décadas de 1960 e 1970 simbolizam o início do desequilíbrio econômico no Brasil. Naquele período, os índices de inflação chegavam a aproximadamente 40% ao ano.
A política de combate (1964-1973) caracterizou-se por duas fases, o Tratamento de Choque (1964-1966) que se caracterizou pela rígida política monetária, fiscal e salarial, e a Política Gradualista (1967-1973) que correspondeu ao combate por etapas planejadas. Esse “tratamento gradual” foi criado para fiscalizar e combater a inflação, devido que o Brasil um país em desenvolvimento, não poderia sofrer com o desemprego, o que resultaria na redução do crescimento.
Pouco mais adiante, a década de 1980 foi marcada pela conjunção de dois fatores: forte retração na taxa de expansão econômica e significativo aumento da inflação. A média anual, por exemplo, subiu para 330% e, entre 1990 e 1994, para 764%. Foram pelo menos 15 anos de hiperinflação.
Com essa hiperinflação supermercados e comércio em geral remarcavam diariamente os preços dos produtos, que sumiam rapidamente das prateleiras e das vitrines, já que a população estocava alimentos por temer inflações maiores ainda. Esse quadro caótico se estendeu até a primeira metade dos anos 1990, forçando os governos daquele período a adotarem sete planos de estabilização econômica em menos de dez anos. Foi ai que surgiu o plano real.
O Plano Real
No final do ano de 1993, o governo deu início a um plano econômico com o objetivo de controlar a hiperinflação do país. O presidente Itamar Franco permitiu que o Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, conduzisse todo o processo, desde sua idealização até sua execução. Fernando Henrique reuniu vários economistas para elaborar as medidas do governo e as reformas econômicas e monetárias necessárias.
O Plano Real foi então iniciado oficialmente no dia 27 de fevereiro de 1994 através da Medida Provisória n° 434. A medida determinou a Unidade Real de Valor (URV) e culminou com o lançamento do Real como nova moeda. A implantação do Plano Real se deu através de três etapas: equilíbrio das contas públicas, criação da URV e o lançamento do Real. Durante o debate do nome da nova moeda, cogitou-se chama-la de Cristal, Coroa ou Cruzeiro-Cruzado, mas o nome Real vingou pelas possibilidades publicitárias que oferecia.
O programa para estabilização da economia passou pela desindexação da economia, por um amplo processo de privatizações, pelo equilíbrio fiscal, pela abertura econômica, pelo contingenciamento e por políticas monetárias restritivas.
Os efeitos imediatos do Real refletiram-se no aumento da capacidade de consumo da população, no amplo controle da inflação que caiu de taxas de 50% para 3%, redução da população miserável brasileira e fortaleceu a imagem do Ministro
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