Política Econômica Pós-Guerra

Após o crescimento economico presenciado na década anterior com as grandes parcerias comerciais realizadas, principalmente com o Estados Unidos, vivenciamos a segunda guerra mundial, onde, é claro, extremas situações complexas foram sentidas. No pós-guerra, o Brasil teve o ínicio do governo Dutra, que assumiu no lugar do Vargas, após o mesmo flertar com governos nazistas.

Dutra demonstra um alinhamento de ideias com o Bretton Woods, pois tinha a inflação como maior preocupação em seu ínicio de governo, algo que foi costumeiro no governo anterior graças aos deficits orçamentarios. Mesmo com essa visão, o governo achava positivo o acumulo de reservas e a parceria com o Estados Unidos, pois o mesmo acreditava que com recursos captados teriamos uma economia forte. A ideia central foi prejudicada pela estrategia do governo norte-americano, eles dedicaram seus recursos para a reconstrução europeia, o que frustrou as expectativas do então presidente Dutra. A partir desse momento foi desencadeda uma onde torrencial de problemas, a desvalorização cambial afetou gravemente, que gerou um controle de cambio e importação, tendo como consequencia uma queda no comercio internacional brasileiro, o mercado europeu engoliu, pois sua moeda desvalorizada e o apoio americano se tornaram muito mais atraente do que o Brasil. Essa situação levou, de forma forçada, o crescimento da industria interna, e já no final do seu mandato houve uma expansão dos gastos do governo, que foi responsável pelo crescimento.

Nessas eleições tivemos o governo Vargas como vitorioso, era o retorno do presidente anterior. O mesmo encontrou um cenário problemático, com problemas internos e forte inflação, porém dois pontos o auxiliou para iniciar uma possível retomada: o preço do café e a parceria com os EUA. Essa parceria com o Estados Unidos rendeu a criação da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, que tinha como foco o investimento em infraestrutura, com isso gerar estabilidade financeira para a economia nacional e fomentar os investimentos. Porém outro problema foi enfrentando, em 1953 tivemos a nova eleição americana, essa que  novamente mudou o foco americano em seus investimentos, Vargas teve que recorrer a mudanças de negociaçoes novamente. Foi adotado uma taxa cambial diferenciada, que visava ajutar o quadro de importações e exportações. Foi em 1954 que Vargas teve uma ideia que responsável pelo aumento da economia nacional em ótimos níveis, foi criado o BNDE. Tivemos PETROBRÁS e ELETROBRÁS fomentando a infraestrutura nacional. Tivemos, enfim, um momento favoravel, com grande expectativa de crescimento, mas, foi abalado por João Goulart, oferecendo um aumento no salário mínimo, o mesmo queria dobrar o salário mínimo. Vargas era contrário, mas concordou com a ideia, a UDN  se opôs, nesse momento ocorreu a crise do café que ajudou a diminuir a credibilidade do governo Vargas, junto a isso, a UDN lançou uma forte campanha para deslegitimizar o governo Vargas, alegando corrupção. Essa situação de forte pressão teve como consequência o suicidio de Vargas.

Depois dessa situação extremamente conturbada, tivemos a posse de Café Filho. Seu primeiro desafio era resolver a crise cambial, o Brasil não conseguia recursos com produção, teve que recorrer a emprestimos em bancos privados. O governo foi mercado por uma imensa crise de liquidez. Todas as pautas da fazenda se mostraram falhas e não foram suficientes para demonstrar uma solução para a crise.  Nesse período tivemos uma grande experiência e um grande crescimento na indústria nacional, em contraparte tivemos decisões economicas catastróficas, que não controlaram as crises de inflação e não mantiveram, e muito menos fomentaram, as parcerias comerciais que colocariam o Brasil em outro patamar como nação.

...