Participação do Brasil no Comercio Exterior
Por: Fabport • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 938 Palavras (4 Páginas) • 458 Visualizações
Matriz de atividade individual*
Módulo: 4
Atividade: Forum
Título: Participação do Brasil no Comércio Exterior
Aluno: Fábio Azevedo Portugal
Disciplina: Fundamentos de Economia Internacional
Turma: FIEEAD_T0023_1111
Introdução
O presente trabalho refere-se à segunda atividade da disciplina, sendo objeto de discussão em um Fórum.
O comércio exterior é relevante para a economia de um país, quer para as contas nacionais, quer sob a ótica de aproveitamento de vantagens comprativas, conforme discutido no primeiro trabalho desta disciplina.
Até a década de 1980 o Brasil era uma economia eminentemente fechada ao comércio exterior, visto que os principais itens de nossa pauta de exportações eram as commodities agrícolas e o principal item de importação o petróleo. Em outras palavras, trocávamos comida por combustível.
Um fato agravante foi a crise de 1981, resultando na necessidade de acordo com o FMI e a moratória do Plano Cruzado, em 1986, dificultando o acesso do país a linhas de crédito internacional.
Se olharmos pela participação do comércio exterior no PIB, uma das mais elementares formas de verificação do grau de abertura de uma economia (Leo & Watanabe, 2010), ainda hoje, apesar das mudanças macroeconômicas e da aparente abertura da economia, continuamos mais fechados do que outros países emergentes, mesmo a Argentina, que recentemente também decretou uma moratória.
O objetivo do presente trabalho é trazer uma reflexão sobre o comércio exterior do Brasil, considerando basicamente duas grandes linhas de abordagem:
“. os principais obstáculos para o aumento da participação do Brasil no comércio internacional, a partir do ponto de vista de políticas comerciais, infraestrutura e organização do setor privado;
. a ocupação geográfica do Brasil e seus efeitos sobre o perfil comercial de cada região e do país – considerando as diferenças, para o comércio internacional, entre as diversas regiões brasileiras.” (FGV)
Principais obstáculos para o aumento da participação do Brasil no comércio internacional
Os principais obstáculos, não só para o aumento da participação brasileira no comércio internacional, quanto para seu crescimento econômico e social são, basicamente: barreiras legais (marco regulatório), infra-estrutura, reforma tributária, P&D e capacitação.
Não basta ao país conquistar excelência em um ou dois destes pontos, pois qualquer um deles pode gerar gargalos que impeçam um crescimento ótimo de nosso posicionamento global.
A legislação precisa ser clara e simples, com garantia de cumprimento de contratos/resoluções em diferentes governos e procedimentos fiscais simplificados.
Outro fator de extrema importância é a infra-estrutura, visando garantir energia, comunicações, armazenagem e transportes com o menor custo, qualidade e agilidade possíveis.
Finalmente, com a eliminação das barreiras acima, resta a questão da inovação e da capacitação de pessoal, de forma a fornecer mão-de-obra e soluções adequadas aos problemas porventura existentes.
Ocupação geográfica do Brasil e seus efeitos sobre o perfil comercial de cada região e do país
O Brasil tem evidente hegemonia na América do Sul, quer em função de sua extensão territorial, seu imenso litoral, seu PIB ou sua população.
Há dois dificultadores: o principal, o acesso ao Oceano Pacífico e o idioma, que facilita a integração dos demais países do continente, contudo é uma barreira cultural a ser vencida.
Existem evidentes dificuldades modais, como o baixo aproveitamento do transporte hidroviário e as dificuldades no transporte ferroviário, por termos duas malhas ferroviárias de padrões diferentes (inglês e americano), implicando em troca de vagões quando há transportes no eixo Norte-Sul.
Em virtude da priorização no Brasil do transporte rodoviário, custoso, poluente e com pequena escala em relação aos citados anteriormente, somos dependentes de estradas, que em geral estão em estado de conservação de ruim a péssimo, um dos maiores gargalos de nossa infra-estrutura
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