Maquiavel Ciência Política

Trabalho sobre Maquiavel

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, em 3 de maio de 1469, numa Itália “esplendorosa mais infeliz”. Sua família não era aristocrática e muito menos rica, mas seu pai advogado e amante do renascimento preocupou-se em dar ao seu filho uma educação esmerada. Isso fez com que aos 12 anos Maquiavel escrevesse e falasse latim fluentemente. Porem apensar de ser um menino precoce, somente aos 29 anos, após a deposição de Savonarola que assumiu seu primeiro cargo na vida pública onde passou a ser segundo chanceler do estado. Neste emprego ele fazia missões dentro e fora da Itália e foi encarregado de organizar uma milícia nacional. Com a queda do governo Savonarola, Maquiavel é alvo de conspirações e foi torturado no governo Médici.

Maquiavel escreve o livro “O Principe” com o objetivo de fazer as pazes com a monarquia. Esta obra é toda fundamentada em sua experiência, seja ela com os livros dos grandes escritores que o antecederam, ou seja, os anos como segundo chanceler ou até mesmo sua capacidade de olhar e analisar o complicado governo do qual fez parte. Enfim em 1527 com a queda do governo dos Médicis e a restauração da república, Maquiavel que achava estar no fim de seus problemas, viu-se identificado por jovens republicanos como alguém que tinha ligações com os tiranos despostos. Então viu-se vencido, esgotaram-se suas forças, foi a “gota d’agua” que estava faltando a república considerou-o seu inimigo. Ficou tão abalado que acabou adoecendo e morrendo em junho.

Fortuna nada tem a ver com riqueza, com gloria ou prosperidade material. Fortuna está relacionada com uma determinada situação ou circunstancia que pode por em risco a manutenção do poder do governante. É uma conjuntura ruim, de caráter politico, social ou econômico que tende a desfavorecer o governante. Como por exemplo, a crise nos EUA em 2008 é um problema do governante que pode colocar em risco a sua popularidade e o seu próprio poder. A virtu seria a habilidade de um governante manter-se no poder, ou seja, um “jogo de cintura” para se manter no poder diante o exemplo citado acima (crise 2008) e outras situações.

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