O consumo a riqueza
Por: taciacarla • 22/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.353 Palavras (6 Páginas) • 621 Visualizações
INTRODUÇÃO
Atualmente o conceito de consumo está ligado à economia. Consumir é usar
uma parcela econômica de capital para poder adquirir algo.
O consumo sempre estará diretamente ligado ao indivíduo e para o mesmo se
torna um fator indispensável.
Sabemos que quando o consumo aumenta é por que a renda teve seu
aumento. O mesmo acontece quando há redução de renda, consequentemente se
reduz o consumo.
A taxa de juro é uma variável aplicada, e um dos valores mais consideráveis
nas operações financeiras e representa o custo de utilização do dinheiro.
Introduzindo a taxa de juros e a riqueza como variáveis explicativas, citar
sobre aplicações financeiras e de empréstimo às regras e as organizações do
sistema financeiro tende a afetar o nível de consumo.
Iremos mostrar que o consumo é inevitável e necessário, mas têm seus
limites e cabe ao individuo saber como, quando e quanto usá-lo.
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2 CONCEITO DE CONSUMO
O consumo é considerado um processo cultural, apesar de não poder ser
analisado separadamente. Todas as atividades, da mais simples a mais sofisticada,
é determinada como símbolo de consumo. (BARBOSA, 2006).
O consumo vem de tempos antigos tanto quanto os seres vivos, é constante e
total para todas as classes conhecidas a partir de declarações etnográficas
(BAUMAN, 2008 e CAMPBELL, 2006).
2.1 A importância do consumo
A importância do consumo está relacionada com a necessidade das pessoas
em adquirir bens, estes podem ser materiais ou imateriais, e que por sua vez
contribuirão de alguma forma para a sobrevivência humana. (PINHO; TONETO;
VASCONCELLOS, 2011).
E ainda conforme os autores à cima citados, há dois aspectos de consumo: o
primeiro mostra que sociedade tem contínua necessidade de consumir
determinado bem e precisa de suprimentos para bem atende-la; o segundo é que de
acordo com o padrão de vida das pessoas as necessidades vão ganhando novo
modelo e tornam-se mais exigentes. (PINHO; TONETO; VASCONCELLOS, 2011).
A renda da população é que determina o padrão de vidas que se pode
assumir e isso só é possível de acordo com a produtividade de um país. Os
trabalhadores que produzem grandes quantidades de produtos e serviços estão
sujeitos obterem uma renda elevada e proporcionar às suas famílias um consumo
mais elevado, enquanto que os países com produtividade em baixa logicamente
deverão consumir menos, de acordo com sua renda. (MANKIN, 2012)
De acordo com a relação entre necessidade das pessoas e a renda adquirida,
o autor demostra que a elevação da renda, aumenta a quantidade de produtos ou
serviços consumidos, se a renda diminuir também diminui quantidades desses
mesmos bens consumidos. Portanto a elevação da renda aumenta a quantidade de
bens demandados (MANKIN, 2012).
Compreendemos que o consumo é necessário para que as pessoas possam
suprir suas necessidades, e que a capacidade de produção de um país influencia a
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renda e portanto refletindo no padrão de vidas das pessoas determinando a prática
de consumo.
3 CONSUMO E RIQUEZA
Consome mais quem tem uma renda maior (GREMAUD; VASCONCELLOS;
TONETO, 2006). Quando a renda aumenta, as despesas de consumo também
aumentam; ao contrario, na redução de renda, as famílias reduzem suas despesas
de consumo (ROSSETTI, 2008).
De acordo com o modelo do ciclo de vida de Ando-Modigliani, as pessoas
economizam na juventude, para que na velhice tenham menos preocupações
financeiras. A ideia a ser transmitida nesse modelo é que as pessoas sabem que no
futuro, a renda irá diminuir devido à aposentadoria. Deixam de serem produtores de
renda, mas continuam sendo consumidores, só deixam de consumir quando
morrem, por isso poupam uma parte da renda quando estão trabalhando, assim
conseguem amontoar uma riqueza para suprir suas necessidades quando se
aposentam (GREMAUD; VASCONCELLOS; TONETO, 2006).
Outro modelo é o da renda permanente de Milton Friedman, foi divulgada em
11957. As pessoas planejam ter um consumo duradouro. Assim sendo, ao consumir,
não olham sua renda corrente e sim a renda continua (DORNBUSCH; FISCHER,
1982). A renda dos indivíduos são divididas em dois elementos, a renda
permanente, é quando se espera uma renda estável ao longo de sua vida e a renda
transitória, é quando são feitos desvios da renda corrente em relação à renda
permanente (GREMAUD; VASCONCELLOS; TONETO, 2006).
3.1 Consumo
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