Laboratório de Pesquisa de Relações Internacionais
Por: Marcella Urias • 11/12/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.518 Palavras (11 Páginas) • 213 Visualizações
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Faculdades de Capinas
Curso de Relações Internacionais
Laboratório de Pesquisa de Relações Internacionais
Profª
Prof. James Onnig
Relatório final: análise economia Bolívia
Núbia Marcela de Oliveira RA: 201640120
Êmilli Missura Grassi RA: 201610468
Marcella Urias Alves RA: 201610531
Campinas
2018
Resumo do Observatório
De modo geral, as notícias publicadas por nosso grupo no observatório da AL, falam um pouco desta transição das fontes de energia. A AL é uma região que está aumentando cada vez mais sua demanda por energia, devido ao crescimento populacional e até mesmo ao crescimento da classe média e , portanto é necessário investir na produção de energia. A região é líder no quesito de energias renováveis, devido às hidrelétricas da região, mas ainda há o anseio de produzir fontes de energias renováveis e limpas. Mesmo com o grande número de hidrelétricas, ainda há alguns países como o Peru e a Argentina que se utilizam de termelétricas, que apesar de serem mais rapidamente construídas, não resolvem o problema da demanda.
Os países da AL estão investindo em energia solar, eólica e de biocombustível, para se tornarem menos suscetíveis às mudanças climáticas, como secas e, além disso, para não ter que desmatar grandes regiões com a construção de usinas hidrelétricas. No Brasil as obras para a maior usina fotovoltaica já se iniciaram, esta será chamada de “São Gonçalo”. O Chile investirá no mesmo projeto, no deserto no Atacama, que possuí um nível alto de radiação, e será capaz de gerar energia para toda a AS, através de conexões entre os países. A bioenergia também é muito interessante, pois se adequa à infraestrutura destes países e é sustentável; o BR já conseguiu substituir 36% do etanol por cana de açucar.
A CEPAL está ajudando através de uma plataforma de cooperação sul-sul os países desta região para que o acesso à energia barata seja para todos, uma vez que ainda há 14 milhões de pessoas, por toda a AL, que ainda não tem acesso a energia elétrica.
Seção I
A Bolívia é um país considerado central da América do Sul, que faz fronteira com países como Brasil, Paraguai, Chile, Argentina e Peru. A extensão de seu território é de 1.098.581 quilômetros quadrados e possui três zonas geográficas predominantes Subandinas, Andina e Llanos, que cobrem o território respectivamente em 13%, 28% e 59%. O clima boliviano é muito variado por ser uma região com várias zonas geográficas.
O governo boliviano tem boas relações diplomáticas com seus vizinhos, de maneira geral. Entretanto, como é um país no meio do continente, não possui passagem direta para o mar, o que é um problema quando se trata das questões comerciais do país. Por questões territoriais históricas com o Chile, sua relação com o país atualmente é delicada, pois uma passagem direta para o mar seria mais viável pelo território chileno. Questão que não agrada muito o governo do território vizinho e gera conflito entre os dois Estados. Tirando esse conflito para conseguir uma passagem de saída para o mar a Bolívia mentem um ótimo relacionamento com seus vizinhos.
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Em 1960 a população boliviana era de 3,6 milhões de habitantes e em 1970 de 4,5 milhões. Já em 2017 sua população total foi calculada em 11 milhões de habitantes, dados que demonstram o crescimento populacional considerável do país. Ao passo que em 1960 seu crescimento anual era de 1,8%, passou para 2,1% ao ano de 1975 a 1986; depois permaneceu ate 1999 com crescimento de 1,9% quando começou a diminuir e chegou a 1,4% ao ano em 2017. No ranking de países mais populosos de 2017 entre 216 países a Bolívia ficou em 81ª. Podemos analisar o crescimento populacional do país no gráfico a baixo:
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Quando o assunto é o PIB do país em 2017 foi de 37,5 bilhões e ficou em 90ª no ranking de PIB’s mundiais. O crescimento do PIB boliviano em âmbito mundial cresceu consideravelmente de 1980 para 2017 como vemos nas tabelas a abaixo:
PIB (US$) | 1980 |
Estados Unidos | 2,8 Tri |
Reino Unido | 564,9 Bi |
Alemanha | 946,6 Bi |
França | 701, 2 Bi |
Japão | 1, 1 Tri |
Bolívia | 4, 537 Bi |
PIB (US$) | 2017 |
Estados Unidos | 19, 3 Tri |
Alemanha | 3,6 Tri |
Reino Unido | 2,6 Tri |
França | 2,5 Tri |
Japão | 4, 8 Tri |
Bolívia | 37,546 Bi |
Mesmo comparado com grandes potencias podemos perceber que o PIB boliviano cresceu, nas medidas possíveis ao país, consideravelmente de 1980 para 2017, assim como o PIB dos outros países.
Outro ponto a ser analisado do PIB boliviano é sua evolução ao longo dos anos e todos seus pontos altos e baixos. Sua maior baixa foi em 1968 com -12% com uma melhora considerável no ano com um crescimento de 3%, mostrando sua rápida melhora ao cenário critico do ano anterior, um ponto importante a se levantar é que durante o choque do petróleo o PIB boliviano foi de 7,9%, que mostra que o país não foi tão afetado com a crise.
Após uma desastrosa crise econômica no início dos anos 80, as reformas impulsionaram o investimento privado, estimularam o crescimento econômico e reduziram as taxas de pobreza nos anos 90. O período de 2003 a 2005 foi caracterizado por instabilidade política, tensões raciais e protestos violentos contra planos - posteriormente abandonados - de exportar as recém-descobertas reservas de gás natural da Bolívia para os grandes mercados do Hemisfério Norte. Que mais tarde se tornaria o maior foco da pauta de exportaçao do país e razão principal de seu crescimento, devido à exportação de gas natural aos paises vizinhos.
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